A fúria arrecadadora da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) segue em marcha célere. Comparando o primeiro semestre de 2017 com o mesmo período de 2018 as receitas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) subiram 86,27%.
Ano passado a arrecadação entre janeiro e junho foi de R$ 5.612.985,39. Este ano no mesmo período foi de R$ 8.044.652,63.
O curioso nisso tudo é que esse avanço na arrecadação do tributo é fruto de um planejamento realizado na gestão de Francisco José Junior (PSD) que investiu num trabalho de georreferenciamento dentre outros identificando os terrenos onde foram construídos imóveis.
No entanto, o pecado de Rosalba foi desfazer a estratégia inicial do antecessor que planejava um aumento escalonado do IPTU em até dez anos em alguns casos. A prefeita preferiu impor o aumento de uma só vez gerando um prejuízo ao contribuinte.
Houve casos que o IPTU subiu 600%. Resultado: a inadimplência subiu 64,65% em 2017 segundo noticiou o jornalista Carlos Santos em março deste ano.
A saída da chefe do executivo municipal para conter a inadimplência foi aprovar na Câmara Municipal um projeto que autoriza o município a fichar os inadimplentes do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e no Serasa.
O esforço para fazer a arrecadação subir não traz os resultados esperados pelo contribuinte. Os 86,27% arrecadados a mais no primeiro semestre não se converteram em 86,27% de melhoria na qualidade nos serviços de limpeza urbana, calçamento de vias e infraestrutura. São constantes as reclamações da população em programas de rádio e redes sociais.