Rogério e Fábio Dantas colam no impopular Bolsonaro por motivos diferentes

O ex-ministro Rogério Marinho (PL) está apostando tudo na fidelização do voto bolsonarista para vencer a eleição para o Senado. Para isso, ele cola a imagem no presidente Jair Bolsonaro (PL) mesmo sabendo que ele é desaprovado por 60% dos potiguares.

Por que isso?

Simples. Rogério sabe do déficit de apelo popular que tem e do peso das reformas trabalhista e da previdência onde pôs as digitais.

Como o eleitor bolsonarista não liga para isso e segue a orientação do líder sem questionar vai de Rogério.

No tabuleiro ele meche as peças para que o lulismo, majoritário no RN, se divida entre o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e o deputado federal Rafael Motta (PSB).

É estratégia para vencer.

Na outra ponta do palanque Fábio Dantas (SD) tropeça nas intenções de voto e a estratégia de se colocar acima da polarização não deu certo. Ele amarga um terceiro lugar constrangedor para a estrutura política e midiática que possui.

Styvenson Valentim (PODE) abriu vantagem na segunda colocação, diga-se de passagem.

Fábio abraçou o bolsonarismo para evitar um vexame e quem sabe cavar uma vaguinha no segundo turno.

Rogério quer vencer apostando na divisão da esquerda numa eleição de maioria simples. Fábio quer somente não passar vergonha.

Há chances que os dois morram (eleitoralmente) abraçados no dia 2 de outubro.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto