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Fátima usa Twitter para avisar que a porta está aberta para mais alianças

Fátima admite candidatura ao Governo (Foto: Tribuna do Norte)
Foto: Tribuna do Norte

A pré-candidata ao Governo do Estado Fátima Bezerra (PT) usou a conta dela no Twitter para negar que tenha fechado as portas para entendimentos com outros partidos.

A senadora pontuou o que ficou definido ontem: o vice será indicado pelo PC do B. A proporcional está fechada com PC do B e PHS. “Gente, na reunião de hoje, o Diretório Estadual do PT se limitou a analisar a proposta do PCdoB de indicar o vice e a aliança em todos os níveis com PCdoB e PHS. Quaisquer outras propostas de outros partidos, terão que ser objeto de novas avaliações por parte do DE”, frisou.

Trocando em miúdos: o PT está aberto para alianças com outros partidos e a indicação da segunda vaga ao Senado na chapa majoritária não está garantida para o partido.

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PT desata nó com aliados, mas fecha porta para atrair novos parceiros

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O PT se fechou em copas com o PHS e o PC do B. Fará coligação com os dois partidos na disputa proporcional e deixará os comunistas indicarem o vice da chapa de Fátima Bezerra (PT).

O PC do B tem uma lista de nomes para apresentar a Fátima: Antenor Roberto, Canindé França, Airene Paiva e Gutemberg Dias.

Uma vaga ao Senado já tem apoio definido há tempos: será Zenaide Maia (PHS). A outra será indicada pelo próprio PT que vai escolher entre três nomes: Hugo Manso, Alexandre Mota e Zé Rodrigues.

Chapa proporcional com alianças para federal e estadual definidas. Majoritária com origem das indicações definidas. Com isso as portas para atrair novos aliados estão fechadas. Se o PT tem algum interesse em atrair mais aliados vai ficar mais complicado. Terá muito pouco a oferecer.

Se deliberou caminhar abraçado apenas com esses parceiros é uma estratégia arriscada.

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Vereadora é “convidada a se retirar” do próprio partido que presidia

A vereadora Aline Couto não é mais presidente do PHS. Além de perder o comando partidário ela foi convidada a se retirar da agremiação.

Em comunicado do PHS enviado ao gabinete de Aline Couto, duras críticas ao comportamento dela a frente da legenda. Nada de articulação com os filiados, realizações de plenárias e campanhas de filiação.

Quem assume o PHS é o suplemente de vereador Nicodemos Fernandes que sempre esteve à frente de projetos vitoriosos nas disputas proporcionais em Mossoró como PSL em 2008, PTN em 2012 e PMN em 2016.

O PHS potiguar é comandado pelo deputado estadual Souza que vivia em conflito com Aline Couto.

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Comentário do dia

Chapa de deputado estadual vira “nó” na aliança PT/PHS no RN

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Comentário do dia

João Maia pode ficar de fora do palanque de Zenaide

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Direito de Resposta

PT explica adiamento de evento em Mossoró

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Tanto a presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores, Isolda Dantas, como a assessoria da senadora Fátima Bezerra fizeram contato com o Blog do Barreto para esclarecer que o evento de sábado não foi adiado por causa da crise interna da agremiação.

O que pesou para a decisão foi a mudança de data (seria amanhã) da filiação de Zenaide Maia ao PHS no próximo sábado em Natal.

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Entrevista

“Não sou um político tradicional”, garante Fábio Dantas

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Ontem Fábio Dantas se filiou ao PSB em uma concorrida solenidade na capital do Estado. Em oito anos ele este é o terceiro partido do atual vice-governador do Rio Grande do Norte. Em 2010 ele fora eleito deputado estadual pelo PHS e até poucos dias estava no PC do B. Ele abre a série de entrevistas do Blog do Barreto com os pré-candidatos ao Governo do Estado que abordarão temas espinhosos.

Blog do Barreto: Por que só agora o senhor decidiu se afastar do governador Robinson Faria? Uma decisão como essa, tomada tão próxima das definições das chapas para as eleições, não passa a sensação de oportunismo?

