Há tempos que defendo nos meus espaços midiáticos que a relação dos governantes com sindicatos e fornecedores deve ser de intensa negociação e construção de consensos. É assim que deve funcionar a boa política.
É assim que o gestor se mostra democrático e aberto à convivência com o contraditório.
No mundo binário em que estamos inseridos onde “lacrar” vale mais que ponderar e refletir sobre os fatos dizer o óbvio é pregar num deserto de ideias.
Político não é “tudo a mesma coisa”. Isso é frase de quem procura a comodidade de uma pretensa isenção como se subir no muro fosse meritório ou trouxesse um status de estar acima dos que se posicionam.
Vejamos um exemplo bem claro num comparativo entre a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e a governadora Fátima Bezerra (PT).
Rosalba vive às turras com o Sindicato dos Servidores Público Municipais (Sindserpum). Há dois anos não dialoga com as categorias e, de quebra, agiu para sufocar a entidade financeiramente.
Resultado: desgaste e manchetes negativas.
A governadora Fátima Bezerra (PT) faz diferente. Tem dialogado com as categorias e até mesmo quando dá uma escorregada como fez com os policiais civis teve a capacidade de corrigir os rumos e sentar para dialogar e fechar um acordo. Mesmo com a classe empresarial cuja a falta de afinidade ideológica é notória ela soube recuar quando criticada pelo decreto que suspendia o pagamento dos atrasados com os fornecedores.
Resultado: a paralisação de ontem durou poucas horas e o governo se poupou de um desgaste. Com os fornecedores, o governo mostrou que sabe ouvir e respeita os diferentes.
Claro que a história de vida e as ideologias de ambas influencia nestas posturas.
Rosalba é uma representante das elites oligárquicas do Estado. Fátima vem das camadas populares e fez seu nome no movimento sindical.
Político não é “tudo a mesma coisa”.
É muito fácil pra Fátima Bezerra, na qualidade de petista, lidar com os sindicatos. Vamos o exemplo mais clássico: o SINTE, o sindicato mais forte do RN, que fazia uma greve por 10 centavos não constante no contracheque, hj, vive de mãos dadas com o governo, por motivos óbvios.
Pra não passar incólume, amigo, cada acordo que Fátima fecha com uma categoria, a corda se tora em outra. É o famoso lençol curto. Basta a gente lembrar do acordo com os policiais que foi movido à humilhação de milhares de servidores que recebiam até 3,5 mil reais e foram escanteados. Teve até uma ESTÓRIA inventada pra acalmar: consignados em 15 de julho: SÓ LEMBRANÇA…
Assim é fácil governar
“É muito fácil pra Fátima Bezerra, na qualidade de petista, lidar com os sindicatos. Fátima negocia com os sindicatos na qualidade de governadora. O ódio contra o PT tá bem claro. Sem comentário.
Acho engraçado os publicados do titular.
Huahuahuahuahhiahhauhah
Então pq ela não usa a mesma régua dos 16% para em escala atender os servidores restantes?
Agora é só esperar os petralhas se manifestarem
Como se a governadora tivesse tido qualquer influência no efeito dominó dos 16% para os outros poderes. A regra é clara, o STF que o diga.
Huahuahuahuahhiahhauhah
Bem que eu disse
Huahuahuahuahhiahhauhah
Chegou o momento de dar tchau a Rosalba. Essa bomba destruiu o estado, acaba com a cidade de Mossoró e só quem é privilegiado nos governos dela é a mesma turma do anos 1980.
Não tem mais como aguentar
Rosalba não repassa o dinheiro recolhido dos funcionários aos bancos e empréstimos consignados estão suspensos desde que ela assumiu. Isso chama_se apropriação indepta
.E ninguém fala nada.
Sindicato que se associa a governo não representa os interesses de sua categoria.
Vamos ver daqui por diante o que o sindicato fará pelo povo agora que come na mão do governo.
Manoel, desse tudo. Né mesmo?
Excelente análise do jornalista Bruno Barreto!
Fátima, mesmo em meio a dificílima situação financeira em que encontrou o Estado, tem sensibilidade em relação às demandas das categorias estaduais e, dessa feita, é completamente aberta ao diálogo.
Já Rosalba, manipulada pelo marido Carlos Augusto, age de forma truculenta e desrespeitosa com relação aos movimentos sindicais que, legitimamente, representa os interesses das categorias dos servidores públicos.
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