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Prefeitura de Mossoró divulga resultado final das eleições dos novos conselheiros tutelares

A Comissão Especial Eleitoral, constituída por integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), publicou no Diário Oficial de Mossoró (DOM), da última quarta-feira (4), o resultado da eleição dos membros do Conselho Tutelar de Mossoró, realizada no dia 1º de outubro de 2023, após ser constatado um empate entre dois candidatos para ocupar a 5ª vaga de conselheiro.

Presidente da comissão especial eleitoral, Joana Amélia explica como foi o critério de desempate entre os candidatos da 33ª Zona Eleitoral.

“Após finalizar a apuração dos votos da 33ª Zona Eleitoral, foi constatado um empate entre dois candidatos para ocupar a 5ª vaga. A comissão especial eleitoral se reuniu nesta quarta-feira (4), desarquivou as folhas constando os gabaritos de cada candidato e seguindo o edital que diz que: em caso de empate, o candidato com a maior nota na prova de conhecimentos específicos ficaria com a vaga, a comissão constatou que o candidato “Ilton Nolasco” obteve a maior nota, ficando assim com a vaga de conselheiro tutelar, nas eleições unificadas 2023”, declarou.

CONFIRA O RESULTADO DA ELEIÇÃO:

Total geral de votos: 8.423

Total de votos da 33ª Zona: 3.260

Total de votos da 34ª Zona: 5.163

CANDIDATOS ELEITOS DA 33ª ZONA ELEITORAL

1º Luiz Carlos – 842 votos

2º Josiana Leão – 612 votos

3º Fátima Melo – 497 votos

4º Shirley Macielle – 405

5º Ilton Nolasco – 291

CANDIDATOS ELEITOS DA 34ª ZONA ELEITORAL

1º Jennifer Gemayma – 1.094 votos

2º Rodrigo Lopes – 830 votos

3º Lúcia Santos – 711 votos

4º Aryedmma Valéria – 565 votos

5º Fernando Martins – 454 votos

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Confira resultado extraoficial da eleição para Conselho Tutelar em Mossoró

Ontem foi realizada a eleição do Conselho Tutelar em todo o Brasil. Em Mossoró dez conselheiros foram eleitos sendo cinco por zona eleitoral.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescentes (CONMDICA) Fernanda Lopes explicou ao Blog do Barreto que os números oficiais vão ser publicados em ata amanhã.

Veja os números:

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Decisão judicial cassa mandato de conselheiro tutelar

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) conseguiu que a Justiça Potiguar sentenciasse pela perda do mandato de conselheiro tutelar ao advogado mossoroense Arnon Dutra Dantas Targino Sobrinho que estava desempenhando as duas funções simultaneamente. A Ação Civil Pública foi ajuizada pela 12ª Promotoria de Justiça da comarca. A partir de agora, o Município deve proceder com a nomeação e posse do conselheiro tutelar suplente.

A atuação do MPRN foi embasada em investigação ministerial aberta a partir de denúncia anônima, noticiando suposto acúmulo ilegal de função de um conselheiro tutelar, por exercer a advocacia e a função no Conselho Tutelar ao mesmo tempo.

A Promotoria de Justiça juntou aos autos do processo comprovação de que o representado exerce a acumulação das funções, como se observa pelo perfil de advogado constante no site da Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB/RN) e a portaria que nomeia o conselheiro tutelar.

Em agosto do ano passado, o MPRN já havia recomendado ao conselheiro tutelar investigado que ele optasse por uma de suas funções, conselheiro tutelar ou advogado, dada a impossibilidade de cumulação das funções, em virtude do Estatuto da OAB/RN. Ele se manifestou pela improcedência da recomendação, argumentando que, do Inquérito Administrativo municipal que fora instaurado, em que figurou como investigado, restou entendido não haver óbice à luz da legislação municipal quando confrontada a Resolução 170/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), a respeito da acumulação dos cargos.

A Ordem dos Advogados do Brasil também julgou que não haveria incompatibilidade no exercício da advocacia com o cargo de conselheiro tutelar, havendo tão somente impedimento parcial para atuar em causas contra a Fazenda Pública e em ações que tramitem no Juízo da Infância e da Juventude da comarca.

Na análise da matéria, o Juízo da Vara da Infância e Juventude da comarca de Mossoró entendeu não restar dúvidas do papel do Conselho Tutelar enquanto defensor e garantidor dos direitos infantojuvenis e que o Conanda, através de suas deliberações, visa efetivar o cumprimento integral e correto do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por meio de resoluções.

A magistrada destacou que se encontra previso na resolução 170 do Conanda que a função do Conselho Tutelar exige dedicação exclusiva, vedado o exercício concomitante de qualquer outra atividade pública ou privada. “Ademais, no caso, há de se observar o disposto no Estatuto da Ordem dos Advogados, no sentido de que a advocacia é incompatível com órgãos que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva”, e que “importa salientar que não há impedimento que o conselheiro tutelar seja advogado, mas não há como aceitar que ele exerça a advocacia enquanto esteja no cargo, já que possui carga horária a ser cumprida, no caso de 40 horas, e que deve ter dedicação exclusiva”, pontuou.

Finalmente, o Poder Judiciário julgou procedente o pedido constante na Ação Civil Pública promovida pelo Ministério Público e decretou a perda do mandato do conselheiro tutelar, determinando ainda a intimação do Município de Mossoró para que proceda com a nomeação e posse do suplente.