O jornal O Estado de S. Paulo publicou matéria sobre a crise nos estados e o Rio Grande do Norte aparece como protagonista por ser o dono do maior rombo nas contas públicas.
Segundo a reportagem, que se arvora de ter solicitado uma consultoria especialista em contas públicas Raul Velloso, o Rio Grande do Norte nos tempos de Rosalba Ciarlini tinha superávit de R$ 4 bilhões acumulados em quatro anos. Nos três primeiros anos de Robinson Faria (PSD) são R$ 2,8 bilhões.
Na reportagem, o secretário estadual de planejamento Gustavo Nogueira culpou o déficit previdenciário. De fato, o problema existe. O Rio Grande do Norte precisava de 4 ativos para um inativo. Hoje a paridade é de uma para um. A previdência fica insustentável assim e tende a piorar.
A saída seria desenvolver o Estado para aumentar as receitas. Isso não acontece por causa de nossa classe política vocacionada a assuntos menores.
Mas um número que é fatal para Robinson: o aumento dos repasses aos poderes. Ele chegou a dizer que barrou a escalada dos poderes.
O Portal Agora RN trouxe uma reportagem que vai na jugular do discurso do Governo Robinson: o aumento dos duodécimos chegou a ser de 110% nos últimos oito anos e isso inclui a gestão dele.
Está muito clara que a tentativa de jogar a conta nas costas dos servidores não se conecta com a condição de causa exclusiva para os problemas do Rio Grande do Norte.
Abaixo o crescimento dos repasses aos poderes publicados pelo Agora RN: