Entre os anos de 2013 e 2018, período do governos Rosalba Ciarlini e Robinson Faria, a fome voltou a crescer no Rio Grande do Norte. É o que aponta estudo “Análise da Segurança Alimentar no Brasil”, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgado pelo IBGE. Os dados foram coletados entre os anos de 2017 e 2018.
O levantamento mostra um crescimento de 2,5% da fome no Estado entre os anos de 2013 e 2018.
Em 2013 existiam 53 mil domicílios em situação de insegurança alimentar, o que equivalia a 5,1% da população total do Estado. Em 2018 esse número chegou a 81 mil, o que corresponde a 7,6% dos domicílios potiguares. Estima-se que ao menos 282 mil potiguares esteja em situação de insegurança alimentar grave.
Esses dados colocam o Rio Grande do Norte como o terceiro Estado nordestino em pior situação de insegurança alimentar, ficando atrás do Maranhão (12,3%) e Alagoas (7,7%). A média do Brasil (4,6%) é inferior à média do Nordeste (7,1%) no que diz respeito à insegurança alimentar grave. A região Norte destaca-se, nessa perspectiva, com a maior proporção de domicílios com esse problema (10,2%), e o Amazonas é a unidade da federação com maior índice: 14,2%.
Outro dado do POF é que 59% dos potiguares atingiram o grau de insegurança alimentar moderada, o que equivale a cerca de 2 milhões de pessoas.