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A bancada federal do Rio Grande do Norte reagiu de forma negativa ao polêmico pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na noite de ontem na TV aberta.
A senadora Zenaide Maia (PROS) classificou a fala de Bolsonaro como irresponsável e contrária as orientações das autoridades de saúde. “Foi irresponsável. Contrariou todas as autoridades de saúde do mundo, a Organização Mundial de Saúde, e também o próprio Ministério da Saúde do Brasil. Contrariou o que diz a ciência, os virologistas”, disse em nota.
No Twitter, a deputada federal Natália Bonavides (PT) disse que o presidente quer condenar os brasileiros à morte.
Cada vez que Bolsonaro abre a boca, condena mais brasileiros à morte. Que pronunciamento IRRESPONSÁVEL!
— Natália Bonavides (@natbonavides) March 24, 2020
Na mesma rede social, o deputado federal Rafael Motta (PSB) prestou solidariedade ao ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta.
Minha solidariedade ao ministro da Saúde, @lhmandetta, que tem no próprio Planalto o maior opositor ao seu trabalho. Cinco minutos sobre o que não fazer para sobreviver ao coronavírus. Não recomendo essa perda de tempo.
— Rafael Motta (@RafaelMottaRN) March 25, 2020
Para o senador Jean Paul Prates (PT), o presidente perdeu a chance de unir os brasileiros num momento difícil para o país.
Ao invés de unir os brasileiros, o presidente da República, mais uma vez, volta a criticar a mídia, menospreza a pandemia e provoca o caos no país. É UM TOTAL DESGOVERNO! #coronavirus #pronunciamento
— Jean Paul Prates (@jeanpaulprates) March 25, 2020
Já o deputado federal General Girão (PSL) que se recupera de problemas de saúde e teve exame positivo para Covid-19, endossou as palavras do presidente.
Devemos refletir sobre uma pergunta: O BRASIL DEVE PARAR? Foi sobre isso que nosso Presid Bolsonaro se expressou. Esse tratamento de choque, inicial, pode durar quanto tempo? Separar os Grupos de Risco deve ser um ato permanente, até o controle do vírus. Os demais, vamos produzir
— 🇧🇷🇧🇷🇧🇷General Girão Monteiro (@GeneralGirao) March 25, 2020
O senador Styvenson Valentim (PODE) e os deputados federais Walter Alves (MDB), Beto Rosado (PP), João Maia (PL), Benes Leocádio (Republicanos) e Fábio Faria (PSD) não comentaram o assunto.