O prefeito Allyson Bezerra (União) enfrenta um foco de rebelião na própria base na Câmara Municipal de Mossoró. É que alguns vereadores estão insatisfeitos com os movimentos que visam minar os espaços que ocupam na gestão municipal.
Se já não bastassem as dificuldades na liberação de emendas para OnGs e órgãos públicos, pessoas ligadas ao prefeito tem trabalhado nos bastidores para minar os espaços dos vereadores para ajudar os favoritos de Allyson que hoje se encontram sem mandato.
São três nomes que Allyson quer ver na Câmara: João Marcelo, Vladimir Cabelo de Nego e Leonardo Martins, que é primo dele.
Nomes como Felipe e Samara, assessores de extrema confiança do prefeito, têm atuado junto a cargos comissionados para que eles saiam da órbita dos atuais vereadores governistas e passem a apoiar os preferidos de Allyson.
Outra estratégia usada é o convencimento para que pré-candidatos de menor expressão retirem os nomes das nominatas para que sejam formados chapões no PSD, União e Solidariedade, partidos da órbita de Allyson, esvaziando qualquer estratégia de vereadores aliados em formar nominata independente do Palácio da Resistência.
Tudo isso tem irritado vereadores aliados neste início de janela partidária. O assunto tem sido tratado de forma discreta dada a fragilidade política dos edis governistas.
