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Rogério defende reforma trabalhista: “precisamos defender esse legado virtuoso e lutar contra os retrocessos do PT”

O senador Rogério Marinho (PL) fez questão de usar as redes sociais para enaltecer a reforma trabalhista, aprovada no governo de Michel Temer (MDB), que o teve como relator na Câmara dos Deputados em 2017.

Em discurso no Senado ele classificou a reforma trabalhista como “marco civilizatório que modernizou as relações de trabalho” no Brasil.

Rogério disse que a reforma está sob ataque do governo Lula (PT). “As reformas estruturantes promovidas ao longo dos últimos 6 anos impulsionaram o mercado de trabalho com a preservação e geração de empregos, mesmo durante a pandemia, como as atividades em home office. Precisamos defender esse legado virtuoso e lutar contra os retrocessos do PT”, escreveu na legenda do post colocado nas redes sociais.

Por que Rogério está errado?

O que Rogério classifica como “marco civilizatório” resultou na permissão de que mulheres grávidas trabalhem em ambientes insalubres e dificultou que trabalhadores busquem seus direitos na Justiça do Trabalho com o pagamento das custas processuais em caso de derrota na ação. Some-se a isso o fato de que o descanso, estudo, alimentação, higiene pessoal e troca de uniforme deixaram de ser considerados tempo de serviço efetivo, prejudicando o trabalhador. O tempo de deslocamento deixou de ser considerado como jornada de trabalho.

Outra “modernização” foi permitir que acordos possam sobrepor a legislação, o que favorece o patrão. Além de permitir acordos individuais entre empregador e empregado, o que coloca o funcionário em desvantagem. Os sindicatos laborais ficaram enfraquecidos.

A reforma gerou mais precarização do trabalho, não proporcionou os empregos prometidos e a renda média do brasileiro que era de R$ 2.744 em 2017 caiu para R$ 2.652 em 2022 de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem contar que mais de 30 milhões de trabalhadores foram empurrados para informalidade no primeiro ano de vigência da nova legislação.

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Rogério Marinho se revolta com Lewandowski em evento do MST, mas não se incomodou quando Toffoli foi a casa de Fábio Faria

O senador Rogério Marinho (PL) reclamou nas redes sociais porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski esteve no final de semana em um evento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e criticou as reformas trabalhista e previdenciária, que teve o bolsonarista como protagonista.

Escreveu Marinho: “Não acredito que o eminente ministro

Ricardo Lewandowski tenha questionado a democracia representativa brasileira, defendido a revogação de leis, como as reformas já conquistadas, ao lado do PT e MST. Só pode ser fake!”.

Primeiramente Marinho expõe incômodo com o fato de o ministro ter defendido a democracia propondo mais participação popular. O que senador classifica como “questionamento” na verdade é um aprimoramento.

Entendo.

Marinho classifica como “demagogia” e “populismo” qualquer coisa que inclua gente de fora do baronato no debate público.

Em outro ponto ele reclama por Lewandowski estar ao lado do PT e do MST criticando as reformas. Certamente ele não acharia ruim se um outro ministro do STF estivesse num evento chique de banqueiros ou empresários defendo mais cortes de direitos trabalhistas.

Marinho é um expert em usar dois pesos e duas medidas em seus comentários nas redes sociais.

Não é por acaso que ficou caladinho quando o também ministro do STF Dias Toffoli passou um final de semana em janeiro do ano passado na casa de praia do então ministro das comunicações Fábio Faria, em Pirangi.

A sobremesa chegou para Marinho em maio quando Dias Toffoli suspendeu a ação em que o senador era acusado de manter um esquema de servidores fantasmas quando presidiu a Câmara Municipal do Natal.

Livre da inelegibilidade ele conseguiu vencer a eleição para o Senado.