Fábio Dantas: Inicialmente gostaria de agradecer o convite para poder esclarecer a este veículo de comunicação tão importante e que prima por um jornalismo positivo. Passando a responder a indagação inicial, discorro que estou cumprindo a minha missão como vice-governador, missão que me foi dada pela população. Por diversas vezes lutei para que o Governo fizesse outras escolhas, tomasse outras decisões, mas não fui ouvido. Eu mesmo não participei da administração como secretário, nem indiquei titular de qualquer Secretaria, exatamente por discordar de muitos pontos. A decisão do Governo de querer trabalhar pela continuidade da atual gestão, perdendo ainda mais o foco, foi decisiva para o meu desligamento. É preciso ouvir a população e entender que o Governo hoje não tem a sua aprovação.

Blog do Barreto: O senhor foi eleito deputado estadual pelo PHS, depois foi para o PC do B. Agora está migrando para o PSB. São três eleições e três partidos diferentes. O senhor tem alguma consistência ideológica em suas posições políticas?

As três legendas dialogam muito, principalmente no âmbito nacional, onde são tratadas as grandes questões, sendo que todas são socialistas e fazem oposição ao Governo Federal. Tenho grande respeito pelo PCdoB, um partido que me acolheu muito bem. Minhas posições políticas sempre são coerentes com os anseios de nossa sociedade. A opção de mudar de legenda foi derivada do processo eleitoral de 2018 no qual a maioria das agremiações está se dedicando as eleições proporcionais, porém o Partido Socialista Brasileiro tem demonstrado apoio a eleições majoritárias também.

Blog do Barreto: No ano passado em duas oportunidades o senhor, em plena interinidade, enviou para a Assembleia Legislativa o pacote de ajustes fiscais. Nas duas vezes o governador recuou ao reassumir o cargo. Precipitação sua ou falta de coragem do governador? O envio foi de comum acordo?

Quando assumi na interinidade, tinha a plenitude do cargo e enviei as propostas para que a Assembleia Legislativa iniciasse o debate, com a participação dos deputados e da sociedade. Enviei porque o Governo já deveria ter tido essa atitude, desde o início. O Governo foi agir no último ano da gestão, de forma extemporânea, e o resultado foi a indignação da sociedade e o fracasso das ações legislativas, principalmente pela ausência completa de credibilidade do Governo, que dificultou as discussões dos temas sem a participação da sociedade.

IMG-20171019-WA0068 (1)Blog do Barreto: O senhor entregou ao legislativo em março do ano passado o projeto que aumenta de 11 para 14% a alíquota previdenciária dos servidores estaduais. Como convencer um servidor público a votar na sua candidatura?

Não vejo por este lado até porque também existiu uma resistência por parte dos poderes, que passariam a contribuir com mais 6%, o que reforçaria o Fundo Previdenciário de todos os servidores. Neste caso concreto, acredito ser uma luta inglória tendo em vista que todos os estados, especialmente os governados pelo Partido dos Trabalhadores, como o Ceará, a Bahia, o Acre e o Piauí já fizeram essa ação. Esse projeto foi enviado em março de 2017 junto com outras medidas fundamentais para resgatar nosso tão combalido Rio Grande do Norte. Infelizmente o Governo atual não possui a credibilidade necessária para positivar o debate, mesmo porque acreditamos que qualquer outro pré-candidato não poderá fugir dessa matéria, sob pena de cometer ou um estelionato eleitoral ou no futuro prejudicar mais ainda o conjunto de servidores com decisões muito mais drásticas. Defendo o diálogo para encontrar o melhor caminho e buscar as melhores soluções. Pois isso é o que a sociedade quer: soluções. Não adianta ficarmos no campo da ilusão de que tudo será diferente se não agirmos diferente. A sociedade cansou do discurso, ela quer melhorias e já.

Blog do Barreto: O senhor afirma que representa o novo, uma alternativa política. O senhor tende a ter o apoio de políticos tradicionais como os deputados Rogério Marinho e Ezequiel Ferreira e, segundo o jornalista Diógenes Dantas, andou articulando chapa com o senador Garibaldi Alves Filho e a prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini. Isso é ser novo?

Entendo que uma candidatura nova se dá quando quem está postulando não representa o mesmo de sempre e o mais importante: quando pensa diferente. Um candidato compromissado com a sociedade quer mostrar suas ideias e sua capacidade e, assim, conquistar os apoios para se eleger. O apoio dos jovens, das mulheres, das minorias e dos idosos pode assegurar que o proposto prevaleça e que seja colocado em prática. No tocante aos diversos apoios que foram atribuídos, sinto-me lisonjeado, já que não possuo estrutura financeira nem política que me faça ser um candidato dito poderoso, pois acredito nas argumentos que possuo e construí no pouco tempo que estou na política, dentre os quais destaco: ser transparente, ser parceiro, ter caráter, cumprir a palavra empenhada, trabalhar em prol da coletividade, saber ouvir e principalmente ter coragem para decidir.

Blog do Barreto: Com a sua chegada ao PSB como fica a situação do grupo da vereadora Sandra Rosado?

A vereadora Sandra Rosado e a deputada Larissa Rosado têm anos e anos de PSB. Tive a oportunidade de conviver com a deputada Larissa na Assembleia, quando fomos colegas de Casa legislativa. Por enquanto, ingresso no partido como filiado, querendo dialogar com todos. Acredito ser comum o sentimento de que a legenda deve manter o histórico de protagonismo e realizações no RN.

Blog do Barreto: Qual a sua opinião sobre a UERN? Concorda com a ideia de federalização defendida por setores do Governo Robinson?

Tenho certeza da importância da UERN como uma instituição. É imperativo e extremamente forte como instrumento de fomentar nossas potencialidades. A Universidade Pública estadual hoje está inserida na universalidade do ensino, o que não diferencia das demais existentes. Precisamos modernizar a UERN, sendo fundamental a existência de cursos que exprimam nossas potencialidades. Existe hoje o crescimento do descrédito quanto à sobrevivência da instituição por parte de setores da sociedade, às vezes até motivado pelo desconhecimento ou mesmo pela falta de transparência, acho que precisamos abrir a instituição para todos. A UERN ou qualquer outra instituição de ensino deve servir aos seus usuários e não deve ser instrumento de bandeira política partidária. No tocante à federalização, é um tema pouco válido de se discutir, porquanto que o Governo Federal não aceita essa modalidade.

Blog do Barreto: Falando em Robinson, como o senhor analisou as denúncias contra ele no Fantástico do último domingo? Ele chegou a comentar alguma coisa com o senhor quando eram aliados?

Absolutamente não falei e acho que é muito ruim para o Estado quando a probidade do chefe do Executivo é questionada, mas ele terá a oportunidade de defender-se e esclarecer o que de fato aconteceu.

Blog do Barreto: Sua pré-candidatura ao Governo foi formatada por meio de conversas com líderes políticos. É algo debaixo para cima. Isso não dificulta a aproximação com as camadas populares? Ou senhor acredita que as lideranças que lhe apoiam quebrarão essa distância?

O que está acontecendo é exatamente o contrário. O meu desligamento do Governo e a minha filiação ao PSB foram decisões tomadas a partir da própria leitura das mensagens das ruas. Não sou um político tradicional, não reúno uma estrutura capaz de impor nada e não concordo com acordões. O Rio Grande do Norte já mostrou que pensa como eu em 2014.

Blog do Barreto: Em 5 de dezembro de 2012 o senhor perdeu por apenas um voto a indicação da Assembleia Legislativa para o Tribunal de Contas do Estado. O senhor ainda pretende se torna conselheiro deste órgão?

A próxima vaga para o Tribunal de Contas do Estado só vai surgir daqui a sete anos. Até lá, teremos duas sucessões estaduais. O que queremos agora é buscar soluções para os problemas existentes no RN, que são muitos e exigem ações imediatas.

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Vereadora assume comando de partido em Mossoró

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A vereadora Aline Couto nem estreou na Tribuna da Câmara Municipal de Mossoró e já sofre uma nova mudança (para cima) de patamar na política mossoroense. Ela está assumindo a presidência do PHS municipal.

Começa com o desafio de reorganizar o partido. Ela foi eleita apoiando Tião Couto (PSDB) enquanto que o restante do partido esteve com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), vitoriosa no pleito de 2016.