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Municípios do RN podem perder R$ 197 milhões em dois anos se reajuste do ICMS não for aprovado

Agora RN

Municípios do Rio Grande do Norte podem deixar de arrecadar nos próximos dois anos R$ 196,9 milhões, caso não seja aprovado na Assembleia Legislativa o reajuste da alíquota de ICMS proposto pelo Governo do Estado.

Os cálculos, obtidos pelo AGORA RN, são da Secretaria Estadual de Tributação (SET) e consideram que as prefeituras têm direito a 25% de tudo o que o Estado arrecada com o principal imposto estadual. Apesar do prejuízo projetado, a Federação dos Municípios (Femurn) ainda não se pronunciou sobre o projeto.

A maior perda seria da Prefeitura do Natal, que sozinha deixaria de arrecadar R$ 35,5 milhões em receitas de ICMS em 2023 e 2024. Depois, vêm Mossoró, com prejuízo de R$ 17,6 milhões, e Guamaré, com menos R$ 15,2 milhões. Parnamirim deixaria de receber R$ 12,5 milhões.

De acordo com o Governo do Estado, o aumento da alíquota de ICMS é necessário para compensar perdas de arrecadação provocadas pela diminuição do imposto sobre combustíveis, energia e telecomunicações, no meio deste ano. No Rio Grande do Norte, o ICMS sobre combustíveis, por exemplo, teve de cair de 29% para 18%.

A proposta, enviada à Assembleia Legislativa no início da semana, prevê a elevação da chamada alíquota modal dos atuais 18% para 20%, em 2023. Em 2024, a alíquota cairia para 19%. Em 2025, voltaria ao patamar atual, de 18%. O governo espera, nos dois anos, conseguir que o Governo Federal passe a compensar as perdas.

A elevação da alíquota do ICMS foi sugerida aos estados pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). O órgão divulgou um estado apontando que, para compensar parcialmente as perdas de arrecadação provocadas pela redução do ICMS, os estados teriam de subir o imposto para não ter serviços públicos prejudicados.

Para compensar o aumento do imposto que seria aprovado para combustíveis, energia e comunicações, o projeto que está na Assembleia Legislativa prevê, ainda, uma desoneração de impostos sobre itens da cesta básica, caindo dos atuais 18% para 7%.

Perdas de receitas – Segundo a Secretaria Estadual de Tributação, o Estado perdeu, de agosto a novembro, R$ 266,6 milhões em receitas dos três setores mais atingidos, em relação ao mesmo período do ano passado. Já em valores corrigidos pela inflação, essa perda é de R$ 343,8 milhões.

O recolhimento total do ICMS encerrou outubro com uma marca histórica para o ano: queda nominal de 6%, em relação ao mesmo mês de 2021.

CCJ APROVA – Nesta quarta-feira 15, o projeto passou na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa (CCJ), por 5 votos a 1. A aprovação ocorreu em sessão extraordinária da comissão, já que os trabalhos do ano já haviam encerrado.

Apenas o deputado estadual de oposição Subtenente Eliabe (Solidariedade) votou contra o projeto. O presidente da CCJ, deputado George Soares (PV), e os colegas Francisco do PT, Souza Neto (PSB), Vivaldo Costa (PV) e Ubaldo Fernandes (PSDB) votaram favoravelmente.

Antes de ir a plenário, o projeto ainda terá de ser analisado pela Comissão de Finanças, que tem como presidente o deputado de oposição Tomba Farias (PSDB).

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RN pode perder até R$ 1 bilhão em 2023 com queda na arrecadação do ICMS

O Governo do RN publicou agora pouco nota pública sobre a situação financeira do estado em 2023, caso seja mantida a Lei Complementar nº 194, da Presidência da República, que trata do congelamento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) e que de junho ao início de dezembro deste ano já provocou uma redução de R$ 343 milhões na arrecadação potiguar.

Segundo o executivo estadual, caso sejam mantidas as atuais alíquotas, o Rio Grande do Norte terá uma perda acumulada de R$ 1 bilhão ao longo de 2023. Diante da situação, o Governo encaminhou nesta segunda-feira (12) à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) duas propostas de Projetos de Leis com o objetivo de recompor as perdas de arrecadação.

Confira a nota do Governo e as propostas apresentadas

NOTA À IMPRENSA

O Governo do Estado encaminha nesta segunda-feira (12) à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte duas propostas de Projetos de Leis com o objetivo de recompor as perdas de arrecadação ocasionadas pela Lei Complementar nº 194, da Presidência da República, que de junho ao início de dezembro deste ano provocou uma elevada queda de arrecadação de ICMS da ordem R$ 343 milhões ao Executivo. Mantendo-se as alíquotas atuais, a estimativa é que o Rio Grande do Norte terá uma perda acumulada de R$ 1 bilhão ao longo de 2023. Ou seja, os municípios perderiam R$ 250 milhões desse valor estimado, e perda também no Fundeb, da ordem de R$ 200 milhões.

Os Projetos de Lei visam assegurar ao Governo do Estado a manutenção do equilíbrio fiscal, considerando que o ICMS é uma das principais fontes de arrecadação. Uma das propostas de projeto de lei trata da alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) e, neste, um dos principais aspectos é que prevê a redução no percentual do imposto sobre os itens que compõem a cesta básica, dos atuais 18% para 7%, assegurando efeito direto a todos os consumidores.

Essa proposta que segue à apreciação dos deputados estaduais prevê medidas que buscam resultados a curto prazo, de recomposição necessária para fazer frente às despesas já existentes, visto que os estados foram surpreendidos com a lei complementar editada pelo Governo Federal, em pleno processo eleitoral. A proposta prevê, a título de recomposição, ampliar a alíquota de 18% para 20%, em 2023. Em 2024, essa redução seria para 19%, retornando para os atuais 18%, em 2025.

Por outro lado, também segue à Casa Legislativa uma proposta de projeto de lei com medidas a médio e longo prazo que tratam das Parcerias Público-Privadas (PPPs), com claro objetivo de redução das despesas da máquina pública.

O Governo do Estado, mantendo a conduta que marca esta gestão, mantém o diálogo com o setor produtivo e, nesta segunda-feira, reuniu representantes da Fecomércio-RN, Federação das Indústrias (Fiern), Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Associação Comercial e Empresarial (ACRN), Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal), Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL Mossoró), Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (Sindilojas).

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Em novembro, IPC registra variação positiva na capital

O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, por meio da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES, registrou para o mês de novembro de 2022, uma variação positiva de 0,44% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 5,96%, nos últimos doze meses (Dezembro/2021 a Novembro/2022) atingiu 6,74% e 610,05% desde o início do Plano Real.

Cesta Básica – A Cesta Básica teve uma variação negativa de 0,88%, em relação ao mês anterior.

Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 552,99. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.211,76. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 6.820,10. Chama a atenção que os valores são bem superiores ao valor do salário mínimo atual, que é de R$ 1.212,00.

Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, seis tiveram variação positiva: Leite (6,76%), Tubérculos (6,39%), Óleo (6,03%), Arroz (5,57%), Farinha (4,83%), e Café (0,75%). As variações negativas ocorreram em sete produtos restantes: Legumes (-2,70%), Feijão (-1,85%), Pão (-1,39%), Margarina (-1,07%), Frutas (-1,05%), Açúcar (-0,81%) e Carne de Boi (-0,70%).

Gastos – O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 1,44% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Sal e Condimentos (5,52%), Óleo e Gorduras (4,32%), Pescados (3,65%), Leites e Derivados (3,15%), Açúcares e Derivados (2,99%), e Enlatados e Conservas (2,42%).

E o grupo Serviços e Cuidados Pessoais apresentou uma variação positiva de 0,52%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Óculos e Lentes (2,33%), Higiene Pessoal (1,03%) e Serviços Médicos e Dentários (0,43%).

Já o grupo Despesas Pessoais teve uma variação positiva de 0,17% em função do aumento de preço no seguinte item: Serviços Pessoais (1,76%).

Informações:

 Cesta Básica

Outubro de 2022: – 0,88%

IPC

Janeiro – 0,67%

Fevereiro – 0,91%

Março – 0,88%

Abril – 1,48%

Maio – 0,59%

Junho – 0,74%

Julho – 0,14%

Agosto – 0,24%

Setembro – 0,13%

Outubro – 0,34%

Novembro – 0,44%

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Zenaide defende retomada dos investimentos públicos em micro e pequenas empresas

A senadora Zenaide Maia (Pros – RN) defendeu a retomada dos investimentos públicos nas micro e pequenas empresas, durante coletiva de imprensa do Grupo de Trabalho da Indústria, Comércio e Serviços, nesta quarta (7), no CCBB, em Brasília.

