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Protesto impõe “presença” de Marleide em solenidade na Câmara Municipal

Mulheres reagem em favor de Marleide (Foto: redes sociais)

De camisas com as frases “ninguém solta a mão de Marleide” e “também sou persona non grata”, professoras ocupam as galerias da Câmara Municipal de Mossoró em protesto contra a negativa de homenagem a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM), Marleide Cunha.

Além de ter a proposta de homenagem rejeitada, a sindicalista recebeu o título de persona non grata por parte da Câmara Municipal proposta pelo vereador Flávio Tácito (PPL) e endossada pela bancada governista.

As professoras utilizavam também mordaças.

Nota do Blog: ao portar-se como mamulengos da Prefeitura de Mossoró, a bancada governista está gestando uma nova liderança política na cidade.

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Marleide revela nome do vereador que sugeriu título de persona non grata

Durante a entrevista ao Meio-Dia Mossoró (95 FM) de hoje a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) Marleide Cunha revelou que coube ao vereador Rondinelli Carlos (PMN) ser o autor do projeto que concedeu a ela o título de persona non grata.

Os outros 12 membros da bancada governista votaram a favor da proposta. Dos aliados da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), apenas Ricardo de Dodoca (PROS) estava ausente.

Rondinelli foi eleito em outubro de 2016 pelo campo da oposição, mas no ano passado decidiu aderir ao governismo com direito a presença da família nas galerias da Câmara Municipal para fazer o anúncio formal na Tribuna.

Desde então ele passou a ter a honra questionada nas redes sociais.

Nota do Blog: Veja os documentos que esclarecem o assunto AQUI.

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‘Persona non grata por quê?’, questiona Marleide Cunha

Sindicalista comenta título de persona non grata (Foto: Blog do Barreto)

Entrevistada hoje no Meio-Dia Mossoró a presidente do Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM), Marleide Cunha, disse ter ficado surpresa com a decisão da bancada governista de lhe conceder o título de persona non grata.

“Estou apenas defendendo os interesses de minha categoria. Não fiz nada contra Mossoró. Muito me admira os vereadores fazerem um esforço tão grande apenas para me retaliar. Persona non grata por quê?”, questionou.

Ela ainda lembrou que a conduta profissional e pessoal não tem nada de desabonadora para merecer a repulsa representada pelo título aprovado na última quarta-feira.

Sobre a greve, Marleide disse que a decisão da Câmara serviu para fortalecer o movimento. “Cada vez mais professores aderem a greve e até mesmo quem não concorda com nossas ideias está solidário’, completou.

A sindicalista contou que hoje protocolou o 7º pedido de audiência com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP). “Ela vem se recusando a nos receber”, frisou.

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Comportamento da prefeita e bancada governista eleva sindicalista a referência na oposição

Marleide Cunha é elevada a referência na oposição (Foto: cedida)

A oposição à prefeita Rosalba Ciarlini (PP) definha na falta de foco, discurso, organização e liderança. A situação é tão tranquila que a prefeita e a bancada dela se deram ao luxo de caprichar para mudar uma sindicalista de status na política local.

Não digo que a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM), Marleide Cunha, seja um nome para disputar o comando do Palácio da Resistência em 2020.

Seria um exagero.

Mas a recusa da prefeita em negociar com a representante legal dos servidores e a ideia de jerico da bancada governista conferir a Marleide o título de persona non grata mostra o quanto a sindicalista incomoda.

Assim, Marleide vai se estabelecendo com um contraponto forte ao governismo, agora com a rica vantagem de estar mais conhecida graças a repercussão negativa de tudo que foi feito contra ela.

Marleide mudou de patamar na política local.

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A Rosa e os mamulengos

Mamulengos são bonecos manipuláveis (Foto: web)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem como marca a “rosa”, uma sacada de marketing que parte das duas primeiras sílabas de seu nome e lhe dá uma aura de leveza, quando nos anos 1980 as mulheres começavam a ocupar mais espaços na política.

O problema é que a “Rosa” é como uma planta carnívora, que bem ao estilo Freddy Krueger devora sonhos dos mossoroenses com promessas não cumpridas e falácias. Foi assim na proposta de reforma do estádio Nogueirão, marcação de consultas com aplicativos de celulares, propaganda enganosa com aeroporto e a reforma do Teatro Lauro Monte que só saiu do papel no fim da gestão de Robinson Faria. A lista de promessas não cumpridas não caberia neste artigo de opinião porque só num livro contemplaria a demanda.

Não está sendo diferente nesta guerra com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) em que a prefeita reajusta salários em 3,75% sem negociar dizendo que negocia. Fala em valorização dos servidores quando repõe apenas um terço das perdas inflacionárias sem a aquiescência dos trabalhadores.

Repito: tudo sem negociar.

Com os professores ela descumpre o piso (ver AQUI) a ponto de a própria comunicação oficial se atrapalhar com os percentuais (ver AQUI) revelando o não cumprimento dos 40% acima do piso para os professores de nível superior com 40 horas semanais.

A Rosa vai murchando sem ser incomodada pela mais absoluta falta de predadores articulados na oposição. Ela ainda tem uma vantagem adicional: os mamulengos travestidos de vereadores que compõem a bancada governista.

Manipulados como bons mamulengos, eles assumiram para si o desgaste cuja responsabilidade deveria recair para a prefeita. Na sessão, ignoraram os questionamentos dos professores e tentaram posar de vítimas como canastrões num palco por causa de vaias e excessos de alguns manifestantes.

O escudo retórico, não colou. Os outdoors espalhados pela cidade (ver AQUI) se converteram em manifestação legítima dos servidores deixando a prefeita poupada do desgaste por mais que a foto dela apareça num cantinho.

Ideia de jerico converte Marleide Cunha em vítima (Foto: Assessoria/Sindserpum)

Esperta, a prefeita fingiu que não tinha nada com o assunto, deixando os mamulengos esperneando. Num gesto infantil, típico de personagens de teatro para crianças da pior qualidade, os governistas “botaram boneco” ontem para não aprovar uma honraria para a presidente do SINDSERPUM Marleide Cunha em uma sessão solene a ser realizada no próximo dia 29 (ver AQUI) como não houve quórum, os parlamentares tiveram a ideia de jerico de dar um título de persona non grata a uma sindicalista fazendo dela vítima no imaginário popular.

A manipulação dos mamulengos permitiu que o foco de toda a polêmica continuasse em cima deles e de uma forma ainda mais profunda. A Rosa carnívora só não saboreou o bode que estava na sala dela porque num milagre que só a política pode proporcionar ele foi voando para o plenário da Câmara Municipal.

Os mamulengos distraem s massa poupando a verdadeira responsável pela polêmica: a Rosa carnívora.