O capitão da PM Styvenson Valentim (REDE) nunca foi político e fez fama no Rio Grande do Norte como o agente durão da Lei Seca. O homem chegou a reter a habilitação do então poderoso ministro Henrique Eduardo Alves (MDB).
Após algum tempo resistindo decidiu entrar na política buscando se diferenciar dos demais com um discurso puro e encontrou abrigo para uma candidatura avulsa na Rede Sustentabilidade que garante esse direito em seus estatutos.
Styvenson caminha para ser um fenômeno nestas eleições. Está liderando as pesquisas desde o momento em que teve o nome incluído pelos institutos. Tem um desempenho em ascensão contínua na corrida ao Senado.
Desde a última quinta-feira surgem informações nos bastidores dando conta de uma eventual manobra para retirar a postulação dele.
Tudo muito estranho.
Um partido minúsculo com a Rede deveria estar empolgado com a chance de eleger um senador. Mas parece que a legenda busca problemas para a maior vitória de sua curta história no Rio Grande do Norte.
Há 48 horas os rumores ganham força. Ontem Marcos Dantas, respeitado jornalista do Seridó, publicou que a coronel Margarida será retirada da segunda suplência do capitão.
Se quisesse abafar a história a Rede já teria publicado uma nota oficial desmentindo tudo, mas parece que o partido decidiu esticar a corda desse noticiário.
A quem interessa retirar Styvenson do páreo pela via do próprio partido? Se querem que ele declare apoios aos seus candidatos que fizessem o acordo antes da filiação dele.
Tudo muito estranho, repito.
A política “sebosa” deu bom dia ao capitão.