Fracasso da privatização da indústria do Petróleo no RN é mais uma promessa fracassada da direita

Foto: reprodução

Durante dos anos 2000 e 2010, a direita potiguar jurou que a saída da Petrobras traria um salto de desenvolvimento para o Rio Grande do Norte com geração de empregos e receitas com a iniciativa privada tomando conta da indústria do petróleo.

Assim como a reforma trabalhista, esta é mais uma tese fracassada da direita.

Na última quinta-feira, o SINDIPETRO-RN divulgou o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, publicado nesta terça-feira, 2, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A produção no RN caiu 10,7% num comparativo entre outubro e setembro. Para piorar os 35.309 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) representam a pior produção mensal em 34 anos.

A ANP já havia determinado a interdição de 109 instalações operadas pela Brava Energia no estado.

A mudança ocorrida no governo de Jair Bolsonaro (PL) com apoio de nomes como Rogério Marinho (PL), João Maia (PP), Fábio Faria (PP) e Beto Rosado (PP) se configurou em uma tragédia para a economia do Rio Grande do Norte.

Segundo dados da FIERN, a cadeia petrolífera ainda responde por 60% do PIB industrial e 12,3% do PIB geral do Rio Grande do Norte.

Sem contar o peso em impostos e royalties, sobretudo, para os municípios.

Não foi falta de aviso.