Autonomia financeira é ideia predominante para UERN entre candidatos ao Governo

Nos últimos quatro anos muito se discutiu a respeito da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Ideias mirabolantes, como privatizar a instituição que detém 89% de seus alunos oriundos de escolas públicas, apareceram.

Na hora da campanha ninguém quis arriscar algo mais polêmico com exceção do candidato Brenno Queiroga (SD). Quem se propôs a falar da UERN no plano de governo em sua maioria defendeu a autonomia financeira que há anos é prometida e nunca sai do papel.

O candidato Brenno Queiroga considera a UERN um custo pesado para o Estado e defende a redução dos serviços. “Deste modo, mediante a necessidade de aprimoramento e maior eficiência no uso dos escassos recursos disponíveis, iremos propor, em consonância com as diretrizes do GOVERNAR, uma revisão dos procedimentos e processos das unidades da Universidade para concretizar uma redução e/ou otimização dos custos, proporcionando uma melhoria viável para a Universidade e, consequentemente para a Administração Pública”, diz o plano.

Já Carlos Eduardo Alves (PDT) vai para a proposta de autonomia financeira e interiorização do ensino superior. “Priorizar e efetivar uma política (médio e longo prazos) para institucionalizar a autonomia financeira da UERN: para além da autonomia administrativa, acadêmica e científica em vigor, é indispensável sua autonomia financeira para viabilizar o Projeto de Desenvolvimento Institucional dessa Universidade. Desenvolver estudos para qualificar e otimizar o projeto de interiorização da UERN, de maneira sustentável, apoiada nas novas tecnologias e na colaboração com as demais IES do RN e do país”, declarou.

Dário Barbosa (PSTU) defende “o livre acesso à universidade, com ampliação dos investimentos na UERN, e sua total autonomia pedagógica e administrativa”.

 

 

 

Fátima Bezerra (PT) vai na linha da autonomia administrativa e ampliação dos serviços para a UERN com parcerias com a administração estadual. “Garantir a autonomia financeira-administrativa da UERN, mediante aprofundamento do diálogo com os diversos segmentos da Universidade. Priorizar a participação da UERN em projetos desenvolvidos pelas secretarias estaduais, incluindo sua participação na organização de concursos públicos estaduais, na formação inicial e continuada de professores; na capacitação docente em parceria com nossos programas de mestrado e doutorado”, informa o plano.

O candidato Freitas Junior (REDE) fala em “estimular cursos de licenciatura e da área de saúde na UERN”.

 

 

 

Além da autonomia financeira, o governador Robinson Faria (PSD) sugere ampliar a oferta de ensino à distância.

 

 

 

 

Carlos Alberto Medeiros (PSOL) não fala em autonomia financeira no plano de governo, mas reforça o interesse em ampliar os serviços da UERN e na realização de parcerias. “A UERN terá que cumprir um papel estratégico na consolidação das políticas públicas de Estado, sendo ela a responsável pela qualificação do quadro efetivo e comissionado de servidores do RN, seja de modo presencial ou virtual”, diz o plano de governo.

 

 

Heró Bezerra (PRTB) não apresentou propostas para a UERN.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto