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Governo do Estado assegura indústria salineira nos benefícios do PROEDI

O Governo do Estado publicou decreto que assegura a inclusão da indústria salineira no programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI).

O secretário de Desenvolvimento Econômico e vice-presidente da FIERN, Sílvio Torquato, destacou que a decisão da governadora Fátima Bezerra de instituir o decreto atende a um pleito justo e histórico do setor, que reivindicava a inclusão no PROEDI, um programa de incentivo ao desenvolvimento industrial que tem dado resultados expressivos no RN desde o início deste governo.

“Trata-se de uma decisão da governadora que atende essa reivindicação da indústria salineira e terá um desdobramento positivo em um segmento que é fundamental para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, uma vez que as empresas que atuam no Estado nessa atividade continuam com a liderança absoluta da produção de sal marinho no país e, até pela relevância histórica na economia do Estado, merecem esse estímulo”, afirmou. Ele acrescentou que se trata de um benefício com desdobramento para toda uma cadeia produtiva.

O decreto, assinado pela governadora e pelo secretário Carlos Eduardo Xavier (Fazenda), foi publicado no Diário Oficial com data de 27 de dezembro de 2024 e define as condições para as empresas do setor terem acesso ao benefício do

O Governo do Estado publicou decreto que assegura a inclusão da indústria salineira no programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI).

O secretário de Desenvolvimento Econômico e vice-presidente da FIERN, Sílvio Torquato, destacou que a decisão da governadora Fátima Bezerra de instituir o decreto atende a um pleito justo e histórico do setor, que reivindicava a inclusão no PROEDI, um programa de incentivo ao desenvolvimento industrial que tem dado resultados expressivos no RN desde o início deste governo.

“Trata-se de uma decisão da governadora que atende essa reivindicação da indústria salineira e terá um desdobramento positivo em um segmento que é fundamental para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, uma vez que as empresas que atuam no Estado nessa atividade continuam com a liderança absoluta da produção de sal marinho no país e, até pela relevância histórica na economia do Estado, merecem esse estímulo”, afirmou. Ele acrescentou que se trata de um benefício com desdobramento para toda uma cadeia produtiva.

O decreto, assinado pela governadora e pelo secretário Carlos Eduardo Xavier (Fazenda), foi publicado no Diário Oficial com data de 27 de dezembro de 2024 e define as condições para as empresas do setor terem acesso ao benefício do PROEDI.

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RN é o primeiro Estado do Brasil a ter fábrica de cimento operando com hidrogênio verde

O Rio Grande do Norte é o primeiro estado do país a adotar o hidrogênio verde como combustível para a indústria de cimento em substituição a derivados de petróleo. A iniciativa é resultado do entendimento entre o Governo do Estado, CPFL Energia, empresa do Grupo chinês State Grid, e a Mizu Cimentos, que tem a fábrica mais moderna do país no setor, localizada no município de Baraúna, na região oeste, a 317 quilômetros de Natal.

O contrato para produção e consumo de hidrogênio verde foi assinado nesta quinta-feira (22) no auditório da Governadoria, em Natal, pela governadora Fátima Bezerra; pelo CEO da CPFL Energia, Gustavo Estrela, e pelo CEO da Mizu (empresa do grupo Polimix), Roberto de Oliveira. Também assinaram o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico do RN, Sílvio Torquato e o secretário adjunto, Hugo Fonseca.

“Estamos escrevendo um novo capítulo em nossa história. Estamos dando um exemplo claro de que a industrialização do Nordeste e reindustrialização do Brasil é possível. Este contrato é um passo firme em direção ao futuro e fortalece setores estratégicos da economia. Além disso, reforça o RN como referência em energias renováveis e nos processos para descarbonização do planeta”, declarou a governadora Fátima Bezerra.

A chefe do Executivo do RN ainda destacou a sinergia entre o setor público e o setor privado. “Consolidamos hoje uma parceria que é fruto de um memorando de intenções, assinado no ano passado, que fomenta o desenvolvimento com sustentabilidade, com diálogo junto às comunidades. Em Baraúna, a Mizu emprega 370 pessoas e gera 1.500 empregos indiretos. A CPFL Energia é o terceiro maior produtor de energia em nosso Estado e instalou um sistema de abastecimento de água com dessalinizador que atende 3 mil pessoas na comunidade do Amarelão, em João Câmara”.

A unidade de produção de hidrogênio verde para atender a fábrica da Mizu terá capacidade de 1 megawatt e vai ofertar 250 toneladas do combustível por ano. “Identificamos a indústria do cimento como importante, e, com apoio do Governo do Estado, decidimos investir R$ 43 milhões em uma planta de hidrogênio”, disse Gustavo Estrella, CEO da CPFL. Diretor de Estratégia e Inovação da CPFL, Bruno Monte considerou o contrato um “grande avanço na transição energética”. A CPFL também foi representada pelo presidente do conselho de administração, Daobiao Chen. A planta-piloto deve entrar em operação até 2027.

Para Hugo Fonseca, secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, o contrato “fortalece laços comerciais e a mútua cooperação.  E é exemplo de como setores público e privado podem promover o desenvolvimento e o crescimento da economia. Pelo seu potencial, o RN tem condições de liderar a produção de hidrogênio verde, sendo referência para o Brasil. Temos certeza de que trilhamos o caminho certo para o desenvolvimento econômico e social sustentável”.