O GT deverá apresentar seu relatório final com o diagnóstico da situação atual e com recomendações para o futuro governo somente no dia 12, mas nesta coletiva alguns pontos já ficaram claros, como a constatação de que a falta de políticas públicas alimentou a crise no comércio e nos serviços, além de levar o Brasil a um processo acelerado de desindustrialização.

“Faltaram políticas públicas para indústria, comércio e serviços, que aí entram as pequenas empresas, responsáveis por quase 90% dos empregos nesse país”, disse a senadora, ao defender a retomada do investimento estatal para alavancar a recuperação desses setores. “O Estado brasileiro não pode estar ausente, porque essas decisões foram políticas e levaram ao que a gente está vendo: um país economicamente em dificuldades.”, constatou.

Zenaide Maia enfatizou que a participação dos parlamentares é essencial para a mediação entre as necessidades elencadas pela equipe de transição e as condutas que caberão ao Congresso Nacional. Duas reformas já estão no radar e dependem de deputados e senadores: a tributária e a administrativa.

O coordenador dos GT’s da transição, Aloízio Mercadante, assegurou que a reforma administrativa do futuro governo Lula não terá nada parecido com a PEC 32 proposta por Bolsonaro e Guedes. “Não será uma Reforma punitiva, pelo contrário, temos que valorizar o serviço público”, garantiu.

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Vendas de outubro aumentam 11% no RN e chegam a um volume de R$ 13,7 bilhões negociados

As vendas no Rio Grande do Norte atingiram um volume de R$ 13,7 bilhões em outubro. O montante faturado por todos os segmentos é 11% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o total de vendas contabilizou algo perto de R$ 11,8 bilhões. Esse crescimento foi puxado principalmente pelas empresas ligadas ao comércio varejista, faturou cifras totais da ordem de 3,2 bilhões no mês passado. Foram mais de 35,1 bilhões de transações comerciais efetuadas com emissões de documentos fiscais no período, número que manteve a média dos últimos quatro meses deste ano.

O faturamento do varejo potiguar pelo quinto mês consecutivo se manteve no patamar acima dos R$ 100 milhões por dia em média, desempenho que vem sendo verificado desde junho deste ano. No entanto, o resultado foi 1,08% inferior ao de setembro, cuja média diária foi de R$ 103,9 milhões. Mas, ainda assim, as vendas de outubro do setor superaram em 11,4% as realizadas no mesmo mês do ano passado, que foi de R$ 2,85 bilhões. Isso porque o varejo consolidou cerca de 31,6 milhões de operações no mês passado. Um adicional de 3,9% em relação a setembro deste ano.

Os dados são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que monitora mensalmente o desempenho das principais atividades econômicas e publica os resultados no Boletim Mensal da Receita Estadual. O documento está disponível para consulta e download no portal do Fisco Estadual, no endereço www.set.rn.gov.br/.

Segundo o informativo de número 36, o setor atacadista registrou o segundo melhor volume de vendas no mês. Foram R$ 2,15 bilhões faturados pelo segmento em outubro. Volume que representa um crescimento de 17,7% no comparativo com igual período de 2021 e 1,9% menor que no mês anterior.

O setor de venda de combustíveis teve uma retração de 1,9% em relação a setembro e um avanço nas vendas de 1,25% frente ao que foi comercializado por postos e distribuidoras de combustíveis no estado em outubro do ano passado. O volume médio diário de vendas chegou a R$ 58,9 milhões por dia, o que o posiciona com o terceiro melhor desempenho setorial do mês passado em volume de vendas.

Já a indústria de transformação potiguar alcançou a média diária de R$ 58,5 milhões nas operações. Volume que equivale a uma redução de 7,23% em relação ao mês imediatamente anterior e um resultado 12,6% maior do que o de outubro de 2021. A indústria extrativista registrou movimento econômico diário de R$ 14,5 milhões, apresentando crescimento de 38,4% em relação ao mesmo período de 2021, enquanto o aumento no setor de bares, restaurantes e similares foi de 15,7% com uma média diária de R$ 6,47 milhões.

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Saldo positivo da balança comercial do RN cresce 14%

A movimentação da balança comercial do Rio Grande do Norte em 2022 já chegou a US$ 984,54 milhões, superando o desempenho registrado no ano passado, quando o movimento entre exportações e importações de produtos comerciais foi de US$ 848,58 milhões e já havia sido a maior movimentação (volume resultante da soma dos valores das exportações e das importações) em 20 anos. Volume de negócios equivale a um crescimento de aproximadamente 14% este ano, em relação a igual período de 2021.

Segundo levantamento divulgado pela Sedec, em nove meses, o total de negócios de exportação é 58,2% superior àquele obtido em igual período com as importações feitas pelo RN. Ou seja, um saldo de US$ 289,68 milhões (FOB), resultado da diferença entre exportações (US$ 637,11 milhões) e importações (US$ 347,43 milhões).

Em outubro, o saldo foi de US$ 64,09 milhões, o segundo melhor dos últimos 12 meses, sendo superado apenas pela movimentação de junho/22 (US$ 103,04 milhões). O destaque foi o volume exportado de sal marinho com uma média anual de 1,2 milhão de toneladas, 26,49% a mais do que em igual mês de 2021.

De acordo com os técnicos da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedec), o crescimento da balança comercial está atrelado a diversos fatores. Na exportação, está ocorrendo desde 2019 o crescimento vertiginoso da oferta por “fuel oil” (óleo combustível derivado do petróleo), destinado especificamente para Singapura, no sudeste asiático.

Já a importação de produtos externos é influenciada pelo crescimento da demanda por trigo, fora da média das importações, desde 2012, assim como a partir de 2020, ocorre de forma intensiva a demanda por equipamentos de energias renováveis – células solares e fotovoltaicas, eletrogêneos de energias eólicas e grupos de partes de geradores.

De acordo com o Sindicato da Indústria do Sal (Siesal), na prática, não houve exportações fora da média nos últimos dois anos. Na avaliação do Siesal, a discrepância nos números apresentados no relatório da balança comercial do RN pode ser explicada por eventual represamento dos lançamentos de dados de exportação do sal, que foram publicados somente este mês.

Também tiveram crescimento as exportações de melões frescos (21,84%), melancias frescas (10,15%) açúcares de cana (8,85%) e óleo combustível (9,64%).

A Sedec também divulgou que em outubro deste ano, as exportações somaram US$ 76,26 milhões. A importação no mesmo período foi de US$ 12,17 milhões. As células fotovoltaicas e o trigo foram os produtos mais procurados pelo RN. O saldo da balança comercial foi de US$ 64,09 milhões.

Em 2021, o volume proveniente de comercialização com o exterior foi o maior em duas décadas, ultrapassando o patamar de US$ 840 milhões, resultado da soma das exportações de US$ 514,85 milhões e das importações, de US$ 333,73 milhões.

Segundo a Sedec, as exportações acumuladas do período de janeiro a outubro de 2021 resultaram US$ 402.799.602 e as acumuladas no mesmo período de 2022 já resultaram em US$ 637.110.153.

Entre as principais origens de importações do Rio Grande do Norte estão a China, a Argentina e os Estados Unidos. Na última década, a China se destacou como o principal país no atendimento à demanda potiguar por equipamentos para parques eólicos e usinas solares. Por isso teve a maior participação nas importações do Estado em 2021, com mais de 70% dos produtos importados. Além de equipamentos para parques eólicos e usinas solares, estruturas e partes de ferro e aço e polímeros de etileno estiveram entre os principais produtos oriundos da China.

Já Singapura, Estados Unidos e Holanda destacaram-se como principais destinos de produtos exportados pelo RN. Nos últimos 5 anos, Singapura vem ganhando ênfase na balança comercial potiguar, especialmente na demanda por óleos combustíveis.

Em 2021, os produtos mais exportados foram as frutas tropicais frescas (melão, melancia, mamão), castanhas, óleos combustíveis, açúcares e tecidos de algodão.

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Potigás atinge a marca de 500 mil metros de gasodutos distribuídos em 2022

A Companhia Potiguar de Gás (Potigás) atingiu a marca de 500 mil metros de gasodutos na rede de distribuição de gás natural do Rio Grande do Norte, convertidos em infraestrutura para o estado. A marca foi alcançada após a empresa bater a meta de lançamento de rede para o ano de 2022 com mais de 20 mil metros de gasodutos lançados.

Nos últimos cinco anos, foram investidos mais de R$ 35 milhões, com recursos próprios oriundos da comercialização de gás natural, na rede de distribuição. Só esse ano, foram mais de R$ 6 milhões.

“Ao prover a infraestrutura necessária para instalação de indústrias e empresas que geram emprego e renda para o povo potiguar, a Potigás está contribuindo com o desenvolvimento econômico sustentável do Rio Grande do Norte”, destaca Marina Melo, diretora-presidente da Potigás.

A empresa recebe o gás da transportadora em três pontos no estado, localizados nos municípios de Macaíba, Mossoró e Goianinha. Nesses locais, o gás natural tem sua pressão reduzida e recebe um odorante, que dá um cheiro característico de gás para aumentar a segurança do produto, visto que o gás natural é inodoro. São desses pontos que parte a rede de distribuição da Potigás.

O gasoduto está presente nas principais ruas, avenidas e polos industriais de Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba e Goianinha. Os gasodutos distribuem o gás natural canalizado para quase 37 mil clientes em quatro segmentos de atuação: comercial, residencial, industrial e veicular.

A maior parte dos gasodutos da Potigás utiliza o aço na distribuição do gás natural, a outra parte é de polietileno de alta densidade (PEAD). “O aço suporta maior pressão e transporta a maior parte do volume da Potigás. Já o PEAD é utilizado para atender clientes residenciais e comerciais e está mais presente dentro das cidades”, explica José Augusto Rezende, gerente técnico.

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Governo rebate fake news sobre aumento da gasolina no RN. Entenda de onde vem a alta nos preços

O Governo do Rio Grande do Norte, através da Secretaria Estadual de Tributação (SET), emitiu nota em que rebate a fake news de que o aumento da gasolina registrado no Estado se deve a mudanças no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O Governo explicou que a atualização dos valores de referência que são atualizados mês a mês e que a última ficou na faixa de R$ 0,2 (dois centavos).

Segundo reportagem do Portal TCM Notícias a gasolina subiu em média R$ 0,60 em Mossoró. Já em Natal há registros de alta de até R$ 0,70.

Então de onde vem essa alta?

O Blog do Barreto apurou com o secretário geral do Sindpetro-RN Pedro Lúcio Góis. Ele explicou que as medidas que baixaram de forma artificial o preço da gasolina e a situação chegou ao limite. “A partir que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) fez um acordo para cortar um pouco a produção e o preço do barril subir, a partir da medida em que o inverno no (Hemisfério Norte) vai chegando e o mercado faz e outras pressões do mercado vão aparecendo isso vai impactar nos preços porque mesmo com essas medidas paliativas o governo faz pressão política para o preço baixar. Mas essa pressão vai esbarrar nesse limite. O Governo não institucionaliza uma política de preço justo, por exemplo”, frisou.

Pedro explicou que os aumentos não anunciados resultam da privatização da Refinaria Landulfo Alves, na Bahia. “Mesmo onde a Petrobras vai vender ela não abastece o mercado nacional todo porque ela vendeu uma de suas refinarias principais. O preço da Bahia aumentado impacta em todo o Nordeste”, acrescentou.

Pedro ainda explicou que as privatizações estão fazendo os aumentos fugirem do controle da Petrobras. “Quando a gente começou a vender as refinarias e começou a privilegiar as importações a gente perdeu o controle do preço interno dos combustíveis. Por isso o fato da Petrobras não anunciar o aumento pelo fato dela ter diminuído a sua fatia neste mercado ela perdeu influência”, declarou.

Segue a nota de esclarecimento do Governo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) esclarece que as informações que circulam na internet afirmando aumento do ICMS sobre os combustíveis são inverídicas e se tratam de notícias falsas.

Os valores de referência para aplicação da alíquota do imposto foram atualizados de setembro para outubro, como acontece regularmente a cada mês, mas mantiveram-se praticamente com cifras semelhantes às do mês anterior. A variação no valor base da gasolina, por exemplo, não chegou a ultrapassar dois centavos.

A SET-RN lembra ainda que o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) é um indicador de referência para recolhimento do ICMS das empresas distribuidoras e revendedoras de combustíveis, nunca dos consumidores, servindo apenas para balizar o tributo a ser recolhido sobre o preço real, praticado nas bombas repassado aos clientes.

O Fisco Estadual lamenta e recrimina veementemente a distorção de dados da política tributária, legalmente aprovada pelas casas legislativas do estado e da União.

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Inflação em Natal tem variação negativa de 0,13%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da cidade do Natal, calculado pela Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos (CES) do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) registrou para o mês de setembro de 2022, variação negativa de 0,13% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 5,13%. Nos últimos doze meses (setembro/2021 a agosto/2022) atingiu 7,62% e 604,51% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou variação positiva de 0,81% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Enlatados e Conservas (3,45%), Tubérculos, Raízes e Legumes (3,10%), Açúcares e Derivados (2,69%), Bebidas e Infusões (2,69%), Frutas (1,41%) e Hortaliças e Verduras (1,10%).

O setor de Transportes apresentou uma variação negativa de 3,21%. Os itens que mais contribuíram para essa queda de preços foram: Combustíveis (Veículos) (-8,64%), Transporte Público (-2.98%) e Veículo Próprio (-0,72%).

Já o grupo Comunicação neste período uma variação negativa de 1,17% em função da queda de preços nos seguintes itens: Aparelho Telefônico (-0,97%), e TV a Cabo (-0,98%)

Cesta Básica

A Cesta Básica teve uma variação negativa de 0,52% em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 550,51. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.202,04. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 6.790,26.

Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, oito tiveram variação positiva: Açúcar (3,40%), Margarina (1,83%), Legumes (1,73%), Tubérculos (0,80%), Frutas (0,35%), Carne de Boi (0,28%), Café (0,26%) e Arroz (0,20%). As variações negativas ocorreram em cinco produtos restantes: Leite (-6,53%), Óleo (-4,31%), Farinha (-1,98%), Feijão (-1,37%) e Pão (-0,70%).

INFORMAÇÕES

Cesta Básica

Setembro de 2022: (-0,52%)

Valor: R$ 550,51

Inflação

Janeiro:  0,67%

Fevereiro:  0,91%

Março:  0,88%

Abril: 1,48%

Maio:  0,59%

Junho:  0,74%

Julho:  0,14%

Agosto:  (-0,24%)

Setembro:  (- 0,13%)

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Banco projeta crescimento de 2,9% do PIB do RN em 2022

A economia do Rio Grande do Norte deve crescer 2,9% em 2022, acima da previsão para o desempenho da região Nordeste, de alta de 1,7%, e pouco acima do PIB nacional (2,6%). As estimativas fazem parte de um estudo especial do Departamento Econômico do Santander sobre economia regional.

Realizado anualmente, o levantamento apresenta projeções do banco por estados e regiões do País para o horizonte de 2020 a 2023. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2019.

Nos cálculos de Gabriel Couto, economista do Santander e autor do estudo, os serviços serão a maior influência positiva para a economia potiguar. O PIB do setor deve aumentar 3,7% este ano no Rio Grande do Norte, ante expectativa de alta de 3,3% na média do País e de 2% no Nordeste.

“Pelo segundo ano consecutivo, o setor de serviços, que representa 77,4% da economia do Rio Grande do Norte, deve ser decisivo para o crescimento do PIB do estado, já que indústria e agropecuária seguem tendência inversa”, aponta Couto. Em seus cálculos, a economia potiguar cresceu 2,8% no ano passado.

Para a indústria, o Santander estima queda de 0,5% no Rio Grande do Norte em 2022, em linha com o recuo previsto para a média da região Nordeste, de 0,3%. Em 2020, o PIB industrial potiguar diminuiu 5,8%, e subiu 1,6% em 2021.

“A indústria nordestina não deve retomar níveis pré-pandemia antes de 2024, e o Rio Grande do Norte se enquadra nesse contexto”, reforça Couto. O setor é responsável por 18,4% da economia do estado.

Ainda considerando o Rio Grande do Norte, o PIB da agropecuária deve seguir em tendência de baixa por mais um ano. Pelas projeções do Santander, o PIB agro terá retração de 0,6% em 2022 no estado, após queda de 1,7% em 2021. O setor responde por apenas 4,2% da economia potiguar, ante 6,5% na média do Nordeste, observa Couto.