As conversas do PT potiguar com PDT e MDB (leia-se oligarquia Alves) estão avançando. Trata-se dos principais representantes da direita não bolsonarista no Rio Grande do Norte.
Fechando a aliança a governadora Fátima Bezerra (PT) deixa a oposição praticamente confinada ao bolsonarismo potiguar.
Ficaria faltando avançar entendimentos com o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) para completar a manobra política.
Além do ex-senador José Agripino (DEM), um outro representante da direita não bolsonarista, mas que além de ter ficado bastante ausente do debate público na atual quadra histórica não tem diálogo aberto com a petista.
Assim sendo a oposição ficaria limitada ao bolsonarismo representado pelo Solidariedade do deputado estadual Kelps Lima (SD) e aos ministros Fábio Faria (PSD) e Rogério Marinho (PL). Além, claro, das figuras mais radicalizadas como o deputado federal General Girão (PSL) e o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC).
Com Bolsonaro rejeitado por mais de 60% dos potiguares e Lula liderando as preferências presidenciais com folga aqui no Rio Grande do Norte a vida de Fátima ficaria mais facilitada caso as costuras políticas avancem.