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Oposição vai à Justiça para anular votação de proposta da prefeita

Gilberto Diógenes é o líder da oposição (Foto: Foto: Edilberto Barros)

Blog Saulo Vale

Os seis vereadores da oposição entraram com ação na 3ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró para anular a sessão ordinária que aprovou o projeto de Lei do Executivo que retira o desconto sindical da folha de pagamento dos servidores.

Eles alegam que a 28ª sessão ordinária, realizada no dia 10 de junho, desobedeceu o Regimento Interno diversas vezes.

“Na ocasião, mesmo quando requisitado, Rondinelli Carlos, que conduzia os trabalhos legislativos durante uma fala da vereadora Aline Couto (1ª secretária), se negou a devolver a presidência ao vereador Alex do Frango, 2º vice-presidente da Mesa e presidente interino da linha sucessória da Casa. Rondinelli também negou direito de fala ao líder da bancada oposicionista Gilberto Diógenes e, após tumulto generalizado, inclusive nas galerias da Câmara, Alex do Frango encerrou a sessão que, conforme ficou estabelecido no Regimento, não poderia ser retomada”, argumenta o documento.

Ingressaram com a ação, os vereadores Gilberto Diógenes (PT), Petras Vinícius (DEM), Raério Araújo (PRB), Genilson Alves (PMN), Ozaniel Mesquita (PR) e Alex do Frango (PMB).

Projeto foi aprovado e seguiu à sanção

O projeto do Executivo que retira o desconto sindical da folha de pagamento dos servidores foi aprovado no dia 10 de junho, por 12 votos a favor. A oposição abandonou a sessão em protesto, alegando desobediência ao Regimento Interno.

A proposta afetou três sindicatos: Sindiserpum, Sindsaúde e Sindguardas. Foi vista como uma retaliação do Palácio da Resistência, sede do governo municipal, especialmente ao Sindiserpum, após os ânimos acirrados do Executivo e do sindicato com a greve dos professores.

Nota do Blog: este operário da informação já tinha levantado esta possibilidade diante da série de ilegalidade escancaradas na votação.

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Pretexto para sufocar sindicato perdeu validade. E agora, Rosalba?

Rosalba tem a chance de ser coerente (Foto: cedida)

A Medida Provisória 873 que proibia a cobrança da contribuição sindical do trabalhador na folha de pagamento perdeu validade.

Como se diz no jargão: caducou.

A MP 873 foi o pretexto usado pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP) para impor uma Lei Complementar que tirou o desconto da contribuição sindical do contracheque dos servidores.

Com a ausência de validade da MP, a prefeita vai ser coerente e desfazer a bobagem autoritária cujo único objetivo era quebrar o Sindserpum?

E agora, Rosalba?

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Um pingo de protesto num oceano de alegria

Festa é bem sucedida (Foto: assessoria)

O Pingo da Mei Dia abriu o Mossoró Cidade Junina em grande estilo. A festa foi tranquila e salvo os tradicionais furtos de celulares e carteiras, não foi registrado nenhum outro incidente de maior gravidade.

O ponto alto foi a participação de Saia Rodada, principal atração do evento.

O pingo de protesto que incomoda (Foto: cedida)

No oceano de alegria, um pingo de protesto. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM) deu o troco à perseguição que vem sofrendo de parte da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e da subserviente bancada governista.

A política não passou em branco no meio da festa.

 

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O plano B do Sindserpum após derrota na Câmara

Poucas horas após a aprovação do Projeto de Lei Complementar 139 o Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) firmou convênio com a Caixa Econômica para o desconto da contribuição sindical nas contas dos servidores.

A decisão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) endossada pela bancada governista retira da folha de pagamento o desconto da contribuição sindical.

Não é trocar seis por meia dúzia. O sindicato vai precisar praticamente refiliar os associados coletando números de contas bancárias e autorização para o desconto.

Certamente o Sindserpum terá prejuízo.

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Izabel revela que pediu audiência com Rosalba para defender retirada de projeto

Entrevistada hoje no Meio-Dia Mossoró da 95 FM Izabel Montenegro (MDB) revelou que solicitou duas vezes uma audiência com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) para pedir a retirada do projeto que acaba com o desconto da contribuição sindical em contracheque.

“Infelizmente a prefeita não pôde me receber, mas já deixei bem claro que não concordo com esse projeto. Eu poderia ficar em silêncio até porque não voto, mas não vou ficar”, frisou.

A presidente da Câmara também criticou a prefeita por não dialogar com o legislativo. “Não só neste projeto (do fim do desconto da contribuição sindical), mas em outros não qualquer diálogo. Simplesmente mandam sem pedir a opinião da bancada. Também gostaria de falar disso e outros assuntos na audiência”, disparou.

Nota do Blog: ainda hoje traremos outro trecho da entrevista de Izabel ao Meio-Dia Mossoró.

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Izabel convoca Rosalba à sensatez

Izabel mostra inutilidade de projeto (Foto: BSV)

“Não existe servidor, nem trabalhador forte sem sindicato. A união é quem faz a força de cada categoria. Eu já fui diretora do sindicato e sempre fui sindicalizada. Não vejo nenhum ponto positivo para o Município em tirar essa contribuição da folha de pagamento”.

A frase acima não foi proferida por um sindicalista ou político de esquerda. As palavras são da presidente Izabel Montenegro (MDB) em entrevista ao jornalista Saulo Vale no programa Enfoque Político da Super TV.

A prefeita quer enfraquecer o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) com a retirada do desconto das contribuições dos contracheques.

Izabel sabe que a ideia não é boa para nenhuma das partes e invoca o bom senso em outra parte da entrevista:

“Eu acho que se for possível a prefeita [Rosalba Ciarlini] reveja essa posição. Não acho que seja demérito de ninguém repensar posições já tomadas”.

Nota do Blog: admirável a racionalidade de Izabel Montenegro.

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A guerra desnecessária de Rosalba