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Juiz nega direito de resposta para Rogério Marinho por críticas ao papel dele nas reformas trabalhista e da previdência

O juiz auxiliar do TRE-RN, Carlos Wagner Dias Ferreira, negou pedido de direito de resposta formulado pelo candidato ao Senado Rogério Marinho em razão de propaganda eleitoral do candidato a senador Rafael Motta (PSB) tecendo críticas sobre a reforma da Previdência e o papel central que Rogério teve para a aprovação de regras duras, dificultando o acesso dos trabalhadores brasileiros à aposentadoria.

Na propaganda, Rafael afirmou que, em 20 anos, serão 30 milhões de brasileiros que sequer terão direito à aposentadoria, graças a Rogério Marinho, a quem nominou de “carrasco do trabalhador” e completou: “e agora quer vir aqui fazer demagogia dizendo que gerou emprego e renda”.

Rafael disse ainda que, enquanto Rogério estava em gabinete discutindo como tirar os direitos dos trabalhadores, o candidato a senador do PSB estava rodando pelo Rio Grande do Norte sentindo a dor do povo potiguar.

De acordo com o magistrado, as críticas formuladas por Rafael, além de integrarem o cenário próprio do debate político, “não configuram fatos sabidamente inverídicos”, nem muito menos ofendem a honra ou a imagem do representante ou mesmo caracterizam calúnia, difamação ou injúria, e são mera opinião de candidato adversário, protegida, portanto, pela liberdade de manifestação do pensamento (art. 5º, IV, da CF/1988).

O juiz Carlos Wagner Dias Ferreira afirmou ainda, na decisão, que não há como extrair de agências de checagem ou da ciência ou dos saberes do  conhecimento humano a conclusão de que essas afirmações veiculadas por Rafael são “fatos sabidamente inverídicos, porquanto se tratam não apenas da opinião dele, mas também de muitos no Brasil inteiro de que a Reforma da Previdência, protagonizada pela EC 103/2019, restringiu, em geral, direitos previdenciários, o que, aliás, parece difícil de refutar”.

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Rafael diz não existir água que lave “sujeira” que Rogério fez com o trabalhador brasileiro e que Carlos Eduardo assistiu a reforma calado

O candidato do PSB ao Senado, Rafael Motta afirmou, em entrevista ao programa “12 em Ponto” da 98 FM, que não há água do Rio São Francisco capaz de lavar a sujeira que Rogério Marinho, candidato de Bolsonaro a senador, fez com o trabalhador brasileiro. Rafael se refere à atuação de Rogério na criação das reformas trabalhista e previdenciária.

“Ele tem muito a se explicar. Não adianta ficar colocando as águas do São Francisco, porque ele pode pegar todas as águas para lavar ele que não vai tirar a sujeira que ele fez com o trabalhador brasileiro”, afirmou Rafael Motta.

Questionado sobre a repercussão da reforma trabalhista, Rafael declarou que por onde anda pergunta quem tem carteira de trabalho assinada. “Se eu contar assim, 1% ou 2% levantam a mão”, afirmou ele.

Rafael reafirmou seu compromisso com a manutenção dos direitos dos trabalhadores. “Eu fiz a minha parte e votei contra. Se tivesse me calado, como Carlos Eduardo fez, eu não estava nesse périplo em relação ao Senado justamente para derrotar ele. Minha maior omissão seria deixar que um deles entrasse no Senado. Meu papel é este: mostrar quem é cada um e dizer que a gente está defendendo o trabalhador brasileiro”, declarou Rafael.

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Baronato nacional investe na campanha de Rogério

Conhecido como articulador das reformas da previdência e trabalhista, Rogério Marinho (PL) ganhou fama de se um destruidor dos direitos dos trabalhadores e amigo dos empresários.

Não é por acaso que ele é queridinho dos empresários e isso se reflete em uma campanha rica e cheia de doações dos CPFs mais ricos do país.

Esta semana o Agora RN expôs que alguns dos empresários mais ricos do país ajudaram na campanha do candidato ao Senado.

Flávio Rocha, Élvio Rocha e Lisiane Rocha, todos filhos de Nevaldo Rocha, fundador do grupo Guararapes, doaram R$ 66 mil cada um para a campanha de Marinho.

Até o fechamento desta reportagem, o representante do bolsonarismo na disputa pela vaga potiguar no Senado tinha recebido R$ 969.810,00, sendo a maior doação de R$ 460 mil feita por Sérgio Henrique Andrade de Azevedo, filho de Flávio Azevedo, dono da Tribuna do Norte e um dos homens mais ricos do Rio Grande do Norte.

Flávio é o primeiro suplente do ex-ministro.

A segunda maior é de Rubens dos Santos, R$ 200 mil.

O baronato investe em Marinho porque sabe que ele sendo eleito senador será representante de suas bandeiras que são redução de direitos trabalhistas e cortes em gastos sociais.

Diga-se de passagem, é legítimo que empresários invistam em candidatos que defendam seus interesses como é legítimo mostrar que isso acontece.

O (e)eleitor faz as suas escolhas.

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Direitos trabalhistas para o Brasil voltar a crescer

Por Jean Paul Prates*

“Eu queria muito comer como gente grande”. Não há como ficar indiferente ao desejo expresso pela trabalhadora entrevistada na última quinta-feira (17) pelo Jornal Nacional da TV Globo, resumindo a angústia dos quase 117 milhões de brasileiros atirados à insegurança alimentar — à incerteza sobre a próxima refeição—neste Brasil cada vez mais corroído pelo desastre ultraliberal inaugurado no golpe de 2016.

Se antes da Covid-19 já havia 57 milhões de nossos compatriotas vivendo em insegurança alimentar, o aprofundamento da crise econômica decorrente da pandemia já fazia o medo da fome atormentar 116,8 milhões de pessoas, com 19 milhões sentindo na carne o que é não ter mesmo o que comer.  É a nova realidade de um país que, nos governos petistas, havia saído do Mapa da Fome das Nações Unidas.

A mesma edição do telejornal trazia uma reportagem sobre o encolhimento de 1% da economia brasileira no último janeiro e citava as medidas paliativas anunciadas por Bolsonaro para atravessar o ano eleitoral—saque de até R$ 1.000 no FGTS, microcrédito de até R$ 1.000 para pessoas físicas e de R$ 3 mil para MEIs e antecipação de parcelas do 13º para aposentados e pensionistas, entre outras.

Mas o que a mídia comercial falha em apontar é a espiral negativa e viciosa que vem sugando o Brasil pelo ralo desde que o arrocho, o lucro para meia dúzia e a insensibilidade social passaram a mandar no País: a pobreza cresce porque a economia vai mal, mas a economia também vai mal porque a pobreza cresce.

Nada menos do que 60% do Produto Interno Brasileiro é oriundo do consumo das famílias. É o povo, principalmente o povo pobre quem mais tem o poder de fazer girar para frente a roda da economia.

Como diz o presidente Lula: pobre com dinheiro na mão gasta na quitanda, no mercadinho, nos serviços do bairro. Isso gera empregos, mais consumo, mais pequenos negócios.

O círculo vicioso que cada vez mais tritura os orçamentos das famílias tem muitas causas. Por exemplo, o apoio insuficiente à população no paradeiro da pandemia — o auxílio emergencial criado pelo Congresso deveria ter sido estendido por muito mais tempo, no valor original de R$ 600 —, a insanidade de deixar explodirem os preços dos combustíveis para assegurar o lucro dos acionistas minoritários da Petrobras, a aventura cruel e narcisista de acabar com o Bolsa Família para tentar apagar uma marca do PT e substituir o maior programa de transferência de renda do Planeta pelo insuficiente Auxílio Brasil, deixando 29 milhões de famílias ao deus dará.

Mas já passou da hora de voltarmos nossa atenção a uma causa estruturante dessa desdita econômica: a reforma trabalhista aprovada um ano após o golpe contra Dilma, ainda no governo Temer.

