Numa semana o senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, ataca de forma desavergonhada a proposta de redução da jornada de trabalho no Brasil sem o menor constrangimento em ficar ao lado dos patrões e contra os trabalhadores.
Na outra semana, a que termina hoje, ele manda a democracia brasileira para as calendas gregas em nome da defesa do bolsonarismo após a Polícia Federal indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de estado.
Sem dar a menor importância à democracia a ponto de naturalizar um vale tudo que previa matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Com fala mansa, Rogério Marinho é capaz de dizer as maiores atrocidades e ainda posar de moderado. Mas num mundo em que as pessoas querem qualidade de vida e com o golpismo bolsonarista revelado está impossível o senador segurar a máscara.
Restará tampar o rosto de vergonha do que foi dito nas duas últimas semanas quando se apresentar ao eleitor para disputar o Governo do Rio Grande do Norte em 2026.