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A Farra do Faz de Conta – Parte 1

Por Ronaldo Fixina*

Em tempo algum, depois da duvidosa Resistência ao Sr Lampião, uma administração municipal foi responsável por uma injustiça tão grande com uma categoria médica tão importante como a dos anestesiologistas.

Confiante na infinita grandiosidade a PMM, impede o pagamento dos plantões dos anestesiologistas (mais de cinco meses de calote oficial )! Sem falar na falta de pagamentos de 2017  O desgaste político que esta situação fáticas causou foi incomensurável .Uma  extensa lista de crimes tipificados …Nunca testemunhamos tanta incompetência , irresponsabilidade . É um

Descuido proposital compactuado é um irrefutável incentivo aos ilícitos administrativos como o magistral calote. Nada corresponde ao Estado de Direito. Não há o mínimo de respeito a normas e nem a Direitos assegurados.

Seria a casa de Noca?

Inútil evocar jurisprudência e o nosso divino mister fica totalmente exposto a ausência de mínima segurança jurídica . “Sinto vergonha de ver agigantar se os poderes nas mãos dos maus “…Não sentimos vergonha de salvar vidas na maternidade sob intervenção federal longa, no Tarcísio Maia e aonde precisar porque somos superiores a tantos inúteis. Mas e o Artigo 196 da Constituição Cidadã? A Super Poderosa SMS e uma amálgama de parasitas, incompetentes, apaniguamos políticos, desorganizados aglomerados num ambiente de faz de conta remunerado sem atraso.

Todos com o objetivo de tentar destruir a dignidade médica (mas da anestesia não vão conseguir) e desvalorizar o nosso trabalho. Tudo aceitável por que a SMS não pode fazer auditoria na CSDR (palavras de um auditor!?). Isto é verdade pelo amor de Deus? Será que na SMS eles sabem quem em 5 meses de calote ou se quiserem, dinheiro surrupiado ou desviado, foram realizadas mais de três mil anestesias?

Os trabalhadores anestesiologistas não receberam um centavo e não aceitamos o pagamento de um mês (e sem juros ou correção conforme determina a Lei. Qual Lei? É um faz de conta que paga? Não temos proteção Jurisdicional nunca. Mas os ocupantes do Palácio da Resistência tudo pode inclusive descumprir TAC e zombar das gestantes (que vão correr riscos. E se os anestesiologista não suportarem mais financiar a saúde pública?) de outros pacientes e dos médicos pagamentos parcelado de plantões, ausência de cronograma de pagamento na CSDR enseja anestesia de faz de conta . Por que não existe eleição para escolha de uma Comissão de Ética Médica? Quem é responsável pelo não pagamento dos plantões .Quem é responsável por esses irregularidades?

*É médico.

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Para médico Secretaria de Saúde de Mossoró atua de forma amadora e atrasos de pagamentos são propositais

O médico anestesiologista Ronaldo Fixina criticou a gestão da saúde da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) que ele classificou como amadora.

Ele ainda comentou a respeito dos constantes atrasos de pagamentos da Prefeitura de Mossoró aos gestores da saúde.

Confira o desabafo na íntegra:

