Ocupação de leitos se mantém superior a 90% em Natal e Mossoró

Percentual de ocupação de leitos mostra a situação dramática enfrentada pelo RN (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

A taxa de ocupação dos leitos críticos exclusivos para o tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus continua elevada, ultrapassando os 90% nas duas regionais que concentram o maior número de casos confirmados de Covid-19 do Rio Grande do Norte.

Na Região Metropolitana, 98,2% dos leitos estavam ocupados às 11h31 desta terça-feira, 9, segundo dados do RegulaRN. No Hospital da Polícia Militar, Hospital de Campanha de Natal, Hospital Luiz Antonio, Hospital Giselda Trigueiro, Hospital Municipal de Natal e Hospital Rio Grande, todos os leitos em funcionamento estavam ocupados. Apenas o Hospital de Campanha de Parnamirim estava com seus dois leitos de UCI vagos.

Na região Oeste, a média de ocupação de Mossoró e Pau dos Ferros, era de 89,1%. Observando a situação de cada regional individualmente, no entanto, Mossoró tinha ocupação de 92,5%, com 100% dos leitos do Hospital São Luiz ocupados e ocupação de 85% dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia. Em Pau dos Ferros, 66,7% dos leitos do Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade contavam com internamentos.

Na região do Seridó, 66,7% dos leitos do Hospital Regional Telecila Fontes de Freitas estavam ocupados.

A taxa de ocupação tem se mantido elevada mesmo com a abertura de leitos, mostrando o aumento da demanda.

Na fila de espera por regulação, 125 pacientes atendidos em unidades dos municípios aguardavam para serem transferidos para os hospitais de referência, às 11h34. Do total de pacientes que aguardam a regulação, 53 esperam por leitos críticos, sendo três classificados como ‘prioridade 1’, 50 classificados como ‘prioridade 2’; 68 pacientes considerados ‘prioridade 3’ e quatro considerados ‘prioridade 4’ também aguardavam pela transferência.

O tempo médio de classificação dos pacientes era de 16 minutos, já a média de tempo da regulação estava em 32 horas e 51 minutos e o tempo médio de transferência em 10 horas e 55 minutos.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto