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Realidade é a pior inimiga do socialismo

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Kibutz foi o modelo de coletividade israelense (Foto: Web/autor não identificado)
Por Antônio Cabrera Mano Filho*
Israel é conhecido como a Terra Santa, mas também é o país do Kibutz, modelo de uma sociedade agrícola socialista voluntária que nasceu com seus negócios protegidos por tarifas governamentais e terras públicas baratas. O que poucos sabem é que essas comunidades são mais um exemplo que se junta à lista interminável da queda e fracasso do socialismo.

É importante lembrar que Israel foi instituído como socialista, inspirado em ideais que marcaram a criação do Movimento Sionista — na cidade de Basiléia, Suíça, em 1897 —, que sempre adotou uma abordagem paternalista quanto à estrutura e desenvolvimento do Estado. Sua política nacional, aliás, era o estatismo (Mamlakhtiut), conforme proclamou David Ben-Gurion, primeiro-ministro de seu governo inaugural.

Após a independência de Israel, os kibutzim forneceram cerca de 20% dos principais oficiais militares do país. Além disso, em algum momento, cinco primeiros-ministros foram seus membros: David Ben-Gurion, Levi Eshkol, Golda Meir, Shimon Peres e Ehud Barak. Em 1950, 65 mil pessoas, cerca de 5% da população nacional, viviam nessas comunidades, que permaneceram populares até a década de 1980, quando enfrentaram a pior inimiga do socialismo, que é a realidade!

Embora o primeiro sinal de problemas no paraíso tenha sido a revolta contra a criação coletiva de filhos, Joshua Muravchik, que documentou a ascensão e queda do kibutz, explica que havia outra força poderosa que os utópicos não levaram em consideração: o crescente desejo das mulheres por terem roupas próprias, em vez de usarem peças de propriedade coletiva. Como alertaram os pioneiros, isso abriu uma Caixa de Pandora de individualismo. Se você pode possuir trajes, por que não produtos de higiene pessoal, móveis ou até geladeiras? Confirmou-se o óbvio, ou seja, as pessoas fazem melhor uso do dinheiro quando ele é seu.

A sequência foi que os mais talentosos e esforçados começaram a sair do sistema, o que foi um golpe para o movimento. Os kibutzim começaram a empregar gerentes externos e a atribuir salários de acordo com os níveis de habilidade, algo contrário aos seus princípios socialistas. Em uma resposta reveladora à pergunta do ensaio “No socialismo, quem vai tirar o lixo?”, eles começaram a contratar mão de obra não qualificada. A partir daquele momento, a maioria dos kibutzim privatizou-se, dando a cada membro o direito a suas residências e uma participação individual em sua fábrica ou terreno. Apenas alguns ainda aderem aos ideais comunais tradicionais, geralmente os religiosos.

De fato, não apenas o kibutz quase desapareceu totalmente como foi concebido, mas toda a nação de Israel moveu-se significativamente na direção dos mercados livres. Sua última ministra da Justiça, Ayelet Shaked, uma das mulheres mais poderosas da política nacional, ensina que “toda nova lei é um voto de não confiança no público”.

Que o Brasil não seja mais um ignorante da história, principalmente quanto ao exemplo israelense dos kibutzim.

*É médico veterinário pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), com MBA em Agroenergia pela Universidade de São Paulo (USP), é empresário do setor Rural. Foi ministro da Agricultura do Brasil (1990-1992).

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O socialismo e a ausência da ética

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Por João Maria Sousa

São milhares de textos na internet, nos jornais e revistas impressos e você decidiu ler exatamente esse cujo título remete a Política. Pois bem, seja bem vindo(a), faremos uma rápida viagem pela história e quando chegarmos ao ponto em que estamos, teremos melhor entendimento sobre o tema central desses rabiscos.

Em um recorte a partir dos gregos antes de Cristo, povo que foi a fonte para os grandes estudiosos em diversas áreas, e o é até hoje quando queremos tratar de organização urbana e social, veremos o porquê de ainda termos esse país antigo como bússola.

O modelo grego não tinha grandes segredos e muitos embroglios para entender. A grande diferença é que os dirigentes institucionais daquele país antigo tinha uma característica marcante e obrigatória a todos os que fossem ungidos à cargos oficiais: A ÉTICA.

Dando agora, um longo salto na história e chegando ao período em que o mundo precisava de um modelo diferente daquele medieval, onde o rígido sistema impedia a participação democrático do povo, cujo nível social  era o principal Indicador para a efetivação da separação das classes, chegaremos à derrocada do sistema rígido e cruel do feudalismo. Quem nascia plebeu, só por um milagre chegaria à nobre. Essa era a tônica daquele sistema econômico fundamentado na servidão.

A chegada do capitalismo no século XV, impulsionado pela revolução industrial, representou para as classes mais baixas a oportunidade de poder participar das mesmas “beneces” que antes somente as classes de nobres tinham acesso. Meios de transportes, comidas, roupas, tudo isso agora poderia ser usufruído por todos os que conseguiam um lugar nas novas e grandes plantas fabris. Os operários, antes nominados somente como plebeus ou servos, passam a poder sonhar em “subir” na pirâmide social, a “escada” para subida estava livre.

