O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou 23 senadores e um deputado federal a visitarem o general Walter Braga Netto, um dos líderes da trama golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Entre eles estão os senadores do Rio Grande do Norte Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB).
Conforme investigações da Polícia Federal amplamente documentada foi na casa de Braga Netto que se discutiu a Operação Punhal Verde e Amarelo que previa os assassinatos do presidente Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Braga Netto chegou a autorizar que o plano fosse executado com envenenamento, uso de explosivos e um militar chegou a se posicionar para atirar em Moraes.
O general está preso preventivamente desde dezembro do ano passado por envolvimento na trama golpista. Ele se tornou réu junto com Bolsonaro e outros militares que participaram do planejamento para abolir a democracia no Brasil.
Braga Netto foi ministro da defesa e vice de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Lista completa
Além dos potiguares, a lista dos que poderão visitar o golpista inclui o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, e os senadores Plínio Valério (PSDB-AM), Chico Rodrigues (PSB-RR), Marcio Bittar (União-AC), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Marcos Rogério (PL-RO), Sergio Moro (União-PR), Eduardo Girão (Novo-CE), Laercio Oliveira (PP-SE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Romario Faria (PL-RJ), Alan Rick (União-AC), Jorge Kajuru (PSB-GO), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Teresa Cristina (PP-MS), Zequinha Marinho (Podemos-PA), Dr. Hiran (PP-RR), Carlos Portinho (PL-RJ) e Damares Alves (Republicanos-DF).