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DIEESE aponta previsão de perdas de R$ 675 milhões para o RN sem alíquota de 20% do ICMS. Autor rebate Fecomércio: “alíquota de 18% não vai baixar preços”

Um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apontou que o Governo do Estado terá uma perda de aproximadamente 7,86%, algo em torno de R$ 675,01 milhões, na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2024 caso a alíquota de 20% não seja mantida. Os números são próximos aos apresentados pelo secretário estadual da fazenda Cadu Xavier, que indica perdas de R$ 700 milhões.

O trabalho conduzido pelo supervisor do DIEESE no Rio Grande do Norte Ediran Teixeira apontou que entre 1º de abril, quando a alíquota modal passou a ser de 20%, e outubro apontou uma arrecadação (18% até agora) do tributo mais que o triplo da inflação acumulada no ano (4,03%).

A estimativa consolidada é de que até o final do ano o Rio Grande do Norte encerre o ano crescimento de 19,47% de arrecadação do ICMS. Apesar disso, Ediran disse ao Blog do Barreto que os valores não compensaram as perdas causadas pelas medidas eleitoreiras do Governo Jair Bolsonaro (PL) que alteraram as alíquotas do tributo de cima para baixo, quebrando o pacto federativo e ferindo a Constituição Federal. “Isso não compensa todas as perdas causadas pelas medidas do Governo Bolsonaro”, frisou.

Ele também rebateu a versão da Fecomércio de que a alíquota de 20% gerou queda nas vendas. “Isso é porque quando você institui uma alíquota nova há internalização nos preços e há um aumento brusco na arrecadação. A economia já está recuperando e a arrecadação ia aumentar. A inflação não está alta”, explicou.

“Não vai aumentar preços porque os efeitos já ocorreram. O argumento da Fecomércio não faz sentido nenhum. Eles querem baixar para 18% para manter os preços atuais e aumentar os lucros”, complementou.

Ediran disse ainda que manter a alíquota de 20% é fundamental para que o Governo do Estado possa efetuar reajustes salariais, manter a folha em dia e realizar concursos.

Confira o estudo do DIEES 

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Secretário rebate versão da Fecomércio sobre queda das vendas provocada pelo ICMS de 20%

O secretário estadual da fazendo Cadu Xavier usou as redes sociais para rebater a versão propagada pela Fecomércio de que as vendas diminuíram no Rio Grande do Norte por causa da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Cadu apresentou tabelas que justificam a fala dele no Faleipocast da jornalista Thaísa Galvão de que o estudo da Fecomércio seria falacioso e que presta um desserviço ao afirmar que a arrecadação subiu em 2023 com base nos combustíveis.

“Nós temos uma perda R$ 0,38 por litro de gasolina com essa lei atual”, frisou.

 No X (antigo Twitter), ele escreveu: “Bom dia, hoje ouvi que não apresentei dados quando falei que o relatório da FECOMERCIO era falacioso quando fal em queda de vendas em 2023 causado pela alíquota modal a partir de abril, segue análise com dados de NOTAS FISCAIS emitidas pelo atacado e varejo entre abril e julho”. Em seguida ele postou as tabelas que você pode conferir abaixo:

Ele também apresentou dados sobre a quantidade de notas fiscais emitidas este ano que mostram que as vendas aumentaram em 2023. “Fica claro que houve crescimento no período nos dois setores, tanto no número de documentos emitidos quanto nos valores destas notas fiscais emitidas, portanto, não é verdade que houve queda de vendas relacionada ao aumento da alíquota modal no RN”, explicou.

O Governo alega que se a alíquota modal do ICMS voltar para 18% a gestão perderá R$ 700 milhões em 2024, prejudicando os municípios.

 

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Em audiência pública, proposta do santuário de Santa Luzia recebe apoio de autoridades

Uma das mais representativas da história recente da Câmara Municipal de Mossoró. Assim é considerada a audiência pública, hoje (14), sobre o projeto do santuário de Santa Luzia no município. Proposto pelo presidente do Legislativo, Lawrence Amorim (Solidariedade), o debate reuniu expressiva participação. E, como principal encaminhamento, obteve garantia de união e de recursos iniciais ao projeto.

Coube ao deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) confirmar a primeira cifra. O coordenador da bancada federal potiguar anunciou emenda de R$ 200 mil, para elaboração do projeto do santuário de Santa Luzia. Segundo ele, é a chamada “emenda Pix”, sem necessidade de convênio, direto da União para a conta da Prefeitura.

Também participaram da audiência pública os deputados estaduais Tomba Farias (PSDB), Isolda Dantas (PT), Ivanilson Oliveira (União Brasil), Luiz Eduardo (Solidariedade), Nelter Queiroz (PSDB) e Neilton Diógenes (PL). Todos se comprometeram no apoio à causa. Inclusive, também com emendas parlamentares.

“Somos 24 deputados e deputadas. Se cada um destinar R$ 100 mil, teríamos R$ 2,4 milhões. Poderíamos até tentar um remanejamento, para que os recursos cheguem ainda este ano”, propôs Nelter Queiroz.

Representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Mossoró na audiência também garantiram apoio. “O Governo do Estado terá todo o empenho e dedicação e estará ao lado de todos e de todas para carregar o andor do santuário de Santa Luzia”, afirmou o secretário-adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Mossoró, Frank Felisardo, somou-se: “A Prefeitura de Mossoró está totalmente envolvida e tem muito interesse que o santuário seja instalado na cidade”, disse.

Do Senado, também chegaram gestos de apoio. O senador Styvenson Valentim (Podemos) enviou representante (Pablo Cassiano) à audiência. Os demais senadores Rogério Marinho (PL) e Zenaide Maia (PSD) aguardam a elaboração do projeto e devem destinar emendas.

Outros apoios

Entidades de classe, como a Fecomércio, e universidades, como a Uern, participaram da audiência e forneceram dados técnicos, principalmente indicadores econômicos, como endosso ao projeto. O mesmo apoio demonstraram outros participantes, como vereadores, ex-vereadores, empresários e trabalhadores do setor turístico.

Todos foram unânimes quanto à vocação de Mossoró para o turismo religioso, a partir da devoção e referências consolidadas à Santa Luzia, e o quanto a construção de um santuário pode somar à economia do município e região.

Já os representantes da Diocese demonstraram empolgação. “Vejo aqui forças dispostas a deixar de lado preferências, e seja onde for, o que for e como for, estamos dispostos a ajudar e a colaborar para fazer o santuário acontecer”, disse o vigário-geral, padre Flávio Augusto Forte de Melo.

Ele participou da audiência ao lado do padre Sátiro Cavalcante Dantas, outro entusiasta da ideia. O bispo Dom Mariano Manzana estava em agenda oficial em Salvador (BA).

O vereador Lawrence Amorim agradeceu a presença dos praticantes, e avaliou que a audiência cumpriu seu objetivo.

“Com o consenso sobre a importância e a necessidade do santuário de Santa Luzia e até a garantia dos primeiros recursos para o projeto, pode-se evoluir a outra etapa do debate, como local e orçamento. Nossa gratidão e parabéns a todos e todas que se somam a essa causa, que é de Mossoró”, diz o presidente da Câmara.

Ao final, os participantes assinaram a Carta à Santa Luzia – ata da audiência pública, a formalizar o apoio de todas e todas à construção do santuário da padroeira de Mossoró.

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Black Friday deve movimentar R$ 42 milhões em Mossoró

Impulsionada pela Copa do Mundo de futebol e as compras de final de ano, a Black Friday no Rio Grande do Norte pode movimentar cerca de R$ 400 milhões em vendas. Os números foram coletados pelo Instituto Fecomércio RN sobre a intenção de compras dos consumidores de Natal e Mossoró para a Black Friday 2022.

Mais de 40% dos mossoroenses (42,32%) pretendem ir às compras durante esta data. Apesar do bom número de consumidores que vão às compras, a intenção é menor em relação ao ano anterior, quando 52,80% diziam que iriam consumir durante a Black Friday na capital do oeste potiguar.

A estimativa é que a Black Friday faça movimentar aproximadamente R$ 42 milhões em vendas no comércio mossoroense este ano.

Neste ano, a tradicional data que oferta grandes descontos, realizada inicialmente nos Estados Unidos, ocorre no dia 25 de novembro no Brasil.

