O jornalista Cassiano Arruda noticiou em sua coluna na Tribuna do Norte que a Petrobras está de saída do Rio Grande do Norte. Em agosto do próximo ano o escritório dela no Estado será fechado.
É a crônica de uma saída anunciada.
Ontem a estatal vendeu os campos de Ponta do Mel e Redonda. Outros serão vendidos.
A classe política assiste em silêncio o desmonte a Petrobras no Rio Grande do Norte. Há quem aplauda, inclusive. O que está vindo via iniciativa privada é um paliativo comparado ao que já tivemos.
Há quem argumente que isso seria inevitável, talvez sim. O que me incomoda é assistir essa derrocada sem ver a nossa classe política levantar voz, sem reação.
Para ser justo, o senador Jean Paul Prates (PT) é um dos poucos que se levanta contra. Se outros reagiram eu não vi.
A ficha caiu para o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) Amaro Sales que redigiu artigo afirmando que o Estado não aceita a saída da Petrobras.
Outras entidades precisam reagir e se juntar ao Sindpetro, único organismo que denuncia esse processo que vem desde o governo Dilma Rousseff.
O estrago está feito e o sofrido elefante aceita bovinamente.