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Governo suspende negociações de reajustes e joga pressão dos sindicatos para cima dos deputados contrários ao ICMS de 20%

Na tarde desta quinta-feira o secretário estadual de administração Pedro Lopes e o secretário adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia receberam representantes dos servidores estaduais para anunciar que enquanto a Assembleia Legislativa não aprovar a manutenção da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as negociações para reajustes salariais estão suspensas.

Outra má notícia é a suspensão das tratativas com o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado (MPjTCE) para a realização do novo concurso público. O acordo que vinha sendo costurado limitava o crescimento anual da despesa com pessoal a no máximo 80% do crescimento da receita.

A conta é simples: sem a manutenção do ICMS de 20% o Governo do Estado perde R$ 700 milhões em receitas em 2024 e sem dinheiro não há reajuste.

A decisão joga a pressão dos sindicatos para cima dos deputados contrários a manutenção da alíquota. Até aqui as entidades que representam os servidores estavam à margem das discussões e com essa decisão do Governo serão obrigadas a se posicionar.

Com informações da 98 FM.

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Secretário afirma que medidas eleitoreiras de Bolsonaro tiraram R$ 1 bilhão do RN

O secretário estadual de administração Pedro Lopes apresentou nas redes social o tamanho do rombo causado pelas medidas eleitoreiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas vésperas das eleições do ano passado que mexeram na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): R$ 1 bilhão.

Deste montante, 25%, ou seja, R$ 250 milhões deixaram de ir para os municípios potiguares desde julho do ano passado.

Para quem não entendeu ainda o Blog lembra: Bolsonaro, com anuência do Congresso Nacional, mexeu nas alíquotas do ICMS, um imposto estadual, estabelecendo teto na cobrança. Os combustíveis que eram 27% no Rio Grande do Norte desde 2015 tiveram que cair para 18%.

A saída para conter os danos em 2023 foi aumentar provisoriamente a alíquota modal do ICMS de 18 para 20%, mas como a situação fiscal não se equilibrou e a compensação financeira que o Estado recebeu do Governo Federal este ano não cobriu o déficit, é preciso manter a cobrança no mesmo patamar sob risco do Rio Grande do Norte ser prejudicado após a entrada em vigor da reforma tributária.

“A manutenção da alíquota modal do ICMS em 20% é uma necessidade de Estado, não do governo atual em curso. Em 2022 o gov Bolsonaro tirou R$ 1 bilhão anual de receita permanente do Estado, após a redução do ICMS

sobre combustível e energia, impactando fortemente no desequilíbrio das finanças”, lembrou Pedro Lopes.

“Não se trata de aumentar a carga tributária do RN, mas tão somente manter o nível de arrecadação que tínhamos até jul22. Equilibrar as finanças do RN e investir na estabilidade da economia potiguar”, complementou o secretário.

O Governo do Estado calcula perdas de R$ 700 milhões em 2024 com a voltar do ICMS de 18%, gerando prejuízos também para os municípios.

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Governo do RN tem déficit de 22 mil servidores

A necessidade de recomposição do funcionalismo público do Governo do Rio Grande do Norte para as mais variadas áreas foi pauta de reunião entre a governadora Fátima Bezerra e o secretário estadual da Administração, Pedro Lopes, na última terça-feira (30). Considerando o quadro de pessoal no ano de 2010, sob o advento da Lei Complementar nº 432, existe hoje um déficit de 22 mil servidores ativos no estado.

O titular da Secretaria de Estado da Administração (Sead) apresentou à governadora um relatório de levantamento da necessidade de servidores efetivos nos órgãos da administração direta e indireta, bem como uma projeção da evolução das finanças do Estado até 2032. O objetivo é viabilizar concursos que visem o preenchimento dessas vagas, as quais atualmente precisam de autorização do Tribunal de Contas do Estado, por meio de um Termo de Ajuste de Gestão.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede a realização dos certames aos entes federativos que estão acima do limite prudencial com relação às despesas com pessoal. “Somente podemos iniciar concursos para repor as vagas recorrentes de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança. Todavia, sabemos da grande necessidade de ocupar cargos variados com servidor efetivo. Para isso, estamos em processo de diálogo com o Ministério Público de Contas do Estado, a fim de obter autorização e então iniciarmos um grande concurso para diminuir esse déficit”, explicou Pedro Lopes.

