O rosalbismo ainda está atordoado com a derrota nas eleições de 15 de novembro de 2020 e dentre os culpados que elege estão setores da imprensa mossoroense, que não se omitiram sobre os desmandos.
Na última sexta-feira, “vazou” nos grupos de WhatsApp uma planilha cuja veracidade equivale a uma nota de três reais. A estratégia era clara: jogar o povo contra a imprensa e gerar um constrangimento entre blogs e sites junto ao Palácio da Resistência e a Agência Art & C.
Os valores claramente inflacionados e gente que sequer tem publicidade da Prefeitura de Mossoró apareceu na lista.
A reação entre os jornalistas foi entre os risos e a revolta. Alguns brincaram dizendo “quero saber onde está o meu dinheiro para ir buscar”, mas outros não acharam a menor graça como Thaísa Galvão:
O Blog existe há 15 anos.
Pode até não ser a maior audiência, mas tem o respeito por não se prestar a publicar o que não existe. Nunca teve espeço para fakenews.
Credibilidade vale mais do que like, curtida, acesso. E disso não abro mão há 15 anos.
Por isso não abro mão de levar a sério o assunto que se jogou nas redes como brincadeira.
Brincadeira é expor uma agência séria como a Art&C, que sempre prestou serviço como agência licitada às gestões do rosalbismo.
Porque os valores que não batem – quanto mais raiva do veículo maior o percentual de superfaturamento – acabam expondo a agência, que intermedeia a divulgação oficial da Prefeitura de Mossoró com os veículos.
A indignação de Thaísa é compreensível. Por mais que a planilha de tão absurda soe engraçado ela esconde por trás uma estratégia muito clara: jogar a população contra a imprensa. O rosalbismo nunca deixou de investir na imprensa quando esteve no poder e agora age como se não tivesse feito isso e pior: tenta criminalizar algo que é legal e uma obrigação de qualquer gestão que é prestar contas ao povo.
O rosalbismo ainda não aprendeu a fazer oposição.