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Só Girão e Gonçalves assinam pedido de impeachment de Moares

Blog Saulo Vale

Dos oito deputados federais do RN, apenas dois assinaram o 23º pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, protocolado nesta terça-feira (10).

Veja:

Benes Leocadio (Republicanos) – não assinou;

Fernando Mineiro (PT) – não assinou;

General Girão (PL) – assinou;

João Maia (PP) – não assinou;

Paulinho Freire (União Brasil) – não assinou;

Natália Bonavides (PT) – não assinou;

Robinson Faria (PP) – não assinou;

Sargento Gonçalves (PL) – assinou.

No total, foram 149 assinaturas de deputados que acusam Moraes de violar direitos individuais e interferir nas competências do Legislativo e do Executivo.

O documento foi entregue nesta terça-feira ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

 

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Com esperança de impeachment de Moraes, bolsonaristas fazem campanha por Rogério Marinho

A candidatura do senador eleito Rogério Marnho (PL) a presidência do Senado acendeu nos bolsonaristas a esperança da realização de um sonho antigo: o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O principal alvo é Alexandre de Moraes, principal algoz das aspirações golpistas do bolsonarismo.

A base da candidatura de Marinho são os parlamentares bolsonaristas. Não por acaso ele tem passado pano para os golpistas que tocaram terror em Brasília no dia 8 de janeiro.

Hoje Rogério Marinho amanheceu entre os assuntos mais comentados no Twitter. A maior parte das postagens são de perfis alinhados ao bolsonarismo, inclusive, pressionando senadores indecisos.

Rogério não tem defendido abertamente o impeachment de ministros do STF, mas tem dado sinais aos bolsonaristas ao reclamar da “hipertrofia do poderes” numa clara referência ao judiciário e criticado o presidente Lula da Silva (PT) dizendo que o petista quer destruir a economia.

Rogério virou a trincheira dos anseios do bolsonarismo.

Avaliações

No entanto, na mídia nacional as avaliações indicam derrota de Rogério na eleição para presidente do Senado. O jornalista Reinaldo Azevedo chegou a apontar que os bolsonaristas estão servindo de ‘massa de manobra’. “O PL usa a candidatura de Rogério Marinho (RN) à presidência do Senado para negociar. Mas os fanáticos da seita bolsoterrorista acham q é a sério e iniciaram uma campanha contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o favorito, q, a um só tempo, fortalece o mineiro e fragiliza o PL. Gênios!”, escreveu no Twitter.

Textos publicados hoje por Lauro Jardim (O Globo) e Guilherme Amado (Metrópoles) apontam que o Palácio do Planalto não está preocupado com a candidatura de Marinho que no máximo chegaria a 30 votos. A expectativa é de que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD/MG) chegue ultrapasse a maca dos 45 votos (são necessários 41 para vencer a eleição).