Elaborado pela Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Sead, o relatório indicou que pela ausência e/ou número reduzido do quadro efetivo, as atividades executadas pelos órgãos acabam por ser distribuídas entre um número reduzido de colaboradores, o que pode ocasionar, para estes, uma sobrecarga de demandas. Além disso, como uma parcela considerável dos servidores não é efetiva, existe uma frequente rotatividade no quadro pessoal, ocasionando, consequentemente, na descontinuidade de muitos projetos desenvolvidos no contexto de cada órgão.

“Os dados apresentados refletem uma gritante necessidade de admissão de novos servidores, os quais podem ser incluídos nos órgãos por meio de concurso público”, resumiu o secretário.

Também participaram do encontro junto com a governadora o procurador-geral do Estado em exercício, José Duarte Santana; o ex-procurador-geral do Estado e atual coordenador da Assessoria Técnica da PGE/RN, Luiz Antônio Marinho; a secretária extraordinária de Gestão e Projetos Especiais, Virgínia Ferreira; a controladora geral do Estado, Luciana Daltro; e o assessor especial de Governo, Altair Rocha.

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Secretário admite dívida de R$ 180 milhões com consignados

Convocado pela Comissão de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o secretário estadual de Administração, Pedro Lopes, esteve nesta quarta-feira (24) reunido com os deputados estaduais do colegiado para esclarecer dúvidas em torno do atraso no pagamento dos empréstimos consignados dos servidores. Na reunião, o gestor revelou que o Estado deve R$ 180 milhões as instituições financeiras e que os valores deixaram de ser pagos integralmente desde agosto de 2022.

Em suas palavras, Pedro Lopes relatou as dificuldades fiscais enfrentadas pelo Governo do Estado desde a posse da governadora Fátima Bezerra (PT) para o seu primeiro mandato. O secretário foi além, e trouxe informações financeiras sobre o Executivo desde o ano de 2006, sob o Governo Wilma de Faria, época em que o RN ainda mantinha sua folha de pagamento dentro do limite prudencial, por exemplo. Desde então, as crises financeiras foram se sucedendo.

“Não tem como falar de atraso dos consignados sem falar de crise fiscal. O Estado não atrasa porque quer. Não repassa por uma crise fiscal. Tanto na gestão de Fátima como de Robinson Faria foi por crise fiscal, 80% da arrecadação Executivo vai para pagar folha, o controle da folha é fundamental para finanças do Estado”, disse Pedro Lopes em resposta a questionamentos apresentados pelo deputado estadual Luiz Eduardo (SDD), que foi o propositor da convocação. O auxiliar da governadora revelou ainda que o Estado já tem explicado as diferentes categorias de servidores que não conseguirá implantar reajuste salarial este ano, a não ser cumprir com os pisos.

Pedro Lopes relatou ainda que o Governo do Estado já tem negociado com o Banco do Brasil o pagamento dos consignados atrasados. A alternativa encontrada para quitar a dívida será a venda da conta única pelos próximos anos, estabelecendo dessa forma um acerto de contas. O secretário revelou que o Estado possui um débito aproximado de R$ 150 milhões com o Banco do Brasil, R$ 1,6 milhão com a Caixa Econômica e está devendo também ao Bradesco, totalizando cerca de R$ 180 milhões. Mas ressaltou que todos os meses são feitos pagamentos, não integrais, as instituições financeiras citadas. Em abril passado, por exemplo, foram repassados R$ 69 milhões.

Perguntado sobre o tempo que havia de atraso, Pedro Lopes explicou que os pagamentos deixaram de ser regulares desde agosto do ano passado, mas que os valores devidos seriam equivalentes a apenas três meses. “Alguém ficaria sem receber, e ficaram os bancos. Se pagasse os bancos, atrasava o servidor. O Governo fez sequência de prioridades, não era desejo atrasar, reconhece dívida, mas não havia como pagar todo mundo pelo fluxo de caixa que caiu a partir de agosto de 2022”, disse.

O deputado estadual Tomba Farias (PSDB) demonstrou preocupação com os problemas relatadas pelo secretário. “Vamos depender de negociação da folha de pagamento. Não podemos viver desse jeito. O Estado está no fundo do poço. Temos que tomar medida que seja para resolver a situação, não adianta fazer as coisas sem saber o que vai acontecer no futuro”, disse o tucano.

Já o deputado estadual coronel Azevedo (PL) agradeceu as explicações de Pedro Lopes, mas alertou que os atrasos em pagamento de consignados ocorre desde 2020 no Governo Fátima, e não apenas após a redução do ICMS, como disse o secretário. “Infelizmente o Governo está se apropriando de algo que não é seu. É ilegal e grave”, disse.

Também participaram da reunião os deputados Terezinha Maia (PL) e Taveira Júnior (União).

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Secretário é convocado para prestar esclarecimentos sobre atrasos de consignados dos servidores estaduais

A Comissão de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou em reunião nesta quarta-feira (10) requerimento estabelecendo a convocação do secretário estadual de Administração, Pedro Lopes, para esclarecer atrasos no pagamento dos consignados. O requerimento será tornado sem efeito caso o gestor envie as respostas aos questionamentos já realizados pelo colegiado até o final do dia.

O requerimento foi apresentado pelo presidente do colegiado, o deputado estadual Luiz Eduardo (SDD), e foi aprovado por unanimidade. Também partiu do próprio parlamentar a apresentação das perguntas sobre os empréstimos consignados que continuam sem respostas por parte do secretário. “É um assunto de grande importância, temos a informação que o atraso já chega a 7 meses e não recebemos esclarecimentos”, disse. A data da convocação, caso confirmada, será decidida em reunião administrativa da Comissão.

Na mesma reunião, os deputados aprovaram uma série de matérias em tramitação na Casa e rejeitaram um projeto apresentado pelo Governo do Estado. O Executivo solicitou a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade de excepcional interesse público no âmbito da Caern. Como relator do projeto, Luiz Eduardo fez uma série de críticas a iniciativa.

“Se esperava que a justificativa do Governo mostrasse estudos que comprovassem o déficit de pessoal a ser empregado ou trouxesse estimativas ainda que superficiais de impacto financeiro. Mas há apenas pedido genérico sem sequer precisar marcos temporais. É um verdadeiro cheque em branco”, disse o parlamentar. A rejeição também foi por unanimidade.

A primeira proposta aprovada, de autoria do deputado Kleber Rodrigues (PSDB), institui o serviço gratuito de transporte para tratamento de pessoas com câncer no RN. Também recebeu apoio do colegiado duas iniciativas do deputado Coronel Azevedo (PL), que reconhecem o risco das atividades e a efetiva necessidade do porte de arma de foço ao profissional de segurança privada e aos guardas municipais.

Por último, foi aprovada a definição de um percentual mínimo de participação de mulheres nos Conselhos de Administração das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. A proposta é da deputada Cristiane Dantas (SDD).

Além de Luiz Eduardo, a reunião da Comissão contou com as presenças dos deputados Taveira Júnior (União), Tomba Farias (PSDB) e Coronel Azevedo (PL).

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Governo dialoga com representantes da segurança pública

O Governo do Rio Grande do Norte mantém diálogo constante com as representações do funcionalismo público, a fim de, com responsabilidade, avançar nas pautas das categorias. Nesta segunda-feira (17), foi realizada uma reunião entre gestores das Secretarias de Estado da Administração (Sead) e de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) com as Associações Representativas de Policiais Militares e Bombeiros Militares do RN.

O grupo apresentou uma série de reivindicações, de modo a avançar na construção de uma segurança pública de qualidade para os trabalhadores e para a população norte-rio-grandense. Alguns dos pontos elencados à mesa foram a recomposição de perdas salariais, majoração do valor de diárias operacionais, lei única para pagamento de auxílio-alimentação para as forças estaduais de segurança, criação de verba indenizatória de fardamento anual, entre outros.

Tendo a transparência como base do diálogo, o secretário da Administração, Pedro Lopes, destacou que a folha de pagamento com relação aos números da Polícia Militar (PMRN) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM/RN) subiu 47,93% entre dezembro de 2018 e dezembro de 2022, passando de R$ 68 milhões para R$ 101 milhões. Ainda assim, nesse período o Executivo Estadual provocou avanços importantes, os quais vale mencionar a realização de concursos, bem como nomeação de aproximadamente 1.700 policiais e bombeiros e mais de 6 mil progressões.

“O Governo do RN tem compromisso com a segurança pública, assim como com os seus militares, e vai continuar com essa mesma política. Claro que de acordo com os limites das possibilidades financeiras. No primeiro mandato da professora Fátima Bezerra, conseguimos avançar em muitas frentes, como na ampliação do quadro de pessoal e recomposição salarial de servidores da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros”, frisou.

No entanto, o titular da Sead disse que 2023 é um ano difícil do ponto de vista financeiro, principalmente em razão da queda de arrecadação em 2022 do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação). Somado à inflação acumulada, houve frustração para as contas públicas do RN. “O momento agora é de assumir os compromissos anteriores, honrar o que já foi garantido, e aguardar a retomada do aumento de receitas, para então estudarmos quaisquer novos comprometimentos de gastos com pessoal”, afirmou.

As associações demonstraram compreensão com os esclarecimentos e ficaram de discutir outros encaminhamentos com os comandantes da PMRN e CBM/RN. O intuito é manter o diálogo aberto, de modo a avançar em ajustes administrativos e projetar ascensões, tão logo o contexto econômico permita, para os servidores.

“É muito importante que as lideranças classistas tenham responsabilidade. Têm direito de pleitear, mas também sentir até onde podem pedir, de modo que seja viável e o Governo possa atender dentro de suas possibilidades. Afinal, é dever do Estado dialogar, encontrar os limites e progredir nas negociações”, resumiu o secretário Pedro Lopes.

Participaram da reunião o titular da Sesed, coronel Araújo, e o secretário adjunto Osmir Monte; e o deputado federal Sargento Gonçalves, além dos presidentes, vices e representantes da Associação de Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBM/RN), da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do RN (ACSPM/RN), Associação dos Bombeiros Militares do RN (ABM/RN), da Associação dos Praças da Polícia e Bombeiros Militares do Seridó-RN (APBMS), Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM), da Associação dos Praças da Polícia Militar da Região Agreste do RN (ASSPRA) e Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Alto Oeste do Estado do RN (APRORN). Um novo encontro ficou agendado para o mês de junho, visando dar continuidade ao diálogo com a categoria.

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Governadora anuncia quatro secretários. Principal mudança é na educação

A governadora anunciou quatro secretários que vão compor a equipe no segundo mandato. A principal mudança é na educação com a escolha de Socorro Batista que assume o lugar de Getúlio Marques.

O ex-controlador-geral do estado Pedro Lopes volta ao Governo na pasta da administração no lugar de Virgínia Ferreira que já tinha sido anunciada na semana passa para a área de gestão de projetos.

Guilherme Saldanha permanece a frente da Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca assim como Íris Maia na Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social.

“Essas escolhas refletem a competência, espírito público e compromisso com o povo do Rio Grande do Norte! Em breve, anunciaremos novos nomes!”, escreveu a governadora no Twitter.

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Rogério chama governo Fátima de “medíocre” por comemorar pagamento de salários atrasados. Secretários reagem e fazem desafio

Numa entrevista à Tribuna do Norte o ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL) classificou o Governo Fátima Bezerra (PT) como “medíocre” por ter apenas a colocação dos salários em dia como motivo para comemorar.

“Nós temos conversado sobre a necessidade de estarmos no mesmo grupo, de termos um candidato que una esse grupo de oposição ao governo do estado e que tem uma proposta efetiva de se contrapor a esse pacto da mediocridade que se estabeleceu no Rio Grande do Norte. Nós temos hoje um governo que se ufana e que se orgulha de pagar salários em dias, o que é uma obrigação. Isso é muito pouco para o Rio Grande do Norte’, disse.