São constantes e propositais os atrasos nos pagamentos dos honorários (plantões) por parte do gestor local do SUS, ou seja, PMM. A Saúde Pública de Mossoró encontra-se em constante retrocesso. A poderosa SMS atua de forma amadora, negligente desafiando até a “Justiça Federal “ sem nenhuma punição. Nada é feito em caráter definitivo para sanar a irresponsabilidade administrativa da falta de pagamento. A poderosa PMM não cumpriu nem TAC junto a Justiça Federal e surrupiou o dinheiro dos médicos. Cadê o dinheiro do pagamento dos plantões? Sumiu como? Nada foi feito face a crônica situação de inadimplência por parte do Município de (Mossoró que já contratou lixos musicais para o MCJ -2020 – isso foi ridículo) situação fática que se existisse seriedade feria direitos constitucionais e cláusulas contratuais (????) – Aqui tudo pode e nada tem fiscalização ou prestação de contas. A Gestão Municipal e Plena e por que a PMM não assume a maternidade sob longa intervenção? Esse proposital atraso causa desequilíbrio econômico financeiro nas empresas prestadoras de serviço que são formadas a pagar tributos inúteis e injustos antecipadamente, sem receita. A PMM não tem o mínimo de respeito com os pacientes e nem com a classe médica e até mesmo na maternidade sob intervenção federal deve plantões de fevereiro de 2017 e atualmente já contabiliza quatro meses de atraso – Este calote institucional merece uma resposta da classe médica de forma enérgica: redução da quantidade de plantonista imediata e paralisação das chamadas cirurgias eletivas. Não aconteceu casos de calamidade pública em Mossoró que justifique o calote. E seguindo excelentes padrões administrativos não há nenhum dialogo, aproximação ou negociação e aos poucos a população percebe o fosso de profundezas abissais que separa determinados atendimentos. E assim caminhos para o MCJ – 2020, mas cadê o dinheiro dos plantões- por que médico não pode receber salário em dia e dentro do mês trabalhado- e restam dúvidas: atormentando- por que algumas especialidades não reclamam de atraso de pagamento – Jesus ampare os pacientes desta cidade- envie para dois médicos esta mensagem- SINMED delegacia de Mossoró.

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Prefeitura deve quatro meses aos anestesiologistas de Mossoró

A Prefeitura de Mossoró está devendo quatro meses à Clínica de Anestesiologia de Mossoró (CAM). A dívida é de R$ 400 mil. Além dos atrasos nas mensalidades ainda estão em aberto três parcelas dos plantões de 2017.

Segundo o diretor técnico e administrativo da Clínica de Anestesiologia de Mossoró (CAM), Ronaldo Fixina, quando a nota de julho for tirada serão cinco mensalidades em aberto. “Qual justificativa deste atraso sem critérios de razoabilidade e depois de um Mossoró Cidade Junina tão lindo?”, questiona.

Ele se disse incomodado com o silêncio dos médicos que sofrem com os constantes atrasos. “Os pediatras e obstetras provavelmente não estão com salários atrasados, pois, nenhum reclama de nada Ou então eles trabalham por amor ‘a saúde das gestantes’ isso é lindo”, ironizou.

São 700 gestantes por mês atendidas na Maternidade Almeida Castro, que está sob intervenção federal há cinco anos. “O trabalho do anestesiologista é sério envolve enorme responsabilidade e salário significa manutenção da família”, disse.

Ele lamentou que ter que todos os meses retirar a nota fiscal pagando a tributação de forma antecipada. “Os anestesiologistas estão financiando a saúde de Mossoró porque pagamos uma inútil tributação antecipadamente”, criticou.

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Governo e Prefeitura devem quatro meses aos anestesiologistas de Mossoró

Médico questiona prioridades das gestões (Foto: reprodução/TCM)

O Governo do Estado e a Prefeitura de Mossoró estão devendo quatro meses de pagamento aos anestesiologistas que trabalham na Maternidade Almeida Castro.

A informação é do médico Ronaldo Fixina, diretor da Clínica de Anestesiologia de Mossoró (CAM). “Na Maternidade sob intervenção federal – anestesiologistas financiam a obstetrícia de Mossoró, cidade do Maior São João do planeta – uma apresentação de e Wesley besteira pagaria três meses de plantões”, disparou.

Ele informou que os plantões serão suspensos caso o problema persista. “Vamos entregar na Secretaria Municipal de Saúde uma seringa, uma ampola de propofol e uma ficha de anestesia simbolizando o final dos plantões da anestesia”, avisa.

Cada ente (Prefeitura e Governo) devem algo em torno de R$ 400 mil aos anestesiologistas. “E o mais cruel é emitir nota fiscal e pagar uma tributação inútil e injusta sem receita, ou seja, os médicos financiando a saúde”, argumentou.

São realizados 62 plantões/mês na maternidade com uma média de 500 anestesias mensais.

Por meio de nota a Prefeitura de Mossoró informou que estão em aberto os meses de janeiro e fevereiro que estão em negociação. Março está em fase de processamento e abril ainda não se venceu porque o mês se encerra hoje. A Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Saúde não foi localizada.

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Anestesiologistas reduzirão atendimentos pela metade em protesto contra atrasos da Prefeitura de Mossoró

Ronaldo Fixina faz duras críticas ao município (Foto: reprodução Youtube)

Em uma longa nota a Clínica de Anestesiologia de Mossoró (CAM) anunciou que a partir de 1º de dezembro reduzirá em 50% o número de atendimentos para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital do Oeste.

A decisão é motivada por causa dos atrasos de quatro meses nos pagamentos da Prefeitura de Mossoró. “O calote institucional já ultrapassa 4 meses, extrapolando qualquer princípio de razoabilidade. Qual a “mentira” para justificar 4 meses de atraso no pagamento dos plantões? Ainda existem débitos referentes a plantões de 2017”, explica o diretor da CAM, Ronaldo Fixina.

A decisão atinge todos os serviços prestados pelos anestesiologistas pelo SUS cujos repasses devem ser feitos pela Prefeitura de Mossoró.

Abaixo a nota assinada por Ronaldo Fixina:

“De tanto ver triunfar as NULIDADES, de tanto ver prosperar a DESONRA, de tanto ver crescer a INJUSTIÇA . De tanto ver agigantar-se os poderes NAS MÃOS DOS MAUS , o homem chega a desanimar-se , a rir-se da honra e a ter VERGONHA de ser honesto. “

A classe médica, em especial o anestesiologista, vivencia uma situação que significa o que representa a saúde, a vida para o Estado ( SMS-SESAP ): desrespeito, descaso, afronta, etc, etc. Os pacientes e os anestesiologistas exigem dos aplicadores das Leis, uma resposta imediata.

Atônitos e com um forte sentimento de injustiça interrogamos sem respostas. O que acontece nesta metrópole: a) Apropriação indébita? B) Crime de responsabilidade contra a promoção, proteção e recuperação da saúde ? Irresponsabilidade em virtude da convição da impunidade ? Desvio ou malversação de verbas públicas ? Incompetência ou gestão fracassada e jurássica ?

Lamentavelmente , na metrópole Mossoró, os interesses e direitos dos anestesiologistas estão juridicamente desprotegidos. Ninguém de bom senso pode ser contra o direito de reagir energicamente diante do cruel e proposital CALOTE OFICIAL.

Gestão Plena qualificada do Sistema Municipal de Saúde e pasmem os senhores, a única maternidade existente nesta cidade, encontra-se sob uma longa e interminável intervenção federal e jamais existiu um cronograma de pagamentos . Os anestesiologistas equivocadamente esperaram em vão, que com o advento da intervenção federal haveria inevitavelmente uma transformação radical e justa em relação a remuneração dos anestesiologistas da rede pública, principalmente pelo fato da PMM não dispor de serviço próprio. A PMM, inadimplente contumaz, “ (uma vergonha inaceitável ) esquece “ o seu “ falso “compromisso debitório contratual por excesso de certeza da impunidade, trazendo uma ameaça aos usuários do SUS e ao trabalhador anestesiologista. E uma impontualidade CULPOSA PROPOSITAL com o objetivo de banalizar o trabalho do anestesiologista .

A Arte de anestesiar, senhores, dublês de gestores da saúde sem perfil de administrador, apaniguados políticos, , papalvos e incompetentes, envolve competência, seriedade, zelo e grande responsabilidade. Podem fiscalizar, auditar diuturnamente com rigor. As pacientes serão as principais testemunhas.

Estamos sob a égide da Constituição cidadã que nos garante o direito irrefutável de receber nossos honorários pelos plantões comprovadamente realizados . Nem mesmo aqui em Mossoró, existe uma LEI que obrigue um anestesiologista a anestesiar sem remuneração. No atual momento , os anestesiologistas, estão financiando uma maternidade sob intervenção federal. Estranho ?

