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Prefeito mancha perfil de defensor dos servidores

A origem política do prefeito Allyson Bezerra (SD) é no sindicalismo como representante dos técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). Ele sabe muito bem o que é estar do outro lado do balcão e o quando é doloroso para uma categoria quando um acordo é descumprido.

Esta semana o prefeito abraçou as velhas estratégias do rosalbismo ao enviar no meio do projeto de lei do reajuste do piso dos professores com uma alteração do Plano de Cargos Carreiras e Salários da categoria.

A extinção da carreira de nível médio é vista como um fator que distorce a lei do piso dos professores e dificulta novos reajustes no futuro.

O prefeito, segundo os sindnicalistas, tinha se comprometido a não mexer no plano de carreiras e o fez sem antes dialogar com o sindicato.

A gestão de Allyson alega que a mudança não prejudica os professores. Então por que propor a mudança sem dialogar?

O prefeito escolheu o pior caminho para encarar uma greve que já estava descartada. Allyson mais uma vez jogou mal politicamente e certamente vai colher um desgaste por essa postura.

A palavra dada é algo sagrado nas relações sociais e quando quebrada, principalmente na política, o efeito é ainda mais devastador.

A derrocada do rosalbismo passa pelo péssimo relacionamento com os servidores municipais, um fato que deveria servir de alerta ao atual prefeito.

A imagem de parceiro dos servidores está manchada.