Antes do capitalismo se um homem nascesse escravo, morreria assim, se fosse da linhagem nobre, nunca seria levado a experimentar do modo de vida plebeu.

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No final do século XVIII e início do século XIX, surge uma ideologia que iria se contrapor ao modelo capitalista, o socialismo de Marx é visto como o sistema que salvaria os países das desigualdades impostas pelo capitalismo, o conceito de “mais valia” foi difundido e visto como causador principal desse tratamento explorador dado aos operários da época. O Estado deveria agir, assumir o controle, segundo Karl Marx.

Chegando aos nossos tempos, vemos além fronteiras países que decidiram implantar o controle do estado como principal balizador das vidas, assumindo o comando de quase todos os campos da vida do indivíduo, inclusive no modo como os pais devem educar seus filhos, por exemplo, algo íntimo e que nunca deveria haver interferência estatal. Até um “batido” que o filho ouvir hoje no Brasil pode levar um pai às jaulas, é a interferência do estado desnudando-se e invadindo nossas famílias. Karl Marx dá saltos.

Quando o estado chega na família é porque outras áreas já tem sido exploradas pelos ditames existentes no arcabouço legal estatal. A economia e o comportamento das pessoas agora são parte controlável diretamente pelo Estado.

Nosso país viveu um grande choque estatal nas quase duas décadas em que o partido dos trabalhadores esteve no poder, eles ainda apostaram no fracassado socialismo como saída para nação, infelizmente fecharam os olhos para o caos em que se encontram nossos vizinhos, Venezuela, Cuba e agora Argentina. Criou-se centenas de estatais aumentando de forma geométrica o tamanho da máquina, o que contribuiu de forma direta para criação de tributos, afinal se a máquina crescer, nós contribuintes é que devemos mantê-la com os impostos a nós cobrados.

Por conta dessa ideologia, preconizada durante os mais de 16 anos petistas, atingimos um nível de desempregos nunca antes visto na história e o pior, pela falta da principal característica dos líderes gregos antigos, a ÉTICA, hoje vivemos em um mar de CORRUPÇÃO capitaneado pelos líderes do partido que estava no comando da nação nas últimas décadas. E a população de desempregados hoje sofre as consequências da maldade que os socialistas fizeram com a nação brasileira. Aumentar o tamanho do estado significa ter como consequência, o aumento das exigências tributárias aos contribuintes, pois o estado nada produz e vive, de forma direta, dependente dos impostos que nós somos obrigados a pagar.

Quando Adam Smith, ainda no século XVIII, apresentou ao mundo o conceito de “mão invisível do mercado”, os defensores do socialismo “surtaram”, pois o Liberalismo, ideologia inversa ao Socialismo, iria “obrigar” o sistema a reduzir o tamanho da máquina estatal, a definir a propriedade privada como forma de proporcionar meios de desenvolvimento às famílias, dar liberdade de comércio a todos os que decidissem por empreender, e diversas outras liberdades reprovadas pelo sistema socialista.

Não se pode negar a importância de algumas reinvidicações sociais que o Socialismo tem como base, a valorização feminina, o ativismo, a participação social, a valorização ao trabalhador, etc. Mas só isso não proporciona desenvolvimento a uma nação, na verdade foi nessa falta que o sistema preconizado por Karl Marx falhou. Os recursos que deveriam ser utilizados para o desenvolvimento do Brasil, por exemplo, foram desviados e torrados em campanhas eleitorais, enviados a outros países socialistas e usados para proveitos pessoais dos líderes partidários na nação. Essa é a marca principal e contrária à polis grega antiga, a falta de ética e o excesso de corrupção. O socialismo no papel é “lindo”, infelizmente não se coloca também no papel que a maioria dos líderes desse sistema não tem índole para gerenciar a coisa pública, pois além de não socializar os recursos, ainda utilizam-se deles para proveitos próprios como jatinhos, hotéis de luxo, carros de luxo, suas famílias abastadas, etc.  E o povo? Na miséria sempre.

O maior crime de corrupção do planeta que ocorreu no nosso Brasil dá provas de que faliu o sistema defendido por Marx, Che Guevara, Fidel, Maduro, Lula e companhia. A ética é base fundamental desse sistema, e isso nenhum dos citados demonstraram ter e é por isso que hoje não temos uma (1), sequer uma nação que esteja bem após ter sentido o socialismo como sua base econômica. Adam Smith e o LIBERALISMO, porém, tem conseguido comprovar seu intento, tendo como modelo os mais poderosos e desenvolvidos países do mundo.

Aqui, nós queremos o mesmo!

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Como será viver em um país livre do socialismo e do politicamente correto?

(Foto: iStock)

Por Matheus Pichonelli

Jair Bolsonaro assumiu a Presidência prometendo nos livrar do socialismo e do politicamente correto.

Com o Capitão, missão dada é missão cumprida, e já no minuto seguinte pudemos sentir o wind of change, as asas da liberdade, o novo dia de um novo tempo que começou*.

No supermercado, em vez de filas, controladas no chicote, a entrada estava limpa, aberta a todos, sem distinção ou coitadismo.

Dentro, ficamos, minha família e eu, espantados ao ver que estavam comercializando mais de uma marca de margarina. Era o fim do monopólio das Margarinas Petralhas, a única disponível no mercado em todos esses anos. O atendente, que agora vestia uniformes da rede privada, e não o vermelho obrigatório do governo destituído há dois anos e meio, avisou que logo, logo poderemos adquirir também creme dental. Basta ter dinheiro. Só pode ser um sonho. Nos últimos anos, ficamos tão acostumados com o socialismo e a ditadura do politicamente correto que já não sentíamos os efeitos da opressão. Em menos de 24 horas o Brasil era outro, a começar pelo resultado da Mega Sena, que desta vez distribuiu riqueza e beneficiou mais de trinta brasileiros reais, e não um único felizardo de quem nunca – já reparou? – ouvimos falar.

A liberdade veio como uma lufada de ar num dia quente pela TV. Pudemos assistir, assim, à libertação de todos os humoristas presos, condenados e torturados por infringirem as regras do politicamente correto. Agora terão até programas em horário nobre, a exemplo de pastores e padres cantores que tiraram a mordaça da boca e voltaram, um a um, do exílio midiático.

Com a liberação, o Brasil finalmente está livre da Piroquinha, a mamadeira com bico de pênis que há anos tomou o lugar do Louro José para ensinar posições do

kama sutra a adultos e crianças nos dois únicos canais autorizados pelos bolcheviques: A Rede Vermelha e a Globo Comuna.

 Nesse novo tempo, meu filho, ainda com receio dos velhos cascudos da patrulha, veio me perguntar se poderia me chamar de “pai”, e não mais de patriarca. Com lágrimas nos olhos, dei nele um abraço e prometi: “sim, meu filho. E vou poder também te chamar pelo nome que escolhi”.

No mesmo dia, já com os papeis de pai, mãe e filhos restabelecidos, fomos jantar em uma rede de fast food americana, liberada após anos de domínio das gororobas estatais.

Na entrada, famílias consumiam Big Macs e outras variedades da mesma gordura em paz, sem que nenhum grupelho adolescente com a carteirinha de proteção dos direitos humanos pichasse nossos rostos ou praticasse orgias em cima da nossa mesa. O mundo realmente mudou.

No caminho, percebemos que até as igrejas foram desacorrentadas. A entrada agora é livre e gratuita; os corredores poloneses que se aglomeravam à porta para constranger os fiéis com ovos, farinha e gritos de CAROLA, PORCOS, ABERRAÇÃO HETERONORMATIVA foram mandados para Cuba e para a Venezuela.

Entramos para agradecer e vimos que as imagens de Marx e O Capital foram substituídas por crucifixos e por exemplares da Bíblia, ao menos as que sobreviveram à Grande Queima promovida pelos comunistas em 2003. Escolas e tribunais devem agora seguir o exemplo.

Nossas crianças terão acesso também a outras cantigas de ninar que não a Internacional Socialista. A liberdade, podemos dizer agora, é um DVD da Galinha Pintadinha.

Se tudo der certo, poderemos em breve tomar empréstimos em bancos privados, receber propagandas, comparar vantagens, desvantagens e as taxas de serviço. As transações não são mais proibidas e as instituições não só não são mais monopólio do Estado como esperam divulgar o lucro, e recordes de lucro, ano a ano a partir de agora. Já imaginou?

De tudo o que mais emociona a nossa família é saber que quem viveu esse tempo todo na mamata terá de arregaçar as mangas e trabalhar. Quem passou os últimos 30 anos protegido pelo cargo sem fazer nada, gastando o tempo em polêmicas toscas nas redes sociais, vai ter de mostrar serviço no novo dia do novo tempo que começou. Talvez sujem as mãos de graxa ou de caneta.

O enxugamento do Estado, esperamos todos, deve enxugar também as bolsasmamatas como auxílio-moradia e a rede de assessores que no tempo dos bolcheviques movimentaram fortunas acima do rendimento e atribuíam o dinheiro à compra e venda de carros. A lei valerá para todos.

Livres da ditadura, começamos o ano com esperança de que agora poderemos ter acesso a sites e jornais (que não os oficiais), que o Google seja desbloqueado e que os estrangeiros que moraram esse tempo todo no nosso quarto de casal passem a respeitar a propriedade privada e voltem para suas barracas.

Se não for pedir muito, talvez o brasileiro, cansado de tanta restrição econômica, social e política, possa agora exercer o direito do voto e escolher, quem sabe um dia, os seus governadores, parlamentares, prefeitos e (já pensou?) o presidente.

O nome disso – agora podemos dizer sem risco de censura – é democracia.

É muita mudança para um dia só. Como na música do Alexandre Pires, que também deixou de ser proibida, nem sei o que fazer com essa tal liberdade.

*cuidado, esse texto contém ironia.