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Candidatura de Fábio Dantas ao Governo é articulada de cima para baixo

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O presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) e o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) são os fiadores da inclusão do vice-governador Fábio Dantas (PC do B) na lista de governadoráveis que não para de crescer.

O projeto em curso tenta ocupar um vácuo bem ao estilo “novo” travestido de velho. Nos bastidores as informações sobre as articulações são variadas e imprecisas, mas uma coisa é certa: o trabalho está sendo feito para valer. Se vai se converter em chapa nas convenções de julho só o tempo dirá.

Especulou-se que seria formada uma chapa Fábio Dantas para o governo tendo um vice indicado de Mossoró que seria o deputado federal Beto Rosado (PP) mais Garibaldi Filho (MDB) e o empresário Luís Roberto Barcellos preenchendo as vagas para o Senado.

A interlocutores Garibaldi bem ao seu estilo disse nunca ter sido conversado sobre esse assunto. Por Mossoró, a informação é que o ex-deputado federal Betinho Rosado descarta ver o filho vice.

Oficialmente Fábio Dantas está rompido com o governador Robinson Faria (PSD) alegando não ter condições de esperar pela decisão do chefe do executivo estadual de ir ou não à reeleição.

O destino do vice-governador deverá ser o PSB e o da esposa dele, a deputada estadual Cristiane Dantas (PC do B), o PPL. Segundo o Portal Agora RN, Ezequiel ofereceu a Fábio Dantas o apoio de 89 prefeitos e 14 partidos, formando um dos palanques mais poderosos do pleito de 2018. O próprio Ezequiel pode ser candidato ao Senado caso não avance a aproximação com Garibaldi.

Como se vê mais um projeto político de cima para baixo tenta se impor ao povo do Rio Grande do Norte.

É muita falta de sintonia com os anseios dos potiguares!

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Candidatura de Carlos Eduardo ao Governo é uma distopia política

Alves e Mais
Carlos Eduardo pode formar chapa com Garibaldi e Agripino abrindo espaço para Álvaro Dias ser candidato a prefeito de Natal

O Brasil vive um momento de desejo profundo por mudanças. As manifestações nas redes sociais são invariavelmente no sentido de rejeitar os políticos tradicionais e seus parentes.

Trocando em miúdos: o povo cansou. É um cansaço que em vez de gerar revolta e manifestações de rua é expressado numa apatia política típica de nossa sociedade, mas ainda assim o ambiente não é bom para os grupos tradicionais.

O Rio Grande do Norte é um dos Estados mais presos ao sistema oligárquico no Brasil. Aqui Alves, Maias e Rosados (divididos ou juntos) ditam as cartas há mais de 60 anos.

Pouca gente percebeu, mas vivemos um período de hiato no poder desses grupos. Robinson Faria (PSD), com o apoio velado (e não velado) do rosalbismo, derrotou Alves e Maia e hoje é adversário das três oligarquias. O modelo de gestão dele foi tão igual ao dos seus antecessores tanto que ninguém nem notou que esse pessoal está longe do erário estadual.

A decadência do governo Robinson não favoreceu a ascensão dos grupos tradicionais, pelo menos por enquanto eles seguem merecidamente ignorados.

Os grupos tradicionais foram parcialmente rejeitados em 2014. Juntos perderam Governo e Senado, mas dominaram vagas na Assembleia Legislativa e Câmara Federal.

Mesmo com a fragorosa derrota na eleição majoritária em 2014, os grupos tradicionais ignoram o sentimento do eleitor e trabalham para fazer uma chapa misturando Alves, Rosados e Maias, juntando a fina flor da velha política potiguar.

Carlos Eduardo Alves, o prefeito de Natal que andou atrasando salários, quer pintar como solução para substituir um governador que também atrasa salários. É um paradoxo difícil de entender e explicar ao (e)leitor. Filiado ao PDT e posando de diferenciado, ele começa a pôr a cabeça para fora para formar chapa ao lado dos senadores Garibaldi Alves Filho (MDB) e José Agripino Maia (DEM), que tentam a reeleição ao Senado. O trio sonha com um vice made in Mossoró com sobrenome Rosado.

É como se a política do Rio Grande do Norte ainda estivesse nos anos 1990 quando estes sobrenomes não sofriam resistência eleitoral de hoje.

Garibaldi e Agripino nunca tiveram intenções de voto tão baixas nas pesquisas como em 2018, mas seguem competitivos. Suas derrotas dependem de quem serão os oponentes. Em entrevista ao Conversa de Alpendre da TCM, o emedebista admitiu que essa será a eleição mais difícil da vida dele.

Na pesquisa do Instituto Consult, contratada pela FIERN, o eleitor mostrou-se disposto a mudar a nossa elite política e ignorar as orientações de prefeitos e cabos eleitorais. O problema é, repito, qual a alternativa a tudo isso que está aí?

A utopia do eleitor potiguar médio é mudar a classe política e seu modelo de gestão cansado, mas há um movimento remando no sentido contrário que sabe o caminho das pedras que levam aos votos e vitórias e isso pode levar o eleitor apático a sufragar votos em quem não quer por falta de alternativas.

A postulação de Carlos Eduardo Alves ao Governo do Estado é uma distopia política por representar o sentido inverso dos desejos dos eleitores potiguares, mas não pode ser subestimada.

Entenda: Utopia e distopia são dois conceitos que fomentam a discussão acerca da realidade. A utopia pode ser compreendida como a ideia de uma civilização ideal, imaginária, perfeita e, por isso, inalcançável.

A distopia ou antiutopia, por sua vez, é a antítese da utopia, apresentando uma visão negativa do futuro, sendo geralmente caracterizada pelo totalitarismo, autoritarismo e pelo opressivo controle da sociedade.

Fonte: www.estudopratico.com.br

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José Agripino pede elegância ao PT em sabatina de Alexandre de Moraes

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O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), disse esperar que o PT se comporte de forma elegante, e não desaforada, durante a sabatina do ministro licenciado Alexandre de Moraes, nesta terça-feira (21), às 10h, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Não tenho dúvidas de que será uma sabatina dura. Perguntar, questionar e esclarecer fazem parte desse tipo reunião, mas é preciso que tudo seja conduzido de forma elegante, e não desaforada, como houve no passado, quando o PT chegou a ofender algumas pessoas e alguns sabatinados”, frisou o parlamentar pelo Rio Grande do Norte.

Moraes foi indicado pelo presidente Michel Temer para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), após a morte do ex-ministro Teori Zavascki em um acidente aéreo, dia 19 de janeiro. Sobre o perfil técnico de Moraes, José Agripino destacou que o jurista é considerado um dos melhores constitucionalistas do Brasil o que, segundo o presidente do DEM, dá a ele todas as condições para ocupar o cargo.

“Do ponto de vista técnico, Alexandre de Moraes é um constitucionalista acima de qualquer suspeita. O livro que ele tem de interpretação da Constituição Federal está na 32ª edição, ou seja, é uma das maiores referências do Brasil. Por isso, tem todas as condições para ser indicado como ministro da suprema corte”, afirmou Agripino.

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Articulação de Agripino adia votação de projeto de abuso de autoridade

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A atuação do senador José Agripino (RN), presidente nacional do Democratas, foi fundamental para que o projeto de abuso de autoridade fosse retirado da pauta de votações do plenário, na noite desta quarta-feira (14). Por intervenção do parlamentar potiguar, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), acatou sugestão de encaminhar o PL para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e só depois votá-lo em plenário, conforme aconselhou o líder democrata.

Agripino recomendou que o Senado aguarde a discussão da matéria no seu mérito e que, depois do recesso, quando serão empossados os novos membros e eleito o presidente da CCJ, o projeto seja debatido e discutido durante três sessões. “Serão três semanas em que todos os entendimentos possíveis deverão acontecer”, orientou.

De acordo com José Agripino, o Brasil vive momentos de tensão e votar esta matéria sem a devida tramitação seria “jogar mais lenha na fogueira”. “Essa matéria tem que ser do interesse do povo do Brasil. Não pode haver nem vencedor nem vencido. Temos que buscar o entendimento. E isso não quer dizer que ninguém vá se curvar a quem quer que seja. O Brasil vive momentos de extrema tensão, não é boa conselheira a atitude de jogar mais lenha na fogueira. Pelo contrário, a sensatez deve ser a palavra de ordem”, ressaltou.

“Agradeço a intervenção do senador José Agripino. E, interpretando o sentimento da Casa, quero adotar a sugestão. A proposta será encaminhada para a CCJ”, concluiu Renan anunciando a retirada do PL da pauta logo após a intervenção de Agripino.

O projeto de abuso de autoridade, apresentado pelo presidente do Senado, revoga a legislação vigente e estabelece novas punições a juízes e procuradores, entre outras autoridades.

Foto: Mariana Di Pietro 

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Comissão do Senado aprova vaquejada como manifestação cultural

Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) realiza reunião com 32 itens. Na pauta, PLS 293/2014, que aumenta frequência mínima exigida para aprovação na educação básica, e PLS 772/2015, que inclui no currículo da educação básica o tema do empreendedorismo.   Em pronunciamento, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). À frente , senador Otto Alencar (PSD-BA). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (1º) parecer do senador Otto Alencar (PSD-BA) favorável ao projeto de iniciativa da Câmara (PLC 24/2016) que reconhece o rodeio e a vaquejada como manifestações culturais nacionais e patrimônios culturais imateriais. A matéria seguirá em regime de urgência para votação em Plenário.

Na semana passada, mais de 5 mil vaqueiros vieram a Brasília para um ato a favor da vaquejada. Os manifestantes protestaram contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou lei estadual do Ceará que regulamentava a vaquejada. A decisão do Supremo tornou a prática inconstitucional. A mobilização, que reuniu vaqueiros de todas as regiões do país, foi organizada pela Associação Brasileira de Vaquejada e pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha.

Durante a discussão do projeto aprovado na Comissão de Educação, o senador Garibaldi Filho (PMDB-RN) alertou que a vaquejada é, hoje, sobretudo uma questão de sobrevivência econômica para parte da população que sobrevive na zona rural. “A zona do semiárido convive com dificuldades muito grandes em face da estiagem, de uma seca que já dura cinco anos. A população está sem alternativas econômicas”, alertou o senador.

O senador Garibaldi Filho destacou, também, estudo do historiador potiguar Luís da Câmara Cascudo a respeito da vaquejada, que passou de festa mais tradicional do ciclo do gado nordestino para uma exibição esportiva nas cidades. “A vaquejada é uma alternativa para aqueles que ainda vivem na zona rural. Além de manifestação cultural, ela proporciona um grande número de empregos”, completou Garibaldi.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado