Categorias
Matéria

Líder da oposição afirma que houve uma quebra de confiança do servidor com o prefeito

Em entrevista ao Foro de Moscow o líder da oposição na Câmara Municipal Tony Fernandes (SD) disse que o prefeito Allyson Bezerra (SD) quebrou um acordo firmado de negociar com os servidores os Projetos de Lei Complementar (PLCs) 17 e 57/2023.

Segundo disse Tony, seria formada uma comissão para negociar, mas o líder do governo Genilson Alves (PROS) apresentou um requerimento de urgência para votar os projetos, pegando o sindicato de surpresa. “Foi feita uma comissão na segunda-feira, mas sorrateiramente foi colocado o projeto em regime de urgência do projeto sabendo que os servidores não estavam preparados para estarem na Câmara. Foi um ato que quebrou a confiança e isso é muito ruim. A negociação tinha que ter continuado”, avaliou.

Para Tony essa crise é culpa do prefeito. “A revolta maior é culpa do prefeito Allyson por não ter negociado antes do projeto ter ido a Câmara”, frisou.

Tony explicou que são cinco pontos de divergência que poderiam ser negociados antes do envio do projeto. “Nem sempre o servidor vai ganhar tudo. Precisa de uma reunião com todos os sindicatos”, declarou.

Sobre a invasão de servidores no plenário na sessão extraordinária do dia 9 de junho, Tony negou que tenha ocorrido qualquer prejuízo ao patrimônio público. “!O que aconteceu é anormal, mas a gente não pode criminalizar os sindicatos e os servidores por atitudes desesperadas. Eu não vi agressões. Eu não vi que quebraram alguma coisa. A porta de vidro foi desmontada. Não foi quebrada”, disse. “O que vi foi um bate-boca entre um servidor e um manifestante”, acrescentou.

Tony lembrou que a redução do tempo de licença sem passar por uma junta médica é uma retirada de direitos assim como o fim do anuênios para servidores novatos que estejam em categorias que possuam planos de carreira.

Categorias
Matéria

Cessão Onerosa é a luz no fim do túnel prestes a ser apagada para os servidores estaduais

Uma das principais esperanças dos servidores estaduais para receber os salários atrasados é a regulamentação da cessão onerosa para os Estados e Municípios que renderá ao Rio Grande do Norte mais de R$ 400 milhões.

A governadora Fátima Bezerra (PT) durante todo o ano deixou claro que a entrada de recursos extras seria para pagar a folha. O problema é que o dinheiro, se tudo der certo, deve pingar nas contas em dezembro, mês de pagamento do 13º salário.

A secretária estadual de administração Virgínia Ferreira já deu declarações de que os recursos extras serão priorizados para pagar o 13° de 2019, empurrando para depois as três folhas atrasadas de 2018 (novembro, dezembro e 13º).

Ainda assim, a cessão onerosa é uma luz no fim do túnel prestes a ser apagada.

Explico:

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado tendo como relator Cid Gomes (PDT/CE). O texto dele estabelece que os recursos da cessão onerosa sejam usados para investimentos e investimentos e aportes para fundos previdenciários. Está vedado o uso para custeio e pagamento de servidores ativos e inativo.

Se a proposta for mantida no plenário, a luz no fim do túnel será apagada para os servidores do Rio Grande do Norte.

 

Categorias
Análise

Folha em dia no mês de dezembro é uma promessa distante de ser cumprida

Resultado de imagem para Fátima Bezerra mossoró
Promessa de Fátima dificilmente será cumprida (Foto: web)

A governadora Fátima Bezerra (PT) prometeu que em dezembro a folha de pagamento estaria em dia após anos de atraso.

A promessa dificilmente será cumprida porque depende de recursos extras. No cenário atual, o recurso extra mais próximo de sair é a venda da folha de pagamento para o Banco do Brasil.

O problema é que no governo Robinson Faria (PSD) se acumulou uma dívida de R$ 100 milhões por causa dos empréstimos consignados descontados em folha e não repassados ao banco. O valor será descontado deixando ao Governo do RN algo em torno de R$ 125 milhões.

Não paga um terço de uma folha atrasada como o 13º de 2018, por exemplo.

Outra possibilidade real é a cessão onerosa do Pré-sal. O Rio Grande do Norte receberia algo em torno de R$ 450 milhões. O dinheiro, se tudo der certo, estaria nas contas até dezembro. É o suficiente para pagar uma folha, mas será justamente na época do 13º salário.

Alguma dúvida se Fátima vai pagar a folha de dezembro de 2019 ou a atrasada? Simples: se usar esse dinheiro ela vai deixar em aberto uma folha da gestão dela em aberto enfraquecendo o próprio discurso.

O cenário não é animador.

Categorias
Análise

Decisão gera constrangimento ao Governo

A decisão do juiz Marcos Vinicius Pereira Junior que obriga o Governo do Estado a seguir a ordem cronológica do pagamento da folha de pessoal por mais correta do ponto de vista moral que seja tende a não se sustentar e segunda instância.

Mas o estrago político que ela provoca é incalculável pelo constrangimento causado ao Governo Fátima Bezerra (PT) que terá de recorrer da decisão.

A governadora do Partido dos Trabalhadores vai ter que recorrer contra uma decisão justa para os servidores.