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Acusado de fazer lobby para as universidades privadas, Styvenson agiu em defesa da UERN

Senador é acusado de lobby, mas agiu em favor da UERN (Foto: cedida)

Por ter apresentado um projeto que permite que os trabalhadores possam utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para custear os estudos em universidades privadas, o senador Styvenson Valentim (PODE) foi acusado de fazer lobby para este ramo.

Tudo por ele ser genro de um dono de faculdade privada. Legislou em causa própria? Entendo que a discussão pode ser vista por um outro parâmetro se refletirmos.

Sou defensor da universidade pública e gratuita, mas não existem vagas para todos. Então, boa parcela da população recorre as instituições privadas.

Se Styvenson legislou em causa própria ou não deveria ser um debate secundário tendo em vista que o projeto é bom e beneficia quem quer fazer uma faculdade para melhorar de vida ou realização pessoal e não pode pagar.

O FGTS já é usado para compra de imóveis porque não pode também usado para custear o ensino superior?

Na prática, Styvenson mostrou que também defende as universidades públicas. Na última quarta-feira ele defendeu que a emenda de R$ 20 milhões para a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) fosse poupada dos cortes orçamentários.

O recurso fará toda diferença para a nossa UERN. Defender uma proposta não significa ser contra outra. Se há lobby a favor das universidades privadas podemos dizer que a reação é do lobby da construção civil que certamente se sente ameaçado com a ideia.

O projeto é bom porque abre uma frente para quem precisa do ensino superior e não pode pagar.

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Styvenson ainda não convocou aprovados em processo seletivo para gabinete

Blog do Dina

O senador Styvenson Valentim (PODE) lotou em seu gabinete até agora 12 pessoas, nenhuma dentre as oito vencedoras de um processo seletivo que ele realizou em dezembro de 2018.

Os dados são resultado de apuração do blog, que cruzou os nomes dos vencedores da seleção aberta pelo senador com as que estão designadas em seu gabinete, consultadas no portal da transparência do Senado Federal.

Procurado pelo blog, o senador Styvenson Valentim afirmou através de sua assessoria de imprensa que a convocação da equipe se dará ‘mediante a necessidade’.

Cargos

As regras do Senado definem que cada gabinete tem direito a 12 cargos comissionados, sendo um motorista, com vencimento básico de R$ 4,5 mil; cinco de assessor parlamentar, com vencimento básico de R$ 21,9 mil, e seis de secretário parlamentar, com vencimento básico de 17,2 mil, totalizando uma verba remuneratória de R$ 212 mil por mês.

Pelas regras internas, os cinco cargos de assessor e os seis de secretário podem ser desmembrados em até 50 cargos, desde que a soma dos salários não ultrapasse R$ 212 mil mensais.

Em fevereiro, o Senado pagou R$ 64,5 mil aos nove servidores comissionados do gabinete de Styvenson. Oito deles foram escolhidos pela experiência que acumula no Congresso Nacional.

Os três servidores restantes, que completam os 12 já lotados, são efetivos, que tiveram folha salarial de R$ 90,3 mil.

Dos servidores comissionados, há apenas um que ocupa um dos cinco postos de assessor parlamentar. Trata-se de Anderson Tales Ferreira Romão, que coordenou a seleção de Styvenson e é sua pessoa de confiança.

Todos os demais cargos comissionados são desmembramentos previstos pelas regras internas do Senado. Os salários variaram entre R$ 1.204,85 e 22.943,73, vencimento de Anderson Tales.

Outro lado

O senador Styvenson Valentim informou ao Blog do Dina através de sua assessoria de imprensa que as pessoas que venceram a seleção aberta para seu gabinete serão chamadas “mediante a necessidade”

De acordo com o que explicou a assessoria de imprensa do parlamentar, os servidores serão convocados para trabalhar na representação do gabinete em Natal.

O escritório, que será em Lagoa Nova, está fase de estruturação e será inaugurado em breve, ainda de acordo com a explicação enviada ao blog.

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Styvenson demonstra preocupação com barragens do RN

Senador assinou pedido de CPI (Foto: assessoria)

O senador Styvenson Valentim (Pode-RN) cobrou dos órgãos competentes urgente análise da situação de três barragens do Rio Grande do Norte em estado de vulnerabilidade. Nesta terça-feira (05), o parlamentar assinou ofícios pedindo a fiscalização da segurança de Passagem das Traíras, em Jardim do Seridó; Calabouço, em Passa e Fica; e Marechal Dutra, em Acari. Os documentos foram encaminhados para a Agência Nacional de Águas (ANA), Departamento Nacional de Obras Contra a Secas (DNOCS) e Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte (SERHID).
De acordo com relatório da ANA, divulgado em 2018, Passagem das Traíras, está com desagregação do concreto e descontinuidade no maciço rochoso na ombreira direita e requer R$

1,17 mi para a recuperação. Já Marechal Dutra apresenta fissuras longitudinais ao longo da galeria e do maciço da barragem e requer R$ 2,8 mi. A barragem de Calabouço é considerada precária e apresenta trincas longitudinais ao longo do coroamento, além de estar sem estrutura de descarga de fundo. O relatório não estimou os recursos necessários para a recuperação.
A gravidade do rompimento da barragem da mineradora Vale, no dia 25 de janeiro, em Brumadinho (MG), que deixou até agora 134 mortos e 199 desparecidos despertou ainda mais a preocupação do senador potiguar. “Não vamos esperar uma tragédia acontecer para tomarmos uma medida no Rio Grande do Norte. A cobrança deve ser constante. Não há multa que traga a vida das pessoas de volta depois que alguma coisa como a de Brumadinho acontece”, alertou Styvenson.
Ainda nesta terça, Styvenson Valentim assinou o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as causas do rompimento da barragem em Brumadinho e que poderá ser instalada esta semana e apoiou também o projeto que pretende mudar o Regimento Interno da Casa para garantir voto aberto em todas as deliberações.
No final da tarde, o senador Styvenson participou da primeira reunião da bancada do Podemos no Senado, onde foram discutidas a composição da Mesa Diretora, das comissões permanentes, as reformas do Governo Federal e o pacote anticrime do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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Styvenson abre mão de auxílio mudança

Styvenson afirma que o RN é a prioridade

O senador eleito Capitão Styvenson (REDE) não utilizará auxílio mudança. Ele informou ao Blog do Barreto que entrou ontem com requerimento para pedir para não receber o polêmico benefício.

Ele disse que vem mantendo a postura de não utilizar-se de privilégios: “Não utilizei um real público mesmo tendo justificativa já que esse dinheiro de auxílio mudança nem precisa ser justificado o gasto nem aparece no portal transparência nem imposto de renda pega. Eu paguei minha campanha 70% dela compro meus ternos com meu dinheiro, viajo com meu dinheiro e não uso dinheiro público”.

O futuro parlamentar também avisa que não haverá regalias para seus convidados para a solenidade de posse no próximo dia 1º de fevereiro. “Meus 12 convidados cada um arcará com seus gastos”, garantiu.

Confira o requerimento em que ele abre mão do auxílio mudança AQUI.

Nota do Blog: o senador eleito não tinha aparecido na lista do jornal Estado de S. Paulo entre os que abriram mão do auxílio. Agora está esclarecida a situação.

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RN tem um novo senador empossado

Jean Paulo Prates é o novo senador do RN (Foto: Reprodução/Twitter)

O empresário e advogado Jean Paul Prates (PT) é mais novo representante do Rio Grande do Norte no Senado. Suplente da agora governadora Fátima Bezerra (PT), ele assumiu o cargo parlamentar hoje em Brasilia.

Prates teve uma atuação marcante no governo Wilma de Faria como secretário extraordinário de energias renováveis ajudando a implantar o parque eólico do Rio Grande do Norte.

No discurso de posse, Prates disse que suas prioridades são educação, direitos humanos e desenvolvimento rural e sustentável. “Bem como a luta contra retrocessos que possam surgir”, acrescentou.

Além do petista, quem o RN ganhará dois novos senadores no dia 1º de fevereiro quando Capitão Styvenson (Rede) e Zenaide Maia (PHS) tomam posse. Os dois foram eleitos em 7 de outubro e substituem Garibaldi Alves Filho (MDB) e José Agripino Maia (DEM).

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Agripino e Garibaldi se despedem do Senado sem autocrítica

Agripino e Garibaldi não descartam voltar

Os senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves Filho (MDB) se despediram do Senado com discursos emocionados em que falaram que seguem na vida pública.

Faltou autocrítica.

O povo rejeitou a dupla que liderou a política potiguar por mais de 30 anos. Garibaldi ficou num humilhante quarto lugar e Agripino foi rebaixado a condição de suplente de deputado federal.

Nos discursos so faltaram chamar o povo do Rio Grande do Norte de ingrato.

“Tenho orgulho de dizer que a minha trajetória representou o cumprimento de todos os compromissos que assumi com os cidadãos, desde o princípio, sobretudo os do meu estado. De forma suprapartidária, sempre coloquei o Rio Grande do Norte em primeiro lugar”, disse Garibaldi.

“Minha vida pública é pautada pela correção, seriedade e pelo serviço prestado, seja nas causas do meu estado, seja nas causas do Brasil. Agora, os caminhos da pátria passam pela terra de cada um de nós e, para mim, será sempre o Rio Grande do Norte”, declarou Agripino.

A julgar pelos discursos o tempo pós-eleição não serviu para os senadores refletirem pelas omissões e indiferenças em relação aos interesses do povo potiguar.

Mas deixam nas entrelinhas que querem voltar.

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Futuro senador anuncia que vai instalar escritório de trabalho em Mossoró

Senador a partir de 1º de janeiro Jean Paul Prates (PT) anunciou em entrevista ao Meio-Dia Mossoró que fará um esforço para ser um representante legítimo da capital do Oeste na Alta Câmara.

Para isso, ele informou que já procura um escritório para instalar um local de trabalho do mandato onde pretende vir periodicamente para receber pessoas da cidade e conceder entrevistas.

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Uma votação no Senado que explica a eleição do RN

O Senado aprovou por 41 x 16 o aumento de 16,38% para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Procuradoria-Geral da República (PGR). Os salários da elite do funcionalismo público sobem de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil gerando um efeito cascata em todas as esferas de poder.

Do Rio Grande do Norte, dois senadores votaram a favor da proposta: José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves Filho (MDB). O primeiro tentou ser eleito deputado federal, mas ficou na segunda suplência da coligação. O segundo tentou a reeleição terminando num humilhante quarto lugar.

Só Fátima Bezerra (PT) votou contra a medida. A petista foi eleita governadora com a maior votação da história do RN para a chefia do executivo estadual.

Os oligarcas mostram mais uma vez que não entendem a necessidade de se manter em sintonia com os anseios populares.

A votação resume explica com requintes de crueldade o resultado eleitoral do Rio Grande do Norte.

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Garibaldi “leva” surra de saia e de farda com direito a “uma bengalada”

Garibaldi: de maior eleitor do RN à derrota acachapante

O eleitor do Rio Grande do Norte decidiu mudar a forma de representação no Senado. Isso começou em 2014 quando preteriu Wilma de Faria, candidata pela via conservadora, e elegeu Fátima Bezerra. Agora consolida a mudança de perfil de seus senadores ao eleger Capitão Styvenson (REDE) e Zenaide Maia (PHS).

O senador José Agripino (DEM) foi eliminado nas pesquisas e trocou a reeleição pela candidatura a deputado federal que terminou fracassada.

Já Garibaldi Alves Filho (MDB) levou uma surra de saia e de farda com direito a uma bengalada de Geraldo Melo (PSDB) que com 83 anos de idade se desaposentou da política após 12 anos e empurrou o emedebista para o quarto lugar.

O eleitor potiguar decidiu mudar o perfil dos seus representantes e Garibaldi e Agripino sucumbiram com isso.

Garibaldi, outrora maior eleitor do Rio Grande do Norte, sentiu na pele.

Confira os números para o Senado no RN

 

Capitão Styvenson (REDE): 745.827 (25,63%)

Drª Zenaide Maia (PHS):  660.315 (22,69%)

Geraldo Melo (PSDB): 382.249 (13,14%)

Garibaldi Filho (MDB): 376.199 (12,93%)

Antônio Jácome (PODE): 307.399 (10,57%)

Alexandre Motta (PT): 242.465 (8,33%)

Magnólia Figueredo (SD): 114.055 (3,92%)

Telma Gurgel (PSOL):  23.846 (0,82%)

Dr Joanilson (DC): 15.418 (0,53%)

Levi Costa (PRTB): 14.709 (0,51%)

Ana Celia (PSTU): 8.233 (0,28%)

Professor Lailson (PSOL): 7.420 (0,26%)

Napoleão (REDE): 7.166 (0,25%)

João Morais PSTU: 4.291 (0,15%)

Jurandir Marinho PRTB: 0 (0,00%)

Votos: 3.932.900

Votos válidos:  2.909.592 (73,98%)

Brancos: 264.393 (6,72%)

Nulos: 745.686 (18,96%)

Abstenções: 406.098 (17,12%)

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“Minha bandeira é defender quem trabalha e quem gera emprego e renda”, diz Zenaide

Zenaide firma compromisso com emprego e renda

A deputada federal Zenaide Maia (PHS), candidata ao Senado, foi a entrevistada de ontem no Meio-Dia Mossoró. Na conversa ela falou a respeito dos projetos dela.

A candidata ao Senado explicou que a preocupação dela é com o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte e a necessidade desse assunto ser tratado com seriedade na Alta Câmara. “Quero ir para o Senado defender o trabalhador e ao mesmo tempo o setor produtivo. É isso que me fez votar contra a PEC do teto. Minha bandeira é defender quem trabalha e quem gera emprego e renda além do combate aos juros”, frisou.

Outra preocupação apresentada por Zenaide Maia é com os juros cobrados pelos bancos, principalmente com cartões de crédito. Ela informou que pôs em prática ações para combater isso como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 170 que vista regulamentar a cobrança de juros ao consumidor. “Tenho a PEC 170 que limita os juros dos cartões de crédito a no máximo três vezes a taxa Selic que faria hoje os bancos cobrarem no máximo 20% e não mais de 300% ao ano como acontece. Você compra uma geladeira e paga três”, explicou.

De acordo com Zenaide os juros ajudam a travar o desenvolvimento e tiram recursos de áreas essenciais, “Esta região de Mossoró tem sal, energia eólica e frutas, mas temos um orçamento com 0,5% para segurança e menos de 4% para a saúde e educação. São 50% para bancos. Isso é um acinte com a população. Nós precisamos de parlamentares comprometidos com o Estado para passar da promessa para o compromisso”, acrescentou.

A postulação ao Senado de Zenaide Maia ganhou força a partir do posicionamento dela em votações importantes como o teto de gastos públicos, impeachment de Dilma Rousseff e as reformas trabalhista e da previdência. “Não amanheci um dia e decidi ser candidata ao Senado. Meu nome foi surgindo espontaneamente”, lembrou.