Categorias
Matéria

Aliado de Allyson ataca Ivan Baron que detona fala capacitista: “sei na pele o que é ter direitos básicos negados”

O influenciador da inclusão Ivan Baron foi atacado de forma rasteira pelo vereador da base do prefeito Allyson Bezerra (UB), Kayo Freire (PSD).

Freire disse que tinha gente querendo se promover com a inclusão, mas não ficou para ouvir a fala de Baron que destonou a deselegância do parlamentar.

“Dizer a esse vereador que eu não uso a inclusão como bandeira para autopromoção. Eu, de fato, sou uma pessoa com deficiência. Sei na pele o que é o capacitismo, sei na pele o que é ser julgado pela minha deficiência e ter direitos básicos negados”, declarou.

O tema da audiência pública foi o Programa Incluir que fere a Lei Berenice Piana e a Lei Brasileira de Inclusão por permitir que gente desqualificada e com empregos precarizados atenda crianças atípicas na rede municipal de ensino de Mossoró. “O Programa Incluir é um programa de politicagem, um programa de cabide de emprego e não promove inclusão escolar”, declarou.

Ivan disse que se um dia vier a exercer um cargo eletivo a prioridade dele será a causa e não padrinhos políticos.

 

Categorias
Matéria

Justiça rejeita pedido de cassação de vereadores do PSD

O juiz Cláudio Mendes Junior, da 33ª Zona Eleitoral, rejeitou o pedido de cassação da chapa do PSD formulado pela ex-candidata da prefeita de Mossoró Irmã Ceição (PRTB).

A ação alega que Karla Poliana de Lima foi candidata laranja para fraudar a cota de gênero na chapa do PSD.

O magistrado rejeitou os argumentos da acusação alegando que dos homens tiveram votações abaixo dos 28 votos de Karla Poliana na chapa do PSD. Ele também entendeu que ela recebeu R$ 7 mil de Fundo Eleitoral e usou os recursos sem que houvesse qualquer indício de fraude.

A defesa ainda conseguiu comprovar atividades de campanha de Karla. “O quadro fático-probatório que se é possível extrair do caso, para além de demonstrar a insuficiência das provas para o acolhimento da tese autoral, atesta na verdade é a existência de contraprovas convincentes apresentadas pela defesa, de modo a não mais subsistirem as dúvidas que se tinha ao início da ação, a partir de elementos indiciários – descritos pelos impugnantes – que justificaram o recebimento e processamento da presente demanda”, avaliou o magistrado.

Com a decisão estão preservados os mandatos de Alex do Frango, Petras Vinícius, Wladimir Cabelo de Nego, Kayo Freire e João Marcelo.

Irmã Ceição vai recorrer.

Leia a decisão AQUI

Categorias
Matéria

Confira quem seriam os suplentes beneficiados com eventuais cassações em Mossoró

Seis vereadores correm risco de cassação por fraude na cota de gênero e um por irregularidades na prestação de contas. Se todas as cassações se confirmarem haverá uma mudança em um terço da composição da Câmara Municipal.

Mas quem seriam os beneficiados?

Vamos começar pela situação mais simples. Se Raério Cabeção for cassado por irregularidades na prestação de conta quem entra é o primeiro suplente do União Brasil, Marckuty da Maísa.

Já em relação a fraude na cota de gênero vamos pelo mais simples novamente. Caso o MDB perca a vaga de Cabo Deyvison entra Heliane Duarte (Republicanos).

Se apenas o PSD perder as suas cinco vagas (Alex do Frango, Wladimir Cabelo de Nego, Kayo Freire, Petras Vinícius e João Marcelo) entram Heliane Duarte, Aline Couto (PL), Ana Flávia (PT), Marckuty da Maísa e Francisco Carlos (UB).

Caso MDB e PSD percam as vagas juntos, quem entra é João (PSDB)*.

Mas se houver cassações em todos os processos, incluindo o de Raério, o terceiro suplente do União Brasil também entra, no caso, Naldo Feitosa.

Não é simples de compreender por que são processos de naturezas diferentes. Numa cassação por irregularidades na prestação de contas não há anulação de votos diferentemente do que ocorre em relação a fraude na cota de gênero, que abre espaço para vagas de outros partidos pelas sobras.

Daí a existência de tantos cenários.

*Atualizando (14h16) na verdade João (PSDB) entraria em vez de Leonardo Martins (SD), como registramos na primeira versão da matéria.

Categorias
Matéria

Seis vereadores correm risco de cassação por fraude na cota de gênero

Foram protocoladas duas Ações de Impugnação de Mandato Eletivo (AIMEs) denunciando fraudes na cota de gênero. Uma envolve o MDB e outra o PSD.

Se ambas prosperarem seis vereadores leitos em 2024 perderiam seus respectivos mandatos e haveria uma mudança considerável na composição da Câmara Municipal.

As duas AIMEs foram protocoladas pela ex-candidata a prefeita de Mossoró Irmã Ceição (PRTB).

Na ação contra o PSD aponta-se que a candidatura de Karla Poliana de Lima, identificada na urna como “Poly”, teria sido fictícia. Ela teve apenas 28 votos. Na chapa do pessedista, dos sete últimos colocados, seis foram mulheres, três delas com menos de 100 votos.

Em relação ao MDB, a candidatura apontada como fraudulenta em relação a conta de gênero foi a de Maria de Fátima Lima, identificada na urna como “Fátima Tubaroa”, e Ítala Morgania da Silva Costa, que recebeu apenas 20 sufrágios.

No MDB seis mulheres tiveram menos de 100 votos.

Se as cassações ocorrerem perdem os mandatos: Kayo Freire, Petras Vinícius, Alex do Frango, Waldimir Cabelo de Nego e João Marcelo pelo PSD. No MDB que fica sem mandato é Cabo Deyvison.

Na legislatura passada três vereadores perderam vagas em Mossoró por fraude na cota de gênero, inclusive uma mulher, Larissa Rosado (PSB).

Os processos estão sob sigilo de justiça.

Categorias
Matéria

PSD surpreende ao eleger cinco vereadores

O PSD de Mossoró teve um desempenho espetacular com as votações estrondosas de Petras e João Marcelo, que ultrapassaram a barreira dos quatro mil votos.

Para se ter ideia do que isso representa até domingo só quatro vereadores foram eleitos com mais de quatro mil votos: (Francisco José Junior em 2000, Cláudia Regina em 2008 e Francisco Carlos e Alex Moacir ambos em 2012).

Isso fez o PSD sair das projeções que indicavam três cadeiras (no máximo quatro para os mais otimistas) para cinco, se tornando a segunda maior bancada da casa a partir de 2025, só atrás do União Brasil que tinha um chapão com 14 vereadores dos quais sete se reelegeram.

Assim Vladmir Cabelo de Nego, Alex do Frango e Kayo Freire foram eleitos. Os dois primeiros com ótimas votações e acima de três mil votos e dentro dos dez mis votados de 2024.

O quinto da chapa entraria em nominatas menos competitivas como as do MDB, Solidariedade e PSDB que também elegeram vereadores.

Assim, ao somar 26.384 (18,1%), o PSD foi o segundo partido mais votado de 2024 em Mossoró.