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Filas desmoralizam decretos de Fátima e Rosalba

Filas não se resumem a bancos (Foto: cedida)

As filas nas ruas do Centro de Mossoró se tornaram símbolo da quebra do isolamento social na cidade. A situação se dá por fatores diversos como a exclusão digital, desinformação e falta de organização do poder público para evitar as aglomerações nas calçadas dos bancos.

Os decretos assinados pela prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e pela governadora Fátima Bezerra (PT) incluem as medidas recomendas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dentre elas que a distância entre as pessoas deve ser de 1,5 metro. Olhe que já existem estudos mostrando que nem esse espaçamento é suficiente (ver AQUI).

As calçadas dos bancos expõe exatamente o contrário. Pessoas sem máscaras e aglomeradas sem o distanciamento recomendado. Mas ontem muita gente flagrou outra aglomeração na porta da Delegacia da Receita Federal (ver foto que ilustra a postagem).

É preciso lembrar que estamos falando da cidade que concentra praticamente metade dos óbitos por covid-19 no Rio Grande do Norte e que se excede à regra com mais testes positivo que negativos nos exames. A explicação para isso está relacionada a proximidade cultural e geográfica com o Ceará cujo número de casos registrados é considerado alto.

Já passou da hora de o poder público dar mais atenção a isso. Hoje a Agência da Caixa Econômica anunciou por meio de nota que vai fechar as portas porque um de seus funcionários testou positivo para covid-19.

Parece brincadeira, mas vai ser preciso criar a figura do fiscal de fila. É dever do poder publicar fiscalizar o cumprimento do decreto.

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RN tem cumprimento da quarentena acima da média nacional

Covid-19: órgãos jurídicos destacam importância do isolamento ...

O Rio Grande do Norte tem um percentual de cumprimento da quarentena superior ao previsto na média nacional. De acordo com o índice de isolamento social da In Loco 54,6% dos potiguares estão cumprindo isolamento social. Enquanto que no país 53,57% estão se mantendo em casa.

A empresa está mapeando o comportamento de 60 milhões de brasileiros por meio de geolocalização através de controle de dispositivos como celulares conectados a redes sem fio. “Essa tecnologia consegue aprender, com base no local em que você mais passa tempo durante a noite, que aquele local é a sua casa. A partir disso, a gente consegue mapear o percentual de pessoas que, em uma determinada região, saíram de suas residências”, disse André Ferraz, fundador da In Loco, ao Portal Poder 360.

A atualização dos dados mais recente é relativa ao dia 4 de abril.

O Rio Grande do Norte fica abaixo da média no Nordeste (ver números abaixo) que é de 54,84%.

A região com maior isolamento social é a Sul com 55,23% e de menor índice é a Norte com 50,22%.

O Estado que mais está cumprindo as determinações das autoridades de saúde é Goiás 59,6%. O pior desempenho é em Tocantins com 47,5%.

Levantamento do Governo

Por outro lado o Governo do Estado divulgou hoje pela manhã estudo da Controladoria-Geral que informa que os supermercadistas apontam resistência dos potiguares em cumprir a quarentena em Natal. “Conversamos com os proprietários e gerentes. Falta o espaço mínimo entre as pessoas, e também faltam máscaras em diversos caixas e embaladores, apesar de não ser um item obrigatório, segundo orientação do Ministério da Saúde, mas entendemos ser necessário como medida de aumento no nível de proteção dos funcionários e clientes. Também verificamos alguns caixas sem anteparo de proteção e, sobretudo, falta de marcadores de distanciamento entre as pessoas do lado de fora dos estabelecimentos”, analisa o controlador-geral do Estado Pedro Lopes.

Confira os índices da In Loco por Estado e a média por região:

Região Norte

Amapá: 52,5%

Acre: 51%

Amazonas: 51,7%

Roraima: 48%

Rondônia: 48,3%

Pará: 52,6%

Tocantins: 47,5%

Média: 50,22%

Região Nordeste

Bahia: 51,7%

Sergipe: 52,5%

Alagoas: 51,7%

Pernambuco: 55,6%

Paraíba: 53,1%

Rio Grande do Norte: 54,6%

Ceará: 57%

Piauí: 55,9%

Maranhão: 55,5%

Média: 54,84%

Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul: 49,8%

Mato Grosso: 48,5%

Goiás: 59,6%

Distrito Federal: 59%

Média: 54,22%

Sudeste

São Paulo: 53,3%

Minas Gerais: 52,8%

Rio de Janeiro: 53,9%

Espírito Santo: 53,4%

Média: 53,35%

Sul

Paraná: 53,2%

Santa Catarina: 55,8%

Rio Grande do Sul: 56,7%

Média: 55,23%