Reajuste do piso dos professores vira problema comum a Fátima, Paulinho e Allyson

Gestões de Fátima e Paulinho já discutiram com os professores. Allyson está em silêncio (Fotomontagem: Blog do Barreto)

A Portaria MEC nº 77, de 29 de janeiro de 2025, definiu em 6,27% o reajuste do Piso Nacional dos Professores. Nenhum deles pode receber menos de R$ 4.867,77.

Pauta justa e necessidade de lutar pelo cumprimento de um direito.

Mas para os gestores se trata de um prenúncio de crises com greves e desgaste pelo atraso do início do ano letivo. Cada um a seu modo sofre com níveis diferentes de pressão.

A governadora Fátima Bezerra (PT) ostenta um histórico de 95% de reajuste do piso da categoria desde que assumiu o mandato em 2019. Mas por ser uma defensora do piso na época de parlamentar e pelo passado de líder sindical a cobrança sobre ela é redobrada.

Qualquer dificuldade em negociar já resulta em muita pressão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sintern).

Em Natal, o Sintern também saiu sem data para o cumprimento da lei do piso na primeira tentativa de negociação com o secretário de educação Aldo Fernandes. Na capital a defasagem do piso na gestão de Álvaro Dias (Republicanos) é de 60%. Apesar da falta de garantias da gestão municipal, os dirigentes do Sintern avaliaram a reunião como positiva.

Posição bem mais amena do que em relação ao Governo do Estado.

Em Mossoró, cabe ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) fazer a negociação com a gestão. Até aqui o prefeito Allyson Bezerra (UB) ignorou o tema e levou a categoria a aprovar uma paralisação de advertência.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto