A Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNS/ IBGE) como anda os cuidados dos potiguares em relação ao uso do cinto de segurança em veículos automotivos.
O uso do equipamento de segurança foi analisado em dois cenários: o uso nos bancos da frente (motorista e passageiro), e o uso no banco traseiro. Nota-se que as pessoas mais jovens e de menor escolaridade tendem a ser menos prudentes quanto ao uso do equipamento, e que o uso do cinto de segurança é mais negligenciado pelos passageiros no banco traseiro.
Entre os potiguares, aproximadamente 79% “sempre utilizam” o cinto de segurança no banco da frente. Já o uso do cinto de segurança no banco de trás é mais raro, sendo realizado rigorosamente apenas por cerca de 58% da população do estado. As pessoas com idade entre 18 e 29 anos são as menos rigorosas quanto ao uso do cinto de segurança no Rio Grande do Norte.
Enquanto a taxa de pessoas nas faixas etárias acima de 40 anos de idade é de aproximadamente 83%, apenas 72% das pessoas com idade entre 18 e 29 anos relataram “sempre usar” o cinto de segurança nos bancos da frente. Foi verificado também que as pessoas com ensino superior completo são mais prudentes quanto ao uso do cinto. Entre elas, 91% sempre utilizam o equipamento de segurança, enquanto apenas 80% ou menos das pessoas sem ensino superior completo o utilizam de maneira rigorosa no estado.
Na capital, chama atenção a diferença existente por sexo quanto ao uso do cinto de segurança no banco de trás. Em Natal, os homens são mais prudentes quanto ao uso do cinto de segurança quando ocupam o banco traseiro do que as mulheres. O índice de uso foi de 63% para eles e de 48% para elas.