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Psicólogos dão orientações para conter ansiedade na véspera do Enem

É preciso buscar atividades relaxantes antes do Enem (Foto: divulgação)

Na véspera das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos precisam não só controlar as expectativas, mas também as pressões e cuidar da saúde mental. Uma prova que reúne mais de 5 milhões de estudantes com objetivos semelhantes acaba gerando muita ansiedade e estresse nos participantes.

A ansiedade é uma reação que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia a dia, explicou o Psicólogo Robério Maia, acrescentando que esta reação pode comprometer a saúde emocional e mental.

O Psicólogo Robério Maia, membro do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP-RN), afirma que “esse Exame é um dos desafios do começo da carreira profissional”. “Apesar de ser um momento importante, não deve haver pressão por um bom desempenho no Enem”.

De acordo com Rafael Ribeiro, presidente do CRP-RN, a expectativa, a autocobrança e a pressão social envolvidas nessa questão frequentemente têm efeitos psicológicos e físicos que afetam o desempenho do candidato na prova. “Junte isso ao medo da reprovação e o resultado é um candidato confuso, inseguro sobre suas escolhas e, como consequência, possivelmente ansioso não apenas nos que o antecedem, mas também na hora das provas”.

Para a Psicóloga Jéssica Luana, os pais têm papel importante nesta hora. “Os pais têm que entender que a pressão não ajuda. O que ajuda é eles acompanharem e conversarem, mas sem achar que uma bronca, uma exigência vai ajudar, pelo contrário”, orienta.

O Enem ocorrerá em dois domingos, 3 e 10 de novembro. Os portões do local de prova abrirão ao meio-dia (12h), pelo horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13 horas.

Três dicas para essa data final:

1) Tenha uma boa alimentação;

2) Durma bem, pelo menos 8 horas por dia e

3) Aposte em atividades relaxantes;

“O modo como o sujeito lida emocionalmente com esse momento é o resultado do que foi construído ao longo do ano/vida. Portanto, essas dicas podem fazer sentido para alguns e não para outros. O ideal é procurar ajuda de um profissional”, lembra a Psicóloga Jéssica Luana, membro da comissão de Edução do CRP-RN.

Informações: Assessoria CRP