A Universidade Federal Rural do Semi-Árido marcou presença na Reunião Ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES). O retorno à entidade que representa os dirigentes das instituições federais de ensino superior foi solicitado pela reitora, professora Ludmilla Oliveira, após liberação do Conselho Universitário da UFERSA e foi acatado por unanimidade pelo Conselho Gestor da Associação.
Segundo a comunicação da UFERSA, a universidade retorna à ANDIFES tendo como um dos pleitos a defesa da eleição para escolha dos novos dirigentes das universidades, pondo um fim à listra tríplice. “Lista não é fila, nem consulta é eleição”, argumenta a professora Ludimilla Oliveira.
O curioso da nova posição adotada pela Reitora da Ufersa é que sua eleição, em 2020, se deu exatamente graças à lista tríplice. Ludmilla obteve 18,33% dos votos na eleição ficando atrás dos professores Rodrigo Codes, o mais votado, com 35,55% dos votos; e Jean Berg, o segundo, com 24,84%. Nomeada por Bolsonaro, a Reitora segue tendo que conviver com a impopularidade e rejeição por parte dos segmentos acadêmicos.
Saída do ANDIFES – Em agosto de 2021, sob a justificativa de não serem “aceitos e acolhidos” na Andifes por serem defensores do Governo Federal, desligaram-se da associação a reitoria da Ufersa e os reitores da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
De acordo com o novo estatuto da ANDIFES, as instituições que desejam fazer parte da Associação precisam contar com aprovação prévia de seus Conselhos Universitários.
Além da UFERSA, voltaram a integrar a ANDIFES as Universidades Federais do Vale do Jequitinhonha, do Ceará e de Itajubá.