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Sesap informa que irá realizar pagamento de atrasados a empresa JMT

O Blog do Barreto vem acompanhando o impasse entre o Governo do Estado e a empresa JMT para garantir o pagamento dos terceirizados da saúde nos Hospitais Regionais do RN, que estão em greve desde o dia 17 deste mês.  A paralisação tem como principal motivação o não pagamento dos salários referentes ao mês  de junho, além da falta de calendário de quitação para férias atrasadas.

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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio de nota se pronunciou ontem (26) e afirmou que realizará o pagamento da fatura vigente no contrato atual e que aguarda o retorno de diligências por parte da Procuradoria Geral do Estado para dar seguimento ao processo de pagamento de duas parcelas pendentes.

Confira a nota

A respeito do pagamento à empresa JMT, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que está finalizando hoje (26) o processo de pagamento da fatura vigente do contrato emergencial. Sobre o contrato indenizatório, que esteve vigente até março deste ano, a Sesap aguarda o retorno de diligências por parte da Procuradoria Geral do Estado para dar seguimento ao processo de pagamento de duas parcelas pendentes. A Sesap mantém o diálogo com a empresa para solucionar a questão da forma mais rápida possível.

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Empresa culpa Governo por atraso no pagamento de terceirizados da saúde

A JMT Service, empresa contratante dos servidores e servidoras tercerizados que atuam em diversos hospitais regionais do Estado, dentre eles o Tarcísio Maia, Rafael Fernandes e o Hospital da Mulher, e que estão em greve desde o dia 14 de julho, se pronunciou por meio de nota e jogou a responsabilidade pelos atrasos salariais para o Governo do Estado.

De acordo com a empresa são quatro meses de atraso do pagamento do Governo do RN, dos valores firmados em contrato junto à JMT. A prestadora de serviço afirma que com as faturas em aberto é impossível a quitação dos salários atrasados.

Segundo Adjakson Carvalho, que é representante do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Particular de Mossoró (Sintrahpam) os setores que a JMT ocupa nos hospitais regionais do estado são:  maqueiros, Higienização, nutrição, cozinha, lavanderia e manutenção. Ele destaca que a paralisação é de 70% dos servidores e servidoras, respeitando o que determina a justiça, que obriga a manutenção de 30% dos trabalhadores em greves de setores considerados essenciais.

A paralisação tem como principal motivação o não pagamento dos salários referentes ao mês  de junho, além da falta de calendário de quitação para férias atrasadas.

Confira a nota da JMT na íntegra 

A JMT Service, após tomar conhecimento da situação em que estão alguns colaboradores terceirizados, que atuam no Hospital Regional Deoclécio Marques, bem como outros hospitais do Estado, esclarece que:

Já são quatro meses de atraso do pagamento do Governo do RN, dos valores firmados em contrato junto à JMT.

Com essas faturas em aberto, a empresa fica impossibilitada de repassar os salários aos colaboradores. Em contato com a Secretaria de Saúde do Governo do RN, foi informado que até esta sexta-feira (21), uma das faturas que está em aberto será paga.

Esperamos pelo cumprimento da parte que cabe ao ente estadual, que contratou nossos serviços, para que possamos quitar os salários dos funcionários.

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Terceirizados da saúde paralisam atividades em Hospitais de Mossoró

Servidores terceirizados da empresa JMT Service, que atuam em diversos hospitais regionais do Estado, dentre eles o Tarcísio Maia, Rafael Fernandes e o Hospital da Mulher, em Mossoró iniciaram movimento grevista na última sexta-feira (14). A paralisação tem como principal motivação o não pagamento dos salários referentes ao mês  de junho, além da falta de calendário de quitação para férias atrasadas.

Segundo Adjakson Carvalho, que é representante do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Particular de Mossoró (Sintrahpam) os setores que a JMT ocupa nos hospitais regionais do estado são:  maqueiros, Higienização, nutrição, cozinha, lavanderia e manutenção. Ele destaca que a paralisação é de 70% dos servidores e servidoras, respeitando o que determina a justiça, que obriga a manutenção de 30% dos trabalhadores em greves de setores considerados essenciais.

“A insatisfação aqui é imensa por parte dos servidores que estão todos em situações difíceis. Hoje são aproximadamente 170 funcionários nos Hospitais Regionais aqui em Mossoró que estão com salários atrasados e que exigem respeito e dignidade”, afirmou Adjakson.

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Servidores gerais e da saúde suspendem greve

Os servidores gerais e da Saúde de Mossoró decidiram em assembleia realizada nesta segunda-feira (18) suspender a greve iniciada no último dia 30 de março e marcada pelo engajamento de vários segmentos dos serviços públicos municipais.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) avaliou a suspensão da greve como dentro de um quadro de intransigência por parte da gestão, que, na visão da entidade, não demonstrou durante todo o período de negociações vontade política de conceder a reposição inflacionária pedida pelo movimento grevista.

A greve se encerra com a promessa de que os grevistas não terão descontos dos dias parados nem perseguição em seus locais de trabalho, além da publicação de progressões em atraso, abaixo do quantitativo anunciado nas mídias locais, e outras demandas obrigatórias de qualquer gestor. “O executivo mossoroense não coloca um fim à luta pela valorização dos servidores, que retornarão às suas atividades, mas se manterão em estado de alerta e levarão as suas insatisfações a atos públicos pontuais durante o ano, podendo inclusive retornar a greve a qualquer momento”, avisou o Sindserpum em postagem em seu site oficial.

“Não saímos com sentimento de derrota, é um recuo estratégico e também um ato de responsabilidade, mas que não impede que continuemos a denunciar a falta de condição de trabalho e a desvalorização, que, de fato, existe nesta gestão e mesmo ao retorno das ações de greve”, avalia Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum.

Com informações do site do Sindserpum.

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Sindsaúde realiza ato de greve e denuncia desabastecimento no HRTM

Na manhã desta quinta-feira 11/11 o Sindsaúde/RN promoveu um ato de greve na frente do Hospital Regional Tarcísio Maia. Na ocasião, enquanto profissionais da unidade denunciavam o desabastecimento da unidade, agentes de trânsito foram chamados através de uma denúncia anônima para encerrar o ato pacífico. Todavia, ao conhecerem as demandas dos(as) grevistas, os agentes se solidarizaram e deixaram o local.

De acordo com depoimento dos trabalhadores(as), o HRTM sofre com o desabastecimento de itens básicos, tais como a pasta e o cloro na lavanderia. Sem esses produtos, os lençóis e colchas de pacientes não são lavados de maneira apropriada, saindo da máquina com manchas de sangue e propiciando risco de contaminação à unidade. Além disso, a falta de alguns medicamentos e anestésicos, e o atraso no pagamento de salários de terceirizados da JMT foram apontados pelos presentes.

O ato faz parte de uma série de mobilizações da Greve da Saúde, que chegou à Regional de Mossoró nesta quinta-feira 11/11. Ativistas de Apodi e de Natal organizaram caravanas e somaram forças ao ato de greve.

A categoria está em processo de negociação com o Governo para a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração que permita um ganho real para servidores e servidoras da saúde, que estão há 12 anos sem reajuste. Além disso, o movimento grevista pauta a questão do desabastecimento dos hospitais regionais, bem como a luta pela aprovação do Piso Nacional da Enfermagem.

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Servidores da saúde suspendem greve temporariamente

Após 53 dias em greve, a maioria das servidoras e servidores estaduais da saúde aprovou a suspensão temporária da greve por 30 dias, em assembleia, na manhã desta sexta-feira (29). Junto com a suspensão, foi aprovado encaminhar uma contra-proposta ao documento do governo sobre as pautas de reivindicações apresentadas pelo Sindsaúde, com a inclusão no texto do pagamento do 13º de 2018 e do salário de dezembro de 2018.

Foi aprovada também uma moção de repúdio ao deputado estadual Coronel Azevedo (PSL), pelo seu pronunciamento durante a sessão de ontem (28) na Assembleia Legislativa, durante o qual comemorou o golpe militar de 1964 que impôs uma ditadura no Brasil. Foi aprovada ainda uma nota de repúdio ao Governo Fátima (PT), pelo descaso com os usuários do SUS.

Em meio à luta pelo pagamento dos salários atrasados, a categoria da saúde esteve à frente de importantes vitórias, como o recuo do governo Fátima Bezerra no decreto que suspendia as licença-prêmio dos servidores e a retirada do  Projeto de Lei que alterava a Lei Estadual n. 8.428 de 18 de Novembro de 2003, para reduzir em 50%, em 10 (dez) salários mínimos o limite para a expedição de Requisições de Pequeno Valor (RPV) e dá outras providências.

Para a direção do Sindsaúde-RN, suspender a greve não significa que a luta acabou. “Nós vamos continuar lutando em defesa dos nossos direitos, em defesa dos servidores e aposentados que estão com os salários atrasados. Não vamos sossegar até termos nossos salários em dia. A greve foi suspensa por 30 dias, mas a luta permanece”, declarou o Sindsaúde-RN.

Informações da Assessoria do Sindsaúde/RN

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Análise

A estranha hora para armar segurança do Hospital Tarcísio Maia

A presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB) trouxe ao debate no plenário hoje a informação de que os seguranças do Hospital Regional Tarcísio Maia estão armados.

A estranheza causada em Izabel é pelo fato de a medida constranger pacientes e familiares.

Enxergo por outro ângulo: diante dos assaltos em equipamentos de saúde que são recorrentes em Mossoró torna necessário ter segurança armada (não confundam com armar o cidadão comum sem treinamento) no HRTM.

A questão é a época escolhida.

Os servidores da saúde estão em greve e os ânimos andam acirrados entre categoria e a direção do hospital.

Péssima hora para uma ideia razoável.