A fala provocou reações dos secretários estaduais que criticaram o desprezo de Marinho pelo sofrimento dos servidores. “Depois de dois governos estaduais trágicos da direita potiguar, vir um representante desta turma falar em mediocridade, só pode ser duas coisas:  Ou falta de memória, ou cara de pau mesmo”, disparou o secretário estadual de tributação Carlos Eduardo Xavier.

Em um vídeo no Instagram o controlador-geral do Estado Pedro Lopes lembrou o peso da organização do serviço público na economia e que a dívida com os servidores era de R$ 1 bilhão. “De fato o nosso governo priorizou colocar a folha em dia porque a estabilidade do pagamento garante uma estabilidade nos serviços públicos e movimenta o comércio local com R$ 500 milhões circulando. Temos uma proposta que prioriza os servidores e outra que não”, disse. “Desorganizar o serviço público é desorganizar a sociedade. Parece que esse pessoal ainda não enxergou isso”, complementou.

O secretário extraordinário de projetos e metas e de relações institucionais Fernando Mineiro desafiou Marinho a enfrentar Fátima nas urnas. “Se o governo

Fátima Bezerra é  medíocre por que o valente e falastrão ministro bolsonarista não cria coragem e sai candidato a governador do estado e a enfrenta nas urnas? Por que tenta arranjar um preposto que faça a disputa que ele não tem coragem de fazer?”, desafiou.

A secretária de administração Virginia Ferreira foi mais sutil: “que palavras utilizar sobre um governo central cuja fome é a obra social? Não tem palavras…ultrapassa a linha da mediocridade. É anticivilizacional: racismos; demagogos; desigualdades e etc”.

O Governo Fátima agora adota um estilo bateu levou.

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Ao comentar sobre indiciamento de Fátima, chefe do Gabinete Civil acusa deputado de cometer crime

O Governo do RN reagiu com veemência ao relatório paralelo da CPI da Covid que incluiu o nome da governadora Fátima Bezerra na (PT) lista de indiciados pela aquisição conjunta de ventiladores pulmonares realizada pelo Consórcio Nordeste, em junho do ano passado, quando a média de mortes pela doença no Brasil era de quase 1.000 pacientes por dia. Em entrevista na noite desta quinta-feira (16), o chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, disse que recebeu a notícia com surpresa e indignação e lamentou o caráter político-eleitoreiro adotado pelos deputados de oposição na Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa.

Sem citar nomes, Raimundo fez menção ao deputado estadual Kelps Lima (SD), presidente da CPI, acusando-o de cometer crimes ao citar documentos sigiloso em suas declarações. “O objetivo era tirar do ostracismo deputados como o presidente da CPI, que sabe que está cometendo crime quando utiliza documentos sigilosos para levantar suspeitas sobre pessoas sérias e dignas. Ele sabe que está cometendo crime ao falar desses documentos, [mas sem mostrar o conteúdo] porque são sigilosos. Se ele estivesse falando a verdade sobre esses documentos, estaria tornando público um documento sigiloso da justiça, por isso precisa mentir para criar no coletivo o entendimento de que está falando a verdade para levantar suspeitas sobre pessoas dignas. Desde o início, a CPI teve um objetivo claro: fazer política eleitoreira, tirar do ostracismo um deputado que saiu derrotado na eleição para a Prefeitura do Natal no ano passado.”

Raimundo Alves, que falou em nome do governo, juntamente com o procurador-geral do Estado, Luiz Antônio Marinho; do controlador-geral Pedro Lopes, e do secretário de Planejamento, Aldemir Freire, lembrou dos esforços feitos pelo governo da professora Fátima Bezerra para salvar vidas na pandemia, que fez um trabalho exemplar, que foi considerado um dos mais eficientes do Brasil na proteção à vida das pessoas. “Lamentamos que queiram imputar à governadora, que tem uma história limpa de 30 anos de vida pública, alguma responsabilidade sobre malversação ou qualquer coisa que possa ter acontecido durante esse processo. Isso nos causa indignação porque os órgãos de controle externo já analisaram todos os processos. Sabemos que isso não terá nenhuma consequência judicial, mas o objetivo político no relatório final que foi capitaneado pelo presidente da CPI nos deixa bastante indignados.”

O controlador-geral, Pedro Lopes, disse que o processo de aquisição dos ventiladores pelo Consórcio Nordeste foi realizado com fundamento na Lei nº 13.979/2020, em processo administrativo que observou todos os requisitos legais. “Foram quatro meses de verdadeiras inquisições, de constrangimento de servidores da saúde, agentes públicos que durante a pandemia não ficaram em casa, mas trabalharam dia e noite para garantir abertura de leitos de UTI e salvar vidas.”

Pedro, que acompanhou as sessões da CPI, esclareceu que não há apontamento de nenhum real desviado. “Passaram nove semanas discutindo gramatura de sapatilha, discutindo peso de cotonete, porque se buscava de alguma maneira criminalizar o governo. Não encontraram nada, apenas erros formais, administrativos, altamente compreensivos durante uma pandemia sem precedentes com um grupo reduzido de servidores, atuando em mais de 600 processos.  Repito: não há nada de ilegalidade e de irregularidade, de mau uso de recurso público e de desvio de dinheiro público. Nada, absolutamente nada.”

Dada a dimensão da pandemia – esclareceu o procurador-geral Luiz Antônio Marinho – os processos relativos as ações de enfrentamento da covid foram acompanhados por duas forças-tarefa montadas pelo Governo do Estado para atuar conforme estabelecido na Lei 13.979/2020. Uma constituída no âmbito interno da PGE, com sete procuradores na área consultiva e seis na área judicial, e a outra integrada pela Controladoria-Geral do Estado, Gabinete Civil e Secretaria Estadual de Saúde. “Estávamos diante de um cenário de emergência. E foi nesse cenário que os gestores atuaram. Então causa surpresa a conclusão de que caberia indiciamento de servidores, do secretário e da governadora. No caso do secretário Cipriano Maia, o Ministério Público de Contas lavrou um parecer em que deixa muito claro que não há fato ilícito a apurar porque, principalmente no caso dos respiradores adquiridos via Consórcio Nordeste, feito na ambiência da emergência e com os meios disponíveis para a prática do ato. Se não há o que apurar de ilicitude praticada pelo secretário, que dirá em relação à governadora, que não praticou nenhum ato de gestão.”

Confira a nota do Governo do Estado

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Controlador Geral pede celeridade para aprovação de projetos de recomposição salarial dos servidores

O Controlador Geral do Estado, Pedro Lopes, defende celeridade na aprovação de projetos encaminhados pelo Governo de recomposição parcial de perdas salariais por meio do acréscimo base de 15% nos vencimentos dos servidores que estão com suas tabelas congeladas desde 2010.

Em virtude da lei de responsabilidade fiscal e a lei eleitoral, que impedem implantações a partir do mês de abril de 2022, o Controlador-Geral alertou sobre a necessidade de agilidade na aprovação dos projetos de recomposição dos 15% na Assembleia Legislativa.

Foram duas mensagens enviadas à casa legislativa estadual na última sexta-feira, 3: uma para os servidores da saúde, contemplando mais de 20 mil servidores, e outra de 11 categorias funcionais, contemplando mais de 14 mil servidores, beneficiando 35 mil no total.

Pedro Lopes explica que as mensagens seguem agora a tramitação regimental do parlamento, mas se não forem aprovadas em tempo hábil para implementar em março de 2022, então possivelmente somente ocorrerão em janeiro de 2023.

“Por isso esperamos que os deputados aprovem o mais rápido para podermos seguir os trâmites administrativos de implantação e assegurar essa reparação parcial do poder de compra dos servidores que estarão há 12 anos com tabelas congeladas”, relata Pedro Lopes.

O Controlador ainda destacou que os gastos gerados com as mensagens, R$ 22 milhões por mês, estão previstos na programação de crescimento de receitas  para 2022, não havendo qualquer risco para as finanças estaduais e o cumprimento do calendário de pagamento dos trabalhadores do serviço público.