No Rio Grande do Norte, 64,3% dos motociclistas com 18 anos ou mais usam capacete sempre que dirigem. A proporção está no mesmo patamar da região Nordeste (68,6%) e menor que a média do Brasil (82,6%).
Os números são da Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estística (PNS/ IBGE).
A pesquisa também constatou que há uma diferença quanto ao uso de capacete em diferentes faixas de rendimento. Dos potiguares com renda de 2 a 3 salários mínimos, 86,6% sempre usam capacete quando dirigem uma moto. Por outro lado, apenas 54,2% dos que possuem renda entre ¼ e meio salário mínimo usam capacete quando pilotam uma moto. Passageiros Na capital do Rio Grande do Norte, em média 90% dos adultos de 18 a 59 anos usam capacete quando estão como passageiros em motos. Entretanto, somente 62% das pessoas de 60 anos ou mais usam o equipamento. Somados todos os grupos de idade, 87,9% dos natalenses com 18 anos ou mais usam capacete na garupa da moto.
A média do Rio Grande do Norte é inferior: 66,3%. Todos os grupos de idade estão estatisticamente no mesmo patamar. A PNS 2019 – volume 5 faz um retrato estrutural do Brasil segmentado em cinco módulos: violências, acidentes, doenças transmissíveis, atividade sexual, e características do trabalho e apoio social. Na próxima semana, um novo comunicado à imprensa deve ser enviado com destaques dos últimos três módulos para o Rio Grande do Norte.