Inspirada na falácia de que direitos trabalhistas — indicadores de cidadania — atrapalhavam o crescimento econômico, a reforma foi vendida aos incautos como a solução para o desemprego e até como perspectiva de aumento de renda.

Cinco anos depois, o desemprego continua nas alturas (hoje são 12 milhões de trabalhadores desempregados). A renda média do trabalhador brasileiro caiu quase 10% de 2020 para 2021 e o mercado de trabalho é cada vez mais um salve-se quem puder de ocupações precárias, incertas e mal pagas.

Distribuir microcrédito, saque de FGTS e antecipar parcelas de 13º que vão fazer falta lá na frente pode ser bom para Bolsonaro em um ano eleitoral, mas não vão reverter o pior efeito da precarização do trabalho e da total ausência dos modestos colchões que ofereciam algum tipo de segurança.

Sem carteira assinada, sem o Fundo de Garantia, sem a multa rescisória e sem aviso prévio, qual o pai e mãe de família responsável que vai arriscar um crediário que não seja o do mercadinho e o do botijão de gás?

O presidente Lula, que, pelo bem do Brasil, há de voltar ao Planalto no ano que vem, já se comprometeu a rever a reforma trabalhista. Entendo que essa é uma condição indispensável —junto com a restauração da política de valorização do salário mínimo e a retomada dos postulados do Bolsa Família — para começarmos a sair do buraco onde a peripécia golpista nos meteu.

Direitos trabalhistas fazem bem ao crescimento do país.

*É senador da República pelo Rio Grande do Norte e líder da Minoria no Senado.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

 

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“As minhas divergências com Fátima não fizeram mal a nenhum norte-rio-grandense, mas a reforma trabalhista de Rogério Marinho fez muito mal ao povo do RN e ao povo brasileiro”, afirma Carlos Eduardo

Em entrevista ao Foro de Moscow o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) atacou o ponto fraco do ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL), seu principal adversário na disputa pelo Senado.

O pdetista lembrou da reforma trabalhista e dos danos que ela causou aos trabalhadores e disse que ter disputado o Governo do RN contra Fátima Bezerra (PT) em 2018 não prejudicou a população. “As minhas divergências com Fátima não fizeram mal a nenhum norte-rio-grandense, mas a reforma trabalhista de Rogério Marinho fez muito mal ao povo do RN e ao povo brasileiro”, disparou.

Ele ainda lembrou os pontos que considera mais cruéis da reforma de Rogério. “O relator Rogério Marinho fez com que as mulheres em período de lactação fossem submetidas a trabalhar em ambientes insalubres. Isso é uma perversidade e vai para a discussão”, disse. “Se o trabalhador perder a causa é obrigado a pagar as custas do advogado do patrão se perder”, complementou.

Confira o trecho da entrevista

Assista o programa completo

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Zenaide afirma que morte de Moïse Kabagambe expõe necessidade de revogar reforma trabalhista

A senadora Zenaide Maia (PROS) avaliou que a morte do imigrante congolês Moïse Kabagambe provoca uma série de reflexões que passam pelo racismo e a xenofobia, mas também pela precarização do trabalho no Brasil.

“Diante de um caso como o do assassinato de Moïse, nós parlamentares nos perguntamos: além de cobrar a punição dos mandantes, o que podemos fazer? E eu digo: muita coisa! Nós podemos, por exemplo, barrar as constantes tentativas do governo de precarizar ainda mais o trabalho no Brasil”, avaliou. “A Reforma trabalhista mandou o trabalhador ir negociar direto com o patrão! Moïse foi morto por exigir o pagamento por seu trabalho, gente! Um exemplo extremo da covardia na correlação de forças entre empregado e patrão!”, acrescentou.

A senadora disse também que a questão das armas precisa ser revista no Brasil. “Podemos, também, dizer um NÃO a toda e qualquer proposta de liberação de armas! Mais armas em circulação significa mais violência, mais pessoas mortas por motivo fútil, mais sonhos destruídos!”, declarou.

Zenaide lembrou que a proteção das cotas raciais precisa ser fortalecida no Brasil. “Outra coisa: tem gente querendo o fim das cotas raciais e sociais. Elas asseguram a presença de negros, indígenas, pessoas com deficiência e pessoas de escolas públicas nas universidades. O Congresso vai apoiar a continuidade das cotas ou vai fortalecer os argumentos de um inexistente ‘racismo reverso’ nessa política afirmativa e reparadora histórica?”, questionou.

Ela defendeu a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que regulamenta as punições para quem explora o trabalho escravo. “Vamos cobrar, também, a regulamentação da PEC que pune quem explora o trabalho escravo. As vítimas desse crime são pretas, pardas, indígenas e imigrantes, em sua maioria! Imigrantes como Moïse, que vieram para o Brasil com esperança de vida melhor”, disse.

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Fábio Faria quer ser senador para votar pela permanência do teto de gastos, reforma trabalhista e política de preços que fez gasolina disparar

A proposta do PT de revogar a reforma trabalhista e acabar com o teto de gastos irritou muita gente da elite econômica e política brasileira.

Apesar das medidas não terem entregado os resultados prometidos, muito pelo contrário a situação piorou ano a ano, ainda existem políticos que apostam na manutenção delas.

Um deles é o ministro das comunicações Fábio Faria (PSD) que sonha se eleger senador. Ele acha que o eleitor potiguar concorda com o teto de gastos, reforma trabalhista e também com a política de preços dos combustíveis adotada por Michel Temer e mantida por Jair Bolsonaro.

Disse Fábio em resposta a um post da presidente nacional do PT Gleisi Hoffman no Twitter:

1- Acabar com o teto de gastos.

2- Revogar a reforma trabalhista.

3- Interferir no preço do combustível.

Aos poucos o PT vai mostrando a cara e o que ele quer para o Brasil.

O nosso País não vai entrar no retrocesso!!

#NÃOaoPT

Fábio Faria acredita que dá para se eleger com apostas que prejudicaram os mais pobres e com apoio de um Bolsonaro com mais de 60% de rejeição entre os potiguares.

Talvez dê certo chegar ao Senado por São Paulo, onde mora. Lá essas ideias são mais aceitas.

Aqui é o post de Fábio é uma peça de propaganda para o senador Jean Paul Prates (PT).

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Rogério Marinho faz chacota com prejudicados pela reforma trabalhista ao dizer que tem flanelinha ganhando R$ 4 mil

O ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL) falou uma das maiores atrocidades de sua carreira política ontem ao fazer uma análise sem qualquer embasamento fático sobre a informalidade no Brasil.

Querendo comparar as diferenças regionais ele chegou ao ponto de afirmar que um flanelinha no Leblon, bairro chique do Rio de Janeiro, chegaria a ganhar R$ 4 mil.

Confira o vídeo:

Rogério tentou naturalizar a informalidade usando uma anedota que é um tapa na cara do cidadão que perdeu o emprego e foi empurrado para a informalidade.

Ontem o IBGE anunciou que a informalidade chegou a 40% dos brasileiros ocupados.

Rogério é a pessoa menos qualificada para falar da informalidade nesse tom de anedota. Ele foi o relator da reforma trabalhista e um dos fiadores do discurso de que a retirada de direitos dos trabalhadores geraria mais empregos.

Ocorreu exatamente o inverso.

A reforma trabalhista dobrou a informalidade em cinco anos, segundo o IBGE. A precarização dos direitos trabalhistas.

A uberização do trabalho tem as digitais de Marinho.

A fala do ministro mostra que ele não é uma voz moderada dentro do bolsonarismo, mas uma pessoa com o mesmo potencial de falar absurdos. Ele é apenas não sai por aí dizendo impropérios contra minorias.

Mas é da mesma linha do “pobre é para se lascar”.