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Em artigo, Francisco José Junior classifica primeiro mês de Rosalba como “sucessão de vexames”

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O primeiro mês do governo Rosalba não saiu como ela disse que seria

Por Francisco José Junior 

Fevereiro chegou, encerrando o difícil primeiro mês de gestão Rosalba Ciarlini na Prefeitura de Mossoró. A legião de seguidores da Rosa, que antes bradava “É a Rosa!” aos quatro cantos da cidade, e da internet, segue calada, aguardando um aceno da prefeita (no JOM) como lobos famintos que observam cada movimento, cada suspiro da presa antes de atacar.
A realidade da Prefeitura de Mossoró hoje nem de longe parece com os tempos áureos de quando Rosalba foi prefeita no século passado. Os problemas são muitos, e aos poucos, a imagem de boa gestora que Rosalba sempre vendeu aos mossoroenses vai sendo substituída pela de uma Rosalba que em nada lembra a ex-prefeita aguerrida dos três primeiros mandatos, época em que a prefeitura jorrava dinheiro e prosperidade, junto com muito petróleo. Está mais para a ex-governadora rejeitada da ponte do Rio Angicos em diante.
Entre a população o sentimento é de decepção para uns, e de um fio de esperança para outros. O primeiro ato de Rosalba foi nomear dois de seus filhos para cargos do primeiro escalão, em uma tentativa de viabiliza-los para uma possível candidatura em 2018. Os “meninos” de Rosalba e Carlos ficaram perdidos com o brinquedo que a mamãe deu, e já correm rumores de que o caçula Carlos Eduardo, Kadu, esteja para entregar o cargo, embora a mãe negue.
Enquanto isso, uma legião de rosalbistas segue acessando o site da prefeitura todos os dias, a espera de uma nomeação. São homens, mulheres, jovens, idosos, que literalmente brigaram pela Rosa, e que até agora, só viram os espinhos da incerteza. Pior, muitos já estão ocupando “seus cargos”, embora não tenham sido nomeados, e portanto, sem receber salário, o que pode resultar em mais uma dor de cabeça para Rosalba, e até uma investigação de improbidade administrativa, cabendo ao Ministério Público investigar inclusive a existência de algum tipo de pagamento para os valorosos voluntários da Prefeitura de Mossoró.
Outro detalhe, Rosalba tem descumprido a lei que obriga a publicação dos currículos resumidos dos servidores comissionados na imprensa oficial. Assim como tem descumprido a lei da impessoalidade, a lei do nepotismo, e até o Estatuto da Guarda Municipal, ao nomear um oficial de fora da corporação para o comando da guarda.
A insatisfação, porém, não fica restrita aos rosalbistas. Os servidores municipais agora que receberam os salários, que ela insiste em querer ludibriar os trabalhadores dizendo que o pagamento está em dia. Além disso, muitos eleitores acreditaram que todos os problemas da cidade seriam resolvidos a partir de primeiro de janeiro, como em um passe de mágica. No entanto, as ruas estão cheias de lixo, os semáforos quebrados, as UPAs sem médicos, as UBSs sem médicos e sem medicamentos, com um detalhe, que agora as UBSs só funcionam em um expediente, mesmo assim, se o cidadão procurar o serviço depois das 10h da manhã, encontrará as portas fechadas, provavelmente.
Algo que mudou significativamente foi a segurança. Para pior. Com o fechamento das BICs e com o péssimo relacionamento, se é que existe, entre a guarda municipal e a Prefeitura, que piorou com a intransigência do titular da pasta em relação aos pleitos da categoria, janeiro de 2017 foi considerado o janeiro mais violento da história recente de Mossoró. E a população segue assustada, com medo de sair de casa, com medo de ficar em casa. Com medo.
Tudo isso tem ameaçado a popularidade de Rosalba, que não se faz de rogada e anda tirando proveito de “obras” de outros órgãos e entidades para sua promoção. Foi assim com o Nogueirão, depois de todo o esforço da LDM. Foi assim com o Restaurante Popular, que é exclusivamente do Governo do Estado, e até com a Azul Linhas Aéreas, ou será que alguém esqueceu do telefonema para a amiga Betinha?
Aliás, o marketing de Rosalba tem sido uma sucessão de vexames, com estratégias nada convencionais, que viraram piada nas redes sociais. Sem falar, que sem nenhum problema, desde primeiro de janeiro, tem sido utilizado para promover a imagem da prefeita e seus filhos.
Para quem esperava que tudo se resolvesse, como que em um passe de mágica, o jeito é esperar pelas águas de março e ver se a coisa melhora, ou escutar exclusivamente a FM 93, onde pela primeira vez, Mossoró tem sido retratada como uma cidade sem problemas.

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Rosalba aprendeu a dialogar?

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Pressão do Sindguardas forçou audiência que em outros tempos seria ignorada

A pergunta acima me foi feita pelo ouvinte do Meio-Dia Mossoró da 95 FM Luizinho de Upanema. De fato, tirando os noves fora da guerra entre guardas municipais e o general Eliezer Girão, ela tem se mostrado mais afeita ao diálogo com os servidores.

Lições aprendidas pela traumática passagem pelo Governo do Estado? É cedo para afirmar. Afinal de contas a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) está apenas começando a gestão e está tratando de problemas com os servidores deixados pelo antecessor Francisco José Junior (PSD).

Mas de fato ela tem se mostrado mais disponível ao diálogo. Já se reuniu com o Sindserpum duas vezes. Trouxe uma proposta que não foi aceita. Agora ela apresentou uma melhor e propôs um novo diálogo sobre o atraso salarial para o próximo mês.

Há, claro, a dificuldade com os guardas municipais que ameaçaram ocupar o Palácio da Resistência ontem. Mas com diálogo a crise foi contornada e a prefeita vai recebe-los no dia 31 de janeiro graças a pressão dele, mas qualquer pessoa emocionalmente afastada das paixões políticas sabe que em numa ocasião como essa a Rosalba do passado faria ouvidos de mercador.

Dá para dizer que existem sinais claros que a prefeita versão 4.0 está mais afeita ao diálogo. Isso é bom. A política do século XXI cobra isso.

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Rosalba apresenta nova proposta aos servidores e anuncia que Mossoró não terá carnaval

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) sugeriu aos servidores municipais que o pagamento de janeiro será dentro do mês e que os atrasados de novembro serão quitados em 10 de fevereiro.

Já os salários do segundo mês do ano serão pagos até o início de março. Ela não estipulou data para a folha de dezembro.

Sobre o carnaval ela explicou que o município não terá condições de custear a festa.

Nota do Blog: a proposta aos servidores ainda não é o ideal, mas já se trata de um avanço. Rosalba acerta em não bancar o carnaval com dinheiro público.

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Rosalba retoma temporada de conflitos com servidores

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Todo mundo previa que a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) adotaria o discurso da terra arrasada ao retoma o inquilinato no Palácio da Resistência. A obviedade acabou se confirmando.

Outra questão previsível na cartilha do modo rosalbista de governar já está sendo posta em prática: o conflito com os servidores.

A começar pela gambiarra contábil de pagar janeiro dentro do mês sem quitar os atrasados de novembro e dezembro deixados por Francisco José Junior (PSD). Tudo bem que Rosalba não é culpada pelo atraso, mas não se trata da gestão dela ou do ex-prefeito: trata-se dos servidores da Prefeitura de Mossoró.

Não se pode dizer que não houve diálogo. Sim, houve. Num deles a prefeita sugeriu parcelar os atrasados. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM) rejeitou a ideia propondo o pagamento de janeiro junto com novembro e fevereiro junto com dezembro. O diálogo não avançou: resultado é um indicativo de greve.

O quadro tenso reside com os guardas municipais. Apesar de usarem fardas eles são civis, mas Rosalba decidiu impor os rigores militares trazendo um general para comandar a segurança em Mossoró. Eliezer Girão chegou impondo sua vontade ao arrepio da lei. No caso a letra atropelada é a que determina que o comando da Guarda Municipal seja exercido por um servidor de carreira. Mas a vontade imposta foi a de colocar na função o coronel José Ricardo Godinho Rodrigues.

Em clima de greve e com dificuldade de diálogo, os guardas receberam o aviso de que vão aprender o que é uma hierarquia. Tudo como se os civis fossem militares.

Rosalba começa a gestão repetindo os mesmos problemas do passado em relação aos servidores. Começa mais uma novela com duração de quatro anos recheada de greves, ações judiciais e muitos dramas para o servidor, claro.

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Prefeitura acusa gestão anterior de perder R$ 50 milhões em projetos

Em análise inicial, a partir da determinação da prefeita Rosalba Ciarlini, no sentido de que todas as secretarias municipais realizassem relatório de gestão para identificar problemas deixados pela administração anterior, a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos já identificou que a Prefeitura de Mossoró perdeu mais de R$ 50 milhões em projetos.

Segundo a secretária Kátia Pinto, o que o município perdeu é grande, em termos de dinheiro e de importância social e de mobilidade urbana. Somente em projetos relacionados à urbanização da Avenida Rio Branco foram perdidos R$ 32 milhões. São verbas de convênios que, infelizmente, a Prefeitura de Mossoró perdeu, disse Kátia Pinto.

Além de recursos para projetos de continuidade da urbanização da Avenida Rio Branco, a Prefeitura de Mossoró perdeu igualmente verba conveniada à erradicação e urbanização da Favela Wilson Rosado.

A Favela Wilson Rosado se localiza  às margens da BR-304, em área próxima à estação de energia da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e motivou, em um passado recente, discussão de cunho social envolvendo o Ministério Público, moradores, a Chesf e o poder público municipal.

Ainda segundo a secretária Kátia Pinto, os recursos de convênios não podem ser mais retomados pela Prefeitura de Mossoró. Falta analisar, disse a secretária, os motivos que levaram ao Município a perder verba que poderiam gerar emprego, renda e mais qualidade de vida à população mossoroense. Kátia frisou que até a quinta-feira terá todas as informações sobre o problema envolvendo todos os projetos relacionados à Prefeitura de Mossoró e que, depois disso, terá reunião com a Caixa Econômica Federal e posteriormente com a prefeita Rosalba Ciarlini para detalhar o que pode ser feito a partir de agora. “O que posso dizer é que são convênios perdidos”, afirmou.

Na reunião com a equipe da Caixa Econômica, a secretária vai tratar sobre projetos perdidos e também sobre os que podem ser retomados, dependendo da contrapartida e do envolvimento da própria Prefeitura Municipal, seguindo o cronograma estalebecido pela prefeita Rosalba Ciarlini, de apresentar à sociedade respostas que possam ser direcionadas ao trabalho que vem sendo feito, desde primeiro de janeiro, de retomada de reconstrução e desenvolvimento de Mossoró.

Texto: assessoria de comunicação PMM

Nota do Blog: quando Rosalba era governadora também foi acusada de perder recursos por falta de projetos, inclusive para a construção de unidades prisionais.

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Política é tema evitado na agenda do governador

Governador vem a Mossoró em clima administrativo
Governador vem a Mossoró em clima administrativo

Um dia movimentado para o governador Robinson Faria (PSD) em Mossoró. Após dez meses uma agenda na cidade. Nos discursos nada de política. Evitou responder as perguntas com a tradicional resposta de que a agenda é administrativa.

Faz bem o governador para tristeza dos jornalistas que buscam declarações polêmicas. Nosso papel é arrancar boas declarações dos gestores. O do chefe do executivo estadual é governar. Nesse momento Mossoró está precisando como nunca da presença do Governo do Estado.

Robinson apresentou ações na segurança como a implantação do Ronda Cidadã. Mas também teve o avanço no turismo com reforma do terminal de passageiros no aeroporto Dix-sept Rosado cuja promessa é de retomada de voos em 12 de abril.

Foram mais R$ 9 milhões anunciados em investimentos em abastecimento na cidade. Na área da agricultura foram mais R$ 10 milhões em investimentos.

Do ponto de vista político o governador pode comemorar a recepção em um aeroporto cheio e com a presença da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) que frisou que a parceria é administrativa.

Mas ele mesmo não pode reclamar: afinal de contas não veio tratar de política.

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Rosalba reúne secretariado para avaliação

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A prefeita Rosalba Ciarlini reuniu toda a equipe do secretariado nesta segunda (09) para avaliação da primeira semana da administração municipal. Os titulares apresentaram as soluções já providenciadas e as dificuldades existentes de cada pasta.

A ideia da prefeita é direcionar esforços para os setores prioritários que enfrentam maiores dificuldades, a exemplo da saúde. “Estamos aqui desenvolvendo um planejamento mínimo contendo atividades essenciais para que as secretarias possam funcionar”, defende Rosalba Ciarlini que acredita nesse trabalho realizado de forma integrada para assim conseguir retomar os serviços do município.

Os secretários estão levantando todas as informações e buscando viabilizar a rotina administrativa de cada setor.

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A estratégia arriscada de Robinson em Mossoró

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Robinson sonha com apoio de Rosalba que é mais afinada ao grupo de Henrique Alves

Há um ano o governador Robinson Faria (PSD) largou de mão o então prefeito Francisco José Junior (PSD). As parcerias prometidas em praça pública ficaram no passado e na retórica de palanque. Nada além disso.

O afastamento foi gradual. Impossível aferir o que levou os dois a se distanciarem até porque eles não revelam aos jornalistas. Não se sabe quem iniciou desgaste. Se foi um lado ou outro. Mas aconteceu.

Na medida em que se afastou de Francisco José Junior, Robinson se chegou na hoje prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Nomeou uma cunhada dela, Isaura Amélia, presidente da Fundação José Augusto e deixou o outrora aliado se destruir politicamente em Mossoró assumindo responsabilidades que não era do município, mas do Estado como o financiamento da alta e média complexidade na saúde e a segurança.

Agora Robinson volta a cumprir uma agenda em Mossoró após dez meses de ausências. Passará três dias colando na popularidade da prefeita recém empossada. Uma das medidas, ironicamente, é um acordo de cooperação na alta complexidade na saúde que nem a própria Rosalba assinou com a cidade quando governadora.

Robinson está jogando as fichas dele em Rosalba para ter um palanque em 2018. O problema é que a prefeita é um nome ligado ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves (PMDB). É com ele que há um compromisso. Tanto que o líder peemedebista indicou o advogado Aldo Fernandes para assumir a Secretaria Municipal de Planejamento.

No cenário de hoje, Rosalba certamente apoiaria Henrique Alves. Contradição? Se a prefeita tem mágoas do peemedebista pelos acontecimentos de 2014, rancores não faltam pelo outrora vice-governador dissidente.

Henrique está na frente em relação a Robinson no que tange a uma aliança política. Do governador ela quer apenas as vantagens de uma parceria administrativa.

Se Robinson teve um plano B em Rosalba no passado deverá estar atento para um plano C pelo menos do ponto de vista político.

Apostar todas as suas fichas em Rosalba para ter um palanque em Mossoró é um risco alto.

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PDT está esquecido por Rosalba

A prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) não acomodou ninguém do PDT no secretariado. Restam poucos cargos do segundo escalão (secretarias executivas). Também não foi feito qualquer remanejamento de vereadores para o secretariado para acomodar Genivan Vale e Tomaz Neto na Câmara Municipal.

Os dois arriscaram os mandatos para aliar-se a Rosalba no pleito de outubro. Até agora chupam dedo.

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Comissionados da Prefeitura cairão de 622 para 311 até segunda ordem

Mossoró até ontem contava com 622 servidores comissionados a informação é do ex-prefeito Francisco José Junior (PSD). A partir de agora são 311 pelo menos se levarmos ao pé da letra o decreto da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) cortando 50% das funções de confiança.

É claro que mais a frente ela pode preencher as vagas. Afinal de contas a pressão de aliados, asseclas e outros bichanos que circundam o poder é enorme.

Para resistir a tentação e tornar o discurso mais sólido, o Blog do Barreto sugere um projeto de lei extinguindo os cargos. Nesse caso a palavra final será da Câmara Municipal. Uma proposição que teria apoio da oposição. Da bancada governista não posso afirmar o mesmo.