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Prefeito que renunciou volta ao cargo após provar que tomou decisão sob ameaça

A desembargadora Maria Zeneide Bezerra, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, determinou o retorno de Francisco Damião de Oliveira, conhecido por “Marcelo”, ao cargo de prefeito de João Dias, cidade do Alto Oeste Potiguar.

“Marcelo” tinha renunciado ao mandato nos primeiros meses do mandato e conseguiu provar na Justiça que tomou a decisão sob coação moral e ameaças de morte de familiares.

“O autor foi eleito pelo voto popular e o exercício do cargo foi interrompido por suposta ilegalidade, além do mais, não se deve deixar de lado o fato de que, efetivamente, o mandato está se exaurindo dia a dia, o que pode causar grandes prejuízos ao Recorrente e a edilidade, ao se submeterem a aguardar o trânsito em julgado da sentença, pois o cargo está sendo exercido por pessoa envolvida, supostamente, no ilícito ora narrado”, argumentou a magistrada.

O prefeito reassumiu o cargo sob forte proteção policial na tarde de ontem em meio a protestos da prefeita Damária Jácome, que era a vice que assumiu o cargo com a renúncia. Ela tem familiares envolvidos com o mundo do crime, inclusive, dois deles, morreram em confronto com a Polícia Civil da Bahia em outubro do ano passado.

Com informações da Tribuna do Norte e Cidadão 190.

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Prefeito do RN renuncia e é substituído por vice ex-foragida da justiça que chegou a ter irmãos procurados pela Interpol

Nova prefeita tem histórico chegou a ficar foragida da justiça em plena campanha eleitoral (Foto: Nosso Paraná)

Eleito por uma maioria de apenas 46 votos nas eleições de 15 de novembro de 2020, Marcelo Oliveira (PP) renunciou a cargo de prefeito da cidade de João Dias, distante 372 Km de Natal.

A renúncia foi publicada no Diário Oficial da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN).

Esta é a segunda renúncia de prefeito do interior do RN no espaço de pouco mais de um ano. Outro caso foi de Lilito Monteiro (MDB) em Rodolfo Fernandes.

O que chama atenção no caso de Marcelo é que ele será substituído por Damária Jácome (PP), que em plena disputa eleitoral do ano passado esteve na condição de foragida da justiça. Ela é investigada pela acusação de envolvimento em milícia privada, receptação e posse ilegal de arma de fogo.

Damária foi empossada pelo pai, Laete Jácome (PP), que é presidente da Câmara Municipal de João Dias. Ele também esteve na condição de foragido da justiça em pleno processo eleitoral do ano passado, mas ainda assim foi o vereador mais votado da cidade cm 310 votos (11,65%).

Ele é acusado de chefiar uma organização criminosa.

Durante as investigações a Polícia Civil encontrou na casa de Laete R$ 15.535,00; duas espingardas calibre 12, com 100 munições do mesmo calibre; dois rifles de calibre 38, com 103 munições do mesmo calibre; e três pistolas calibre 380, com 80 munições.

Os problemas da Jácome não param nos políticos. Pelo menos três irmãos da nova prefeita de João Dias possuem mandados de prisão pela Interpol, a Polícia Internacional.

São eles:

Francisco Deusamor Jácome de Oliveira, de 37 anos;

José Romeu Jácome de Oliveira, 34;

Leidjan Jácome de Oliveira, 36.

Eles foram presos

Além dos irmãos, o cunhado, Carlos André Freire da Silva, 45 anos, foi preso recentemente após ser procurado pela Interpol por sete anos. Ele tem uma condenação de 2018 a 12 anos 10 meses de prisão por tráfico internacional de drogas.

Saiba mais em:

https://agorarn.com.br/ultimas/prefeito-de-municipio-do-rn-renuncia-cargo-e-alvo-do-mpe-e-da-deicor-assume-posto/

https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/10/23/rn-candidata-vice-prefeita-procurada-milicia-posse-ilegal-arma.htm