O PSB tem um bom tempo de TV e somente isso a oferecer a eventuais aliados. De resto, a agremiação é um peso político.
Do ponto de vista moral, o deputado estadual Ricardo Motta está enrolado com a Operação Candeeiro a ponto de ficar proibido de pôr os pés na Assembleia Legislativa por seis meses. Em relação a questão eleitoral o PSB acrescenta quase nada. Mais se beneficia que contribui atrapalhando quem já está acomodado nas coligações.
O partido tem três caminhos:
- Aliar-se ao PT. No entanto, a base petista resiste a aliança sob o argumento que o deputado federal Rafale Motta (PSB) apoiou o impeachment de Dilma Rousseff. Líderes petistas consultados pelo Blog informam que só uma improvável intervenção nacional formalizaria a aliança;
- Fechar com Robinson Faria. Este é considerado o caminho mais viável e menos complicado para as reeleições de Rafael e Ricardo. O acordo está em discussão. Há menos resistência nesse grupo que no PT.
- Apoiar Carlos Eduardo Alves. O problema reside na falta de esteiras nos partidos comandados pelas famílias tradicionais do Estado.
O PSB tem três caminhos e na teoria nenhum é favorável ao partido que está muito enfraquecido.