Para os que vão às compras visando as promoções da Black Friday deste ano, as categorias de itens que despontam na preferência de consumo são: eletrodomésticos (27,36%); eletrônicos (22,17%); roupas e acessórios (21,23%); celular, smartphones e tablets (18,87%); móveis e decoração (9,43%); e calçados (8,02%); outros itens como perfumes e cosméticos; produtos de informática; alimentos e bebidas; brinquedos e viagem foram citados por 37,74% dos entrevistados.

No que diz respeito aos gastos para a data, 36,32% dos consumidores mossoroenses que vão às compras pretendem gastar acima de R$ 1 mil na Black Friday. Em seguida, vêm os que planejam fazer compras nos valores que variam de R$ 201 a R$ 500, com 18,87% das respostas.

Aqueles que pretendem desembolsar entre R$ 501 e R$ 1.000 em produtos correspondem a 11,32%, e os que pretendem gastar entre R$ 101 e R$ 200 somam 9,91%. Vale ressaltar que 20,28% ainda não definiram o valor das compras.

Em Mossoró, o ticket médio previsto para as compras na Black Friday, neste ano, foi de R$ 532,31. Em 2021, o valor médio obtido tinha sido de R$ 533,71.

Natal – Na capital potiguar, a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN constatou que, após dois anos de queda, a intenção de consumo para a data voltou a crescer. Em 2022, 57,14% dos natalenses pretendem ir às compras durante a Black Friday. Em 2021, 51,17% diziam que iam às compras na Black Friday, enquanto que, em 2020, o número foi de 56,84%. A estimativa é que em Natal a Black Friday 2022 faça movimentar em torno de R$ 336 milhões em vendas.

Os itens mais procurados pelos consumidores natalenses serão eletrodomésticos (37,36%); eletrônicos (22,70%); roupas e acessórios (19,54%); celulares, smartphones e tablets (10,63%). Os móveis e decoração (9,48%) calçados (8,33%), entre outros itens como brinquedos, perfumes, cosméticos, material esportivo, livros, produtos de informática, alimentos e até viagem, também ficaram entre as categorias mais desejadas para as compras na Black Friday neste ano.

Quanto aos gastos que o natalense pretende desembolsar, 44,03% dos compradores esperam gastar mais de R$ 1.000; enquanto que 21,31% dos entrevistados almejam desembolsar valores que variam entre R$ 201 e R$ 500.

Já 17,90% esperam gastar entre R$ 501 e R$ 1.000; enquanto que 15,63% afirmaram ter intenção de desembolsar cifras de até R$ 200 nas compras. Os que disseram que ainda não sabem quanto vão gastar nas compras totalizaram 1,14%.

Com base nos dados da pesquisa, o ticket médio previsto do consumidor para as compras da Black Friday deste ano será de R$ 762,50. Número superior ao registrado em 2021, quando o valor médio calculado foi de R$ 541,50.

A pesquisa ocorreu entre os dias 24 de outubro e 04 de novembro de 2022. Em Mossoró, foram entrevistadas 501 pessoas, em Natal, 609 pessoas. Foi estabelecido estatisticamente um índice de confiança de 95% e um erro amostral de aproximadamente 4% para mais ou para menos.

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Projeto viabilizado com emenda de Zenaide forma 40 alunos

A senadora Zenaide Maia participou, na noite de segunda-feira (31), da Formatura do Projeto “Juventude, Trabalho e Empreendedorismo em Natal”, no hotel Barreira Roxa, em Natal. O projeto foi idealizado pelo Serviço de Assistência Rural e Urbano, SAR, vinculado à Arquidiocese de Natal, em parceria com a Fecomércio e o Instituto Cooperforte.

O projeto foi contemplado com uma emenda da senadora Zenaide, no valor de R$ 100 mil reais, possibilitando a formação de mais de 40 alunos, moradores do bairro de Mãe Luiza, nas áreas educacionais da culinária, empoderamento digital, educação financeira e empreendedorismo.

“Hoje, estes jovens finalizam o ciclo rumo ao mercado de trabalho e eu tenho um enorme orgulho de ter contribuído para garantir mais oportunidade para nossa juventude com acesso à informação e conhecimento. Educação é poder e muda vidas!”, declarou Zenaide.

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Apesar da melhora dos índices de desemprego, R$ 63 milhões deixaram de circular no RN por causa da pandemia

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados ontem (29), o Rio Grande do Norte encerrou o primeiro semestre com alta na geração de empregos, somando 12,3 mil carteiras assinadas. Apesar de animador, o número representa um déficit de cerca de 6,2 mil empregos formais, em relação ao mesmo período do ano passado.

Considerando o salário médio do trabalhador potiguar com carteira assinada, na casa dos R$ 1,7 mil, estas vagas perdidas representaram um total de R$ 10,6 milhões a menos, por mês, em massa salarial disponível no mercado potiguar. No acumulado do semestre, são cerca de R$ 63,4 milhões que deixaram de circular.

Presidente da Fecomércio RN, o empresário Marcelo Queiroz destacou que esse indicador mostra um pouco dos impactos causados pela Pandemia na economia do estado. “Estamos iniciando o processo de superação de uma crise sem precedentes e que certamente ainda demandará muita articulação e trabalho para ser superada. Eu tenho destacado a importância e o potencial do setor de Serviços nesse contexto de recuperação, especialmente nas atividades ligadas ao Turismo e na área de Eventos, algo que foi confirmado pelos dados do Caged”, afirmou.

Com um saldo de 9.360 vagas, o setor de Serviços recuperou, com folga, os 6.001 empregos perdidos entre janeiro e junho de 2020, dando uma contribuição substancial para o saldo positivo do primeiro semestre no estado. Somente em junho, foram 2.068 novos empregos no setor, representando mais de 43% do total das novas carteiras assinadas no RN.

O setor de Comércio perdeu 4.064 empregos no primeiro semestre de 2020, e, neste primeiro semestre de 2021, teve saldo positivo de 3.775 vagas, registrando saldo negativo de apenas 289 postos.

Segundo Marcelo Queiroz, o momento é de concentrar esforços e estabelecer parcerias e ações para apoio ao empresário neste momento de retomada. “Através da Fecomércio, estamos buscando ampliação de parcerias e construção de novos caminhos. Temos buscado o Governo, o segmento bancário, retomado parcerias internacionais, bem como estruturado projetos com foco na promoção da inovação e competitividade de nichos empresariais e regiões específicas do estado, além de apoiar diversas ações para o fortalecimento do Turismo. Somente com iniciativas efetivas, ampliaremos o ritmo de crescimento das atividades econômicas e recuperamos os impactos deixados pela Pandemia”, finalizou.

Fonte: Fecomércio

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Ezequiel Ferreira recebe em audiência gestores da Fecomercio-RN

Fecomercio e Assembleia legislativa do RN reafirmaram parceria (FOTO: Eduardo Maia/ALRN)

A Federação do Comércio, Serviços e Turismo do Estado (Fecomercio-RN) reafirmou parceria com a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN), colocando todos os seus serviços à disposição da Casa Legislativa e, consequentemente, da sociedade potiguar. Nesta quinta-feira (17), o presidente da instituição, Marcelo Queiroz, realizou uma visita de cortesia ao presidente do Legislativo, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).

“A Fecomércio tem sido uma importante parceira, inclusive nas nossas Assembleias Cidadãs, que foi interrompida durante a pandemia, mas se Deus quiser voltará em breve. E tudo o que vier para colaborar com o trabalho dos deputados e a favor do povo potiguar será sempre muito bem-vindo nesta Casa”, disse Ezequiel Ferreira.

Marcelo Queiroz, presidente da Fecomercio, ressaltou ainda que a Fecomércio vem realizando um trabalho técnico de acompanhamento de projetos que estão tramitando no Legislativo estadual e nas Câmaras Municipais do Estado. O objetivo é colaborar com os parlamentares no sentido de aperfeiçoar as propostas para evitar prejuízos aos setores de comércio, serviços e turismo.

Segundo o presidente da Fecomércio, “o encontro teve como objetivo colocar os serviços da Federação à disposição dos potiguares por meio da Assembleia e de forma a colaborar com os trabalhos dos deputados estaduais”. Atualmente a instituição acompanha 42 projetos em tramitação no Legislativo potiguar, sendo 12 considerados prioritários.

O encontro contou ainda com as presenças do diretor de relações institucionais da Fecomercio, Laumir Barreto, da gerente de inteligência de mercado da Fecomercio, Luana Barreto, e do diretor geral da Presidência da Assembleia Legislativa, Fernando Rezende.

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Entidades empresariais arranham imagem com ação contra inciativa que alerta criminalidade da homofobia

Na contramão da história que com todos os percalços evolui para o respeito as diferenças e diversidade sexual, algumas das principais entidades empresariais do Rio Grande do Norte gastam dinheiro, energia e tempo do judiciário para inviabilizar uma lei que obriga os estabelecimentos comerciais a usarem cartazes alertando que a homofobia é crime.

Antes de seguir a análise deixo a lista das entidades que entraram na justiça contra a lei:

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN);

Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (FETRONOR);

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO/RN);

Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (FAERN);

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (SEBRAE/RN);

Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL-NATAL);

Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Norte (FACERN).

A ação para impedir o cumprimento de uma lei que exige apenas a afixação de um cartaz alertando que homofobia é crime foi alvo de uma ação cuja liminar foi negada em primeira instância, mas concedida na segunda pelo desembargador Cláudio Santos sob a alegação que se trata de uma “lei desnecessária”.

É chocante saber que essas entidades empresariais consideram um problema o mero alerta de que homofobia é crime. É vergonhosa a iniciativa contra uma proposta simples de cumprir e que contribui em nosso processo de evolução como civilização.

Na Paraíba, tão elogiada pelos setores empresariais de Natal, os estabelecimentos comerciais têm cartazes alertando que homofobia é crime.

Essas entidades do Rio Grande do Norte e o desembargador Cláudio Santos ficarão manchados pela eternidade por isso.

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Dia das mães: pesquisa da Fecomércio mostra que 53,3% dos mossoroenses pretendem comprar presentes

Pesquisa de intenção de compra realizada pela Fecomércio apontou que em Mossoró 53,3% dos consumidores planejam ir às compras neste Dia das Mães. Por outro lado, 46,7% não devem manter a tradição, afirmando que não pretendem presentear nesta data comemorativa, por falta de dinheiro (40,2%), poupar (15%), desemprego (13,2%) e dívidas ou contas em atraso (11,1%).

A intenção de consumo em Mossoró é maior entre os homens (57,1%), com pessoas de faixa etária de 18 a 24 anos (77,4%); com nível superior ou pós-graduação (64,7%) e renda familiar acima de 10 salários (76,9%).

Os itens mais procurados na capital do Oeste serão os de vestuário (27,3%), perfumes e cosméticos (21,7%), depois vêm os eletrodomésticos (11,6%), calçados e bolsas (11,2%), celulares e eletrônicos (5,2%). A pesquisa apontou que a maioria dos mossoroenses (56,9%) comprará apenas um presente neste Dia das Mães; os que irão adquirir dois produtos são 33,7% e quem vai comprar três ou mais itens somam 9,4%.

Aquelas que mais deverão ser homenageadas com presentes neste dia serão as mães (88,4%), depois aparecem as esposas (19,9%), as sogras (9%), e inclusive as mães que vão presentear a si mesmas (6%). Depois as avós (4,9%), irmãs (3,7%) e filhas (2,6%).

Como atrativos para escolha dos presentes, os mossoroenses indicaram as ofertas e promoções (65,8%), em seguida listaram também a marca do produto (22,6%), formas de pagamento (4,1%).

Em relação aos gastos, 44,6% querem gastar até R$ 100,00 e 31,8% dos consumidores pretendem gastar entre R$ 101,00 e R$ 200,00. Em média, o gasto médio dos mossoroenses neste Dia das Mães deve ficar em torno de R$ 112,08. Na análise do tíquete médio, os homens (R$ 119,96) revelam uma disposição a pagar preços mais elevados e a efetivar um total de gastos maior que as mulheres (R$ 104,71).

Os consumidores mossoroenses que tenderão a gastar mais são aqueles que realização a compra pela internet (R$ 135,80), assim como os que compram em shoppings (R$ 113,08). Quem vai comprar no comércio de rua de Mossoró vai desembolsar uma média de R$ 105,71.

Mas até efetivar a compra, 67,9% dos consumidores do município do Oeste vão pesquisar o valor dos presentes de diversas formas antes de finalizar sua compra. Além disso, 50,6% dos consumidores mossoroenses pretendem realizar suas compras utilizando o cartão de crédito, dentre esses, 40,4% vão parcelar o presente de Dia das Mães e 10,1% pretendem pagar no vencimento do cartão.  Os consumidores que pretendem pagar à vista o valor de suas compras somam 46,1%, sendo que 37,8% em dinheiro e 8,2% usando o cartão de débito.

Em Mossoró, as lojas do comércio de rua serão as mais procuradas, de acordo com 48,3% dos entrevistados; os que vão comprar em shopping centers somam 24,7% e 16,7% devem comprar o presente pela internet.  O que irá garantir o local de compra, na visão do mossoroense, é o nível de preço, citado por 46,8%, variedade (18%), qualidade dos produtos (9,4%), localização (6,4%), bom atendimento (5,6%).

Sobre as comemorações com as mães, diante de um contexto ainda de isolamento social, a maioria (57,1%) disse que não irá realizar nenhum evento especial este ano. Dos que revelaram que vão celebrar de alguma forma o dia: 25,5% dos entrevistados vão proporcionar um almoço ou jantar em casa e 14,2% almoçarão e/ou jantarão na casa de familiares. Outros 1,2% irão almoçar e/ou jantar em algum restaurante, 0,4% irão viajar e 1,2% outros tipos de comemorações.

Com informações da Fecomércio

 

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Defensora da retomada da economia, FECOMÉRCIO mostra-se preocupada com aglomerações

Imagens mostram a turma na praia (Foto: reprodução)

Abaixo nota da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (FECOMÈRCIO) mostrando-se preocupada com os registros de aglomerações no último final de semana em várias cidades do Rio Grande do Norte.

A entendidade explica que defendeu a retomada das atividades econômicas dentro de uma série de regras que estão sendo descumpridas.

Confira a nota:

A Fecomércio RN vem a público externar SUA PROFUNDA PREOCUPAÇÃO E INDIGNAÇÃO com as CENAS DE FLAGRANTE DESRESPEITO AO ISOLAMENTO SOCIAL QUE A PANDEMIA DA COVID-19 AINDA NOS IMPÕE, VERIFICADAS NAS ORLAS DAS PRAIAS URBANAS DE NATAL E EM VÁRIOS PONTOS DO ESTADO NESTE DOMINGO, 19. A aglomeração irresponsável de pessoas, a falta de uso de máscaras e inúmeras outras atitudes NÃO CONDIZEM COM A RESPONSABILIDADE QUE TEMOS DEFENDIDO COMO PREMISSA PARA MANTERMOS FIRME A RETOMADA GRADUAL DA ECONOMIA EM NOSSO ESTADO E EM NOSSA CIDADE. E TENDEM A FERI-LA DE MORTE.

Vale ressaltar que o esforço – imenso – para que pudéssemos ter números que embasassem o início desta retomada, AO QUAL SE ALIA O ZELO DA IMENSA MAIORIA DOS EMPREENDEDORES DO COMÉRCIO E DOS SERVIÇOS POTIGUARES NO PREPARO E NA MANUTENÇÃO DOS SEUS ESTABELECIMENTOS COMO AMBIENTES SEGUROS PARA COLABORADORES E CONSUMIDORES, É UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA E QUE TEM COMO PREMISSA PRESERVAR VIDAS DE PESSOAS E DE EMPRESAS, FREANDO UMA CRISE SEM PRECEDENTES E DANDO INÍCIO A UM AMBIENTE QUE POSSA GARANTIR A MANUTENÇÃO DE EMPREGO E RENDA PARA NOSSO POVO.

Desde o início, defendemos que este equilíbrio é UM INTERESSE DE TODOS OS POTIGUARES: AUTORIDADES (DAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO), EMPREENDEDORES, COLABORADORES E POPULAÇÃO.

Portanto, é dever DE TODOS, agir com a postura necessária para que ele possa ser garantido. Sob pena de sermos obrigados, mais uma vez, por um eventual novo avanço da doença, A DAR PASSOS ATRÁS QUE TENDEM A SER FATAIS PARA OUTRAS TANTAS VIDAS HUMANAS, ALÉM DAS QUE JÁ PERDEMOS, ASSIM COMO PARA TODA A NOSSA ECONOMIA.

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO RN