O calote institucional já ultrapassa 4 meses, extrapolando qualquer princípio de razoabilidade. Qual a “mentira” para justificar 4 meses de atraso no pagamento dos plantões? Ainda existem débitos referentes a plantões de 2017. Os anestesiologistas foram obrigados a “ aceitar “ uma recomendação judicial através de um repugnante parcelamento que não foi cumprido integralmente. Plantões de janeiro de 2017 pagos em suaves 15 prestações, semelhante a pagamento de cartões de crédito – 1/15.

Qual seria a justificativa para o “ esquecimento “ do pagamento de 4 meses de plantões (calote oficializado) se existiu um contrato com a definição de valores possíveis e justos? Todo contrato obriga a existência de dotação orçamentária e a previsão de créditos bastantes, para execução total do contrato, notadamente por se tratar do período de vigência do termo. Os anestesiologistas são violentamente prejudicados, inclusive custeando antecipadamente os injustos e inúteis impostos, gerados no momento da emissão de nota fiscal. Sem receitas, pagamos tributos financiando a Saúde Pública de Mossoró. Pagamento de plantões dos anestesiologistas só existe mediante pedido de tutela emergencial, solicitando bloqueio de valores em atraso e referentes a plantões comprovadamente realizados

Diante do exposto,, informamos que por unanimidade os anestesiologistas, em Assembleia, realizada em 20 de novembro, decidiram pela interrupção parcial da nossa prestação de serviço ( 50%) a partir do dia 01 de dezembro de 2018, até a possibilidade de comprovação da quitação dos débitos dos meses de julho, agosto, setembro e outubro, inclusive com juros e correção monetária. A farsa do pagamento parcial desta dívida é um degradante engodo que não aceitaremos

Há possibilidade de uma paralisação total.

Os anestesiologistas não podem ser cruelmente penalizados porque a senhora prefeita e médica, “herdou dívidas do JOSÉ”. Podemos utilizar esse esdrúxulo argumento no instante dos nossos compromissos financeiros: CAERN, PLANO DE SAÚDE, ESCOLA DOS FILHOS, LOCAÇÃO DE MORADIA, PAGAMENTO DO ASSALTO EM FORMA DE ISS, IPTU, ETC, ETC.

Resistimos porque temos uma divina profissão que salva vidas, todavia não temos o dever ou obrigação de tolerar passivamente tanta agressão,descaso, chacota. RESISTIREMOS, RECUAR JAMAIS.Não temos conhecimento de atraso salarial no Ministério Público, Secretários da Prefeitura ou Estado, Diretores dos Hospitais, etc, etc.

Há uma enorme crise de gestão, crise política, crise administrativa e sobra de incompetência, prejudicando a população e também os anestesiologistas.

A P M M , jamais honrou seus compromissos sendo este o modelo padrão de gestão. A ordem é não haver o resgate de prerrogativas médicas: salários , valorização e respeito. Precisa haver transformação com modernidade, transparência, profissionalização. A época de ridículos mandarins políticos já passou.

Os valorosos “ colegas “ de outras especialidades sem exceção já se encontram estabilizados econômica e profissionalmente, trabalhando por prazer de filantropia ou hobby. A população agora comprova este lindo lado da medicina tendo total direito de entrar nas salas de cirurgias para opinar sobre os procedimentos indicados e o medico exibe suas habilidades cirúrgicas em perfeita harmonia. Reality show

Isto tudo é a contra-mão da Medicina de respeito. Tem que haver obrigatoriamente liberdade para um diálogo de forma independente evidenciando os verdadeiros interesses dos médicos e as necessidades dos pacientes.

“Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles “ Segurança jurídica ZERO nesta relação laboral.

Ronaldo Fixina Barreto

Diretor Técnico e Administrativo da CAM em nome de todos os sócios.