Reitora terá que saber lidar com a falta de respaldo político

Após ficar em terceiro lugar Ludimilla virou reitora por obra de Bolsonaro (Foto: reprodução)

A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira assumiu prometendo dentre outras coisas diálogo.

Até aqui ela não tem passado no teste democrático. Primeiro disse “quem quiser que saia” em uma live entre o fim das eleições e a nomeação dela para o cargo. Depois ela acusou a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Ana Flávia Oliveira de formação de quadrilha por causa de um áudio bravateiro que viralizou nas redes sociais.

Ludimilla ainda tem mantido o hábito de impedir comentários em suas postagens nas redes sociais.

Para piorar ela está com déficit de credibilidade porque lutou intensamente nos bastidores de Brasília para que o presidente Jair Bolsonaro nomeasse o primeiro colocado da eleição para reitor da UFERSA. Mas ao ficar em terceiro lugar ela aceitou de bom grado o cargo.

Ludimilla vai ter que arrumar muito jogo de cintura político para lidar com a falta de legitimidade interna. Ela foi rejeitada nas urnas e se não calçar as sandálias da humildade vai ter que apelar sempre para a força.

Os próximos quatro anos prometem ser bem agitados na UFERSA.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto