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LAIS/UFRN se defende de operação

Por meio de nota divulgada pela Assessoria de Comunicação o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) se defendeu das irregularidades apontadas pela Polícia Federal que realizou nesta quinta-feira, 19, a Operação Faraó.

O LAIS/UFRN é acusado de fraudar a licitação para a campanha publicitária “SÍFILIS, NÃO!”, por meio da contratação da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC).

Confira a nota:

NOTA OFICIAL

 

Em virtude da execução da operação da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, em que o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) é citado, afirmamos que:

Todos os projetos e ações realizadas pelo LAIS e seus pesquisadores são de conhecimento da sociedade e das autoridades, uma vez que regularmente apresentamos informações aos órgãos de fiscalização e controle.

A transparência sempre foi uma de nossas marcas.

Com muita tranquilidade, estamos à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários.

O LAIS reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento de ações direcionadas para a qualidade da saúde pública, com ética e responsabilidade, ratificando a inexistência de ilicitudes.

Agradecemos a todos pela colaboração.

 

Assessoria de Comunicação

Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde

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PF faz operação que apura fraude na UFRN

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã desta quinta-feira (19/1), a Operação Faraó, que tem por objetivo apurar possíveis crimes relacionados ao desvio de recursos públicos federais oriundos do Ministério da Saúde.

Cerca de 90 policiais federais estão cumprindo 21 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal/RN, nos municípios de Natal/RN, São Paulo/SP, Balneário Camboriú/SC e Brasília/DF.

Segundo as investigações, no ano de 2017, o Ministério da Saúde transferiu para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aproximadamente R$ 165 milhões para ser empregado na prevenção e combate à doença sífilis no Brasil.

Aquela instituição de ensino superior, por sua vez, contratou a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC), mediante dispensa de licitação, para executar dez metas do que ficou conhecido como projeto “SÍFILIS, NÃO!”.

Ao longo da execução daquele projeto, notadamente, na meta relacionada às ações de publicidade e propaganda, envolvendo recursos da ordem de R$ 50 milhões, foram verificados indícios da prática de diversos tipos de delitos, como: fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, havendo atuação direta de inúmeras empresas do segmento publicitário, além de possível envolvimento de servidores públicos.

Não haverá entrevista coletiva.

 

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Análise

O escândalo Funpec e a brecha para desvirtuação em desfavor da educação superior

O escândalo envolvendo a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC) e a Universidade Federal do RN (UFRN) tem servido como álibi para o bolsonarismo potiguar atacar as instituições de ensino superior.

Se há suspeitas que sejam investigadas. Entendo que os valores pagos aos serviços identificados pelo jornalista Gustavo Negreiros e Tribuna do Norte são realmente altos.

O assunto precisa ser esclarecido. A missão é do Ministério Público Federal.

O que não se pode é a partir de um fato, que carece ser investigado, abrir-se uma cruzada obscurantista contra o ensino público superior.

Universidades não são antros de orgias, droga e, agora, de corrupção.

A brecha foi aberta, mas não é justo.