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A tentativa dos empresários Tião Couto e Jorge do Rosário de entrar para a política foi válida pela coragem demonstrada em 2016 quando entraram e conseguiram fazer frente ao rosalbismo.
Mas infelizmente a dupla parou nisso.
Nas eleições de 2018 a estratégia correta seria formar uma dobradinha federal/estadual e ocupar espaços na política. Tião abriu mão de ser candidato a deputado federal e meses depois topou ser vice de Robinson Faria naufragando politicamente com o então governador, um dos mais rejeitados do país.
O erro estratégico não só custou a eleição de Jorge para Assembleia Legislativa como enfraqueceu o grupo para 2020.
Jorge era a bola da vez para a Prefeitura de Mossoró. Não decolou nas pesquisas e terminou abraçando o rosalbismo ainda que a contragosto de Tião que se manteve distante do pleito.
Acabou marcado como o vice da primeira derrotada de Rosalba Ciarlini na capital do Oeste. De forma cruel, alguns militantes atribuem a Jorge a fama de “pé frio”.
Mas Rosalba não perdeu por ter escolhido um bom quadro para vice, mas por ter uma gestão mal avaliada.
Já a dupla Tião/Jorge pecou por mais uma vez não ter entendido o cenário eleitoral.
Inteligência empresarial, não é garantia de sucesso político.