A Cônsul geral da China, sediada em Recife, Lan Heping, lembrou que este ano são comemorados os 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre o Brasil e a China e parabenizou o Governo do RN pela formalização do contrato. “A China quer ampliar as relações comerciais e o Brasil e o Rio Grande do Norte têm grande potencial para negociações bilaterais. A China valoriza a cooperação com os estados do Nordeste, especialmente o RN, hoje o maior parceiro comercial”.

Roberto de Oliveira, CEO da Mizu, informou que a estrutura da empresa no RN é composta por cinco unidades de produção de concreto, uma usina eólica de 100 megawatts e a fábrica de cimento em Baraúna.

No evento, a governadora esteve acompanhada dos secretários de Estado Sílvio Torquato (Sedec), Gustavo Coelho (Infraestrutura), adjuntos do GAC, Ivanilson Maia, da Semarh, Auricélio Costa, Jane Carmen, secretaria executiva da Sefaz, Rosângela Fonseca, da ARSEP, Marina Melo, diretora-presidente da Potigás, Luíza Medeiros, subsecretária da Pesca e Aquicultura, diretor-presidente do Idema, Werner Farkatt.

Também compareceram representantes da indústria e do empresariado como o presidente e vice da Fiern, Roberto Serquiz e Vilmar Pereira; Darlan Emanoel, do CERNE; João Teixeira, IFRN; Fernando Virgílio, Fecomércio; Rodrigo Diniz, diretor regional do Senai; João Maria Cavalcanti, superintendente da CBTU; deputado federal Fernando Mineiro, deputado estadual Ivanilson Oliveira; presidente do Instituto Brasileiro de Transição Energética, Diogo Pignataro; representante da Empresa de Pesquisa Energética – EPE e Fernanda Corrêa e Fernanda Delgado, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde – ABIHV.

 

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Rio Grande do Norte lidera Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento no Nordeste

O Rio Grande do Norte está em primeiro lugar, na região Nordeste, no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID). O estudo que aponta o ranking do IBID, com os indicadores por estado, foi divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no qual mostra o cenário da inovação do país, elaborado pela Assessoria de Assuntos Econômicos (AECON) do INPI.

Nesta primeira edição do IBID, o Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal e Tocantins são os líderes regionais do índice. Nacionalmente, o RN está na 11º colocação.

“O Rio Grande do Norte ficou bem posicionado, liderando regionalmente e está à frente de outros dezesseis estados, se levarmos em consideração a classificação geral nacional”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Sílvio Torquato.

Ele destacou que o posicionamento do RN no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento é ainda mais significativo quando se observa que são levados em consideração indicadores que classificam o desempenho do Estado em áreas como “ambientes institucional, regulatório e de negócios, economia (crédito, investimento, e atividades da indústria, do comércio e de serviços), criação e difusão de conhecimento, economia criativa e capital humano.

“Há uma decisão do governo Fátima Bezerra em assegurar um ambiente institucional e regulatório que garanta condições favoráveis ao desenvolvimento, ao empreendedorismo e à inovação. Por isso, o Estado se saiu bem em alguns destes quesitos que foram avaliados em relação a outras unidades da Federação”, disse o secretário. “Podemos citar diversas iniciativas que dão resultados, entre as quais a legislação proposta e aprovada que instituiu a Política Estadual do Desenvolvimento Científico e Tecnológico”.

Ele citou também que a lei que regulamentou e garantiu a autonomia da Universidade do Estado do RN (UERN) está entre as medidas que institucionalizaram um ecossistema de inovação, uma vez que ampliou a possibilidade da gestão de projetos com plena capacidade pedagógica financeira e administrativa”, ponderou. “Isso significa ampliar as oportunidades para as pesquisas científicas que contribuam com o desenvolvimento e a inovação no Estado”.

O titular da Sedec argumenta que isso favorece empreendimentos inovadores e parcerias e a interlocução entre o setor privado, a academia e o poder público. “Portanto, são diversas iniciativas que, somadas, contribuem para que o Rio Grande do Norte tenha circunstâncias mais favoráveis à inovação e vamos continuar atuando, em diálogo com setores produtivos, com a academia, com os trabalhadores, com os movimentos sociais, para avançarmos cada vez mais”, acrescentou o secretário.

O levantamento do INPI informou que há estados que se destacam em pilares de inovação específicos. “É o caso, por exemplo, de: Minas Gerais (6º) em ‘Instituições’ e ‘Conhecimento e tecnologia’; Distrito Federal (7º) em ‘Capital humano’, ‘Infraestrutura’ e ‘Negócios’; Espírito Santo (8º) em ‘Instituições’; e Goiás (9º) e Rio Grande do Norte (11º) em ‘Economia’”, afirmou o relatório do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, ao incluir o RN entre esses destaques.

O levantamento ressaltou também que “quatro estados do Nordeste destacam-se em ‘Sustentabilidade’: Rio Grande do Norte (11º), Bahia (13º) e Piauí (17º), que, nesta ordem, ficam atrás apenas de São Paulo nesta dimensão específica, além do Ceará (24º)”.

“O IBID permite identificar – dentro de cada um de seus pilares de inovação e dimensões associadas – quais são as potencialidades e desafios de cada Unidade da Federação e macrorregião do Brasil, bem como os diferentes fatores que influenciaram a sua classificação nos diferentes rankings para cada tema analisado. Trata-se, portanto, de uma poderosa ferramenta para orientar as ações públicas e privadas, apoiando a elaboração de políticas e projetos com base em evidências”, explicou o INPI no relatório.