O relatório da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da Universidade Federal Rural do Semiárido (Sutic/Ufersa) descartou qualquer dano ao processo eleitoral ao averiguar denúncia de que houve matrículas de alunos tornados a votar durante o processo eleitoral da instituição no dia 4 de abril.
A denúncia encaminhada pela reitora não reeleita Ludmilla Oliveira teve descarte da possibilidade de dano. Segundo consta foram feitas seis matrículas todas devidamente autorizadas e ainda que fossem ilegais teria impacto insignificante no processo eleitoral.
Tendo em vista os dados levantados, pode-se responder aos quesitos levantados anteriormente. Para o quesito “Houve a ocorrências de outras matrículas durante a janela de execução da votação?”, a resposta é SIM, houve um total de 6 matrículas, realizadas por 4 servidores da UFERSA com permissões para tal. Para o quesito “Há impacto significativo de uma ou mais matrículas ou situações similares, supondo que todos votaram?”, a resposta é que NÃO, o impacto é ínfimo, de aproximadamente 0,005 pontos por matrícula/voto na diferença entre o argumento normalizado dos candidatos e não interfere nos resultados na votação. Impactos somente seriam percebidos com centenas de matrículas no dia e com todos os votos decorrentes destas indo para apenas uma das chapas”, explicou.
A denúncia foi usada pela reitora derrotada no dia 4 para adiar a reunião do Conselho Universitário (Consuni) que vai homologar a ordem da lista tríplice de onde o presidente Lula vai escolher o próximo reitor da Ufersa.