O DIREITO DE IR E VIR, REALMENTE É PARA TODOS?

Paulo Frutuoso Machado

A Constituição Brasileira de 1988 garante a todo cidadão, o direito de ir e vir. Também a mesma, nos diz que: todos somos iguais perante a lei. Mas será que esses artigos da maior lei do nosso pais são realmente cumpridos?

O ser humano distingue-se dos outros animais pelo fato de haver muitas diferenças entre seus semelhantes. Infelizmente muitas pessoas tem mobilidade reduzida. Umas são deficientes, outros idosos, sem falar das gestantes, que durante a gravidez fica com dificuldade de locomoção. Para esses cidadãos se locomover é preciso. Tem uma coisa que muitos falaram, mais será que sabemos o que se necessita para tem acessibilidade? É impossível existir acessibilidade se não tivemos uma sociedade sensibilizada. Que cada um se coloque no lugar do outro! Por exemplos: podemos ajudar essas pessoas com pequenas atitudes, tais como: não estacionar em frente às rampas, nem nas vagas preferenciais, dotar nossas calçadas de rampas, com acesso às ruas como também às calçadas vizinhas.

Não adianta esperar somete pelo poder púbico, temos que fazer nossa parte, só assim teremos um mundo melhor. Nos últimos dias a prefeitura de Mossoró, que tem obrigação de promover e fiscalizar o cumprimento da lei de acessibilidade e o direito de igualdade a todos, está querendo tirar os ambulantes das calçadas para melhorar a mobilidade urbana. Mas será que o município tem condições morais para isto fazer? Termos na nossa cidade alguns pontos de vendas (calçadas) que mesmo com os comerciantes, tem espaço para todo e qualquer cidadão passar. Porém, infelizmente, temos prédios municipais aos quais os cadeirantes não têm acesso. É assim que se garante o direito de ir e vim a todos? Se todos somos iguais, por que os cadeirantes não podem pegar qualquer ônibus? Só teremos uma cidade acessível, quando a acessibilidade começar por quem tem o dever de cobrar.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto