Benes acusa imprensa de mentir para justificar voto que atrasou tornar pedofilia crime tipificado no código penal

Benes tenta culpar a imprensa pelo voto que deu (Foto: repodução)

O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) usou as redes sociais para acusar a imprensa de mentir ao noticiar que ele, General Girão (PL), João Maia (PL) e Carla Dickson (União Brasil) votaram contra a urgência da apreciação do Projeto de Lei que tipifica a pedofilia como crime hediondo.

Em nota ele afirma que foi votada a inversão da pauta.

Confira a nota:

É mentira a informação publicada pela imprensa que votei contra urgência de projeto que inclui pedofilia como crime hediondo.

Não foi pautado votação de requerimento de urgência e nem apreciação, em plenário, do PL 1776/15. O que aconteceu foi a tentativa de inversão de pauta, apresentada pela bancada do PT, o que prejudicaria a votação da Medida Provisória 1127/22 que tinha que ser avaliada sob pena de caducar.

O PL 1776/15 que classifica a pedofilia como um crime hediondo terá meu voto FAVORÁVEL quando for pautado em plenário. Defendo que crimes de estupro e pedofilia, sejam duramente punidos, com a aprovação de leis ainda mais severas, sem progressão de regime.

Nota do Blog: o deputado se apega a uma nomenclatura para mentir. Requerimento de urgência ou inversão da pauta dá no mesmo no sentido de que foi perdida a chance de votar o projeto que torna pedofilia crime hediondo. A imprensa não mentiu. Quem está mentido é o deputado que não tratou o assunto com a urgência necessária porque o presidente Jair Bolsonaro (PL) está na berlinda por causa do caso “pintou um clima”.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto