Por que Rosalba precisa calar minha voz?

Os jagunços cibernéticos da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) estão sempre de olho nos meus passos. Não possuem argumentos para rebater o que escrevo sobre a gestão pífia da divindade deles. No máximo escrevem “tome Rosa”, “Rosa neles” e outras frases de efeito.

Isso quando não fazem a comparação patética com a governadora Fátima Bezerra (PT) usando cobranças que não passam de um mero fetiche que sempre que tenho saco desminto com links.

Desconfio que no fundo eles e os seus líderes gostariam contar comigo ao lado deles. O amor reprimido vira ódio.

Não tenho nada pessoal contra a prefeita. Tanto que ela nunca teve condições de me processar porque simplesmente não há brechas. Minhas críticas são sempre no campo administrativo e político. As denúncias que faço são fundamentadas com imagens e documentos e nunca usadas de forma leviana.

Fiscalizaram minha vida pessoal e profissional. Sabem que gosto de beber, mas isso é besteira. Quase todo mundo bebe. Não pega.

Fiquem à vontade para fiscalizar minha vida. Quem se dispõe a ser uma pessoa pública sabe que isso faz parte.

No campo profissional existe um verdadeiro fetiche do rosalbismo com o fato de eu ser servidor concursado da UERN. Já se tentou de todas as formas encontrar algum desvio sobre minha assiduidade no trabalho. Nunca encontraram nem encontrarão. Já conseguiram me prejudicar de outra forma. Não irão além disso.

Em outras funções que exerci tentaram me calar, mas não conseguiram. Saí pela porta da frente e por decisão minha.

Mas por que existe esse interesse todo em me silenciar, desmoralizar e tirar minha credibilidade? Simples. Sou um jornalista de posições firmes e que dá a cara para bater. Tenho boa memória, pesquiso e gosto de fazer matérias trabalhosas, daquelas que expõe as vísceras das gestões.

Quando Rosalba colocou a irmã para trabalhar numa função pública sem nomeação para driblar acusações de nepotismo fomos nós quem trouxemos o assunto à tona. Mas foi com fotos e documentos.

Quando Rosalba dizia que pagava salários rigorosamente em dia fomos nós quem primeiro alertamos ao povo de Mossoró que isso era mentira.

Aos poucos vamos ajudando Mossoró a perceber que Rosalba governou a cidade no boom dos royalties do petróleo sem deixar um legado para que a cidade sobrevivesse à saída Petrobras. Muita gente tem essa percepção a partir da tecla que batemos há alguns anos.

Sempre fui uma pedra no sapato do rosalbismo. Alguns aderiram a ela e continuei no mesmo lugar mesmo sabendo que esse pessoal não tem limites morais.

No final de 2017 ofertaram uma publicidade. Creio que tenham testado para ver se me calaria. Duas horas após eu fazer uma crítica recebi um e-mail da agência dizendo para eu retirar o banner do Blog. Não restavam dúvidas do real interesse em anunciar conosco.

Entendo a ira deles. Meu Blog, modéstia à parte, é um dos mais acessados do Rio Grande do Norte dentro do segmento político. Não sou um mero publicador de relises. É conteúdo próprio, matérias investigativas e análises críticas. Não sou perfeito, muito pelo contrário. Tenho minhas falhas. Mas covardia não está entre as minhas desvirtudes.

A prefeita sabe que em 2020 tem um acerto de contas com a história e que essa eleição é decisiva para seu futuro político. A oposição pode perder, ela não. É tudo ou nada.

Daí a necessidade de acusar a minha esposa de ser laranja de um cargo que ela está qualificada para assumir.

Aponto o dedo para Rosalba porque sei quem é cada um dos militantes dela, inclusive os interesses individuais e qual a relação deles com o poder público.

Neste caso que envolve meu nome não tiveram nem o cuidado de disfarçar usando alguém mais distante do primeiro escalão.

Provas? Para quê? O interesse não era trazer uma verdade à tona, mas apenas me desmoralizar por meio de uma articulada máquina de destruir reputações em que pouco importa saber se minha esposa cumpre suas funções ou não.

Para atingir esse fim uma amizade de décadas ou uma simples relação cordial não tem o menor valor. Vale tudo para sair de outubro vitoriosa e para isso é fundamental calar um de seus principais críticos.

Recebi muito apoio de amigos e familiares. Uns pediram para eu tomar cuidado, outros temem que o próximo ataque seja contra meu filho. Teve um que perguntou se teria troco. Respondi que vai ter jornalismo.

A prefeita e seus jagunços podem seguir compartilhando os ataques e até forjar outros porque estou calejado. A minha esposa está tirando de letra essa história com a certeza de que não está cometendo nenhum crime.

Esse tipo de canalhice serve para inflamar os rosalbistas, mas não desmente nenhuma denúncia ou crítica que faço.

Por isso, que repito:

VAI TER JORNALISMO.

Nota do Blog: com este texto de minha parte o assunto